Combate às Manchas de Óleo no Mar

10:39

A Marinha do Brasil (MB) vem atuando desde o início do aparecimento das manchas no litoral nordestino, no dia 2 de setembro, com ações de monitoramento e redução de danos.

Esse trabalho tem sido feito por meio de inspeções ao longo do litoral da Região, divulgação de Aviso aos Navegantes (solicitando a informação tempestiva da identificação de poluição hídrica por navios em trânsito nas Águas Jurisdicionais Brasileiras - AJB), realização de Patrulhas Navais, com ênfase nas áreas Marítimas, e monitoramento dos navios que passaram pelas AJB.

Para elucidação dessa grave ocorrência, a Diretoria de Portos e Costas conduz um Inquérito Administrativo. Nesse processo, são analisados os dados do tráfego marítimo na área, as informações de patrulha de navios e aeronaves da MB, simulações computacionais sobre as influências de corrente no Atlântico Sul e análise dos perfis químicos dos resíduos coletados. Após uma triagem das informações do tráfego mercante na região de interesse, a Marinha notificou 30 navios-tanque, de 10 diferentes bandeiras, a prestarem esclarecimentos.

A Marinha mantém contato com autoridades competentes dos países dessas bandeiras, com a Organização Marítima Internacional e com a Polícia Federal, visando elucidar os fatos. Todas as ações são coordenadas com o IBAMA, ICMBio, Polícia Federal, ANP, Petrobras, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Universidades Federais, demais órgãos estaduais e municipais.

Com relação ao efetivo e meios empregados, a Marinha mobilizou 48 Organizações Militares, com emprego de 1.583 militares, sete navios, uma aeronave, além de embarcações e viaturas pertencentes às diversas Capitanias dos Portos, Delegacias e Agências. Em conjunto, o IBAMA atua com 74 servidores, 10 viaturas, 1 avião e 2 helicópteros. A Petrobras, que participa há mais de um mês no apoio aos esforços para limpeza das praias atingidas, coletou mais de 200 toneladas de resíduos oleosos (mistura de óleo e areia), mobilizando cerca de 1700 agentes ambientais e mais de 50 empregados.

Sobre o monitoramento da nossa costa, a Marinha do Brasil realiza, rotineiramente, Patrulhas e Inspeções Navais com os seus navios nas Águas Jurisdicionais Brasileiras, consolidando a sua contribuição na fiscalização marítima, atuando de forma preventiva e repressiva, inspecionando e implementando as leis, os regulamentos, os tratados, as convenções e os atos internacionais ratificados por nosso país. Além da Patrulha Naval, a MB realiza o patrulhamento contra delitos transfronteiriços e ambientais, cooperando com os órgãos competentes. Adicionalmente, temos navios e helicópteros de prontidão nas sedes dos Distritos Navais, que podem ser acionados a qualquer momento para o cumprimento dessas tarefas. Assim como grupos de operações especiais, com capacidade de serem rapidamente deslocados para qualquer localidade do território nacional.

Além disso, a Marinha, por meio do Centro Integrado de Segurança Marítima (CISMAR), participa de diversos grupos de trabalho internacionais que acompanham o tráfego marítimo, além de manter contato com diversos organismos internacionais na troca de informações de inteligência. Todas essas ações buscam defender nossas Águas Juridicionais das chamadas “novas ameaças” ao tráfego marítimo, como pirataria, terrorismo, acidentes ambientais, controle de epidemias e doenças infecto contagiosas, imigração e pesca ilegais.

Reforçamos o empenho da Marinha do Brasil em apurar as causas do aparecimento de manchas de óleo no litoral do Nordeste e mitigar os efeitos desses vazamentos, trabalhando diuturnamente.

        MAR LIMPO É VIDA!


Fonte: Marinha do Brasil

Participação da Marinha do Brasil no Incidente de Poluição Ambiental no Litoral do Nordeste do Brasil

17:01

A Marinha do Brasil tem consciência de sua responsabilidade e da importância da sua contribuição. A instituição está integrada ao Grupo de Acompanhamento e Avaliação, ora estabelecido no Comando do 2º Distrito Naval, somando esforços com o IBAMA, ANP e a Defesa Civil,  desempenhando as atribuições de Coordenador Operacional, por intermédio do Comando de Operações Navais.



Em 18 de outubro, após um dia intenso de muito trabalho, conseguimos recuperar importantes praias turísticas do litoral pernambucano, minimizando os danos ao meio-ambiente. Agentes do IBAMA, ICMBio, PETROBRAS, dos estados e municípios, voluntários, marinheiros e fuzileiros navais integraram-se no esforço de limpeza de praias nos litorais da Bahia, Alagoas e Pernambuco, desde o alvorecer até depois do pôr do Sol. O esforço coordenado desses órgãos, a despeito das dificuldades, e a ação de voluntários já recuperaram a maioria das praias, coletando mais 525 toneladas de resíduos, os quais precisarão ser adequadamente destinados, conforme a orientação técnica da Autoridade Ambiental.

Paralela e simultaneamente à coordenação e execução das ações de resposta, a Autoridade Marítima brasileira também trabalha para elucidação dessa grave ocorrência, mobilizando seus especialistas na Diretoria de Portos e Costas, no Centro Integrado de Segurança Marítima, no Centro de Hidrografia da Marinha e no Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira. A investigação em andamento também conta com imprescindível colaboração de universidades, centros de pesquisa, Polícia Federal, além de instituições estrangeiras, como a Organização Marítima Internacional, a Guarda Costeira dos EUA, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica do Departamento de Comércio dos EUA, dentre outras. Apesar de toda a complexidade que caracteriza esses terríveis incidentes – verdadeira agressão criminosa ao País, a Marinha está inteiramente comprometida com a elucidação dos fatos.

No momento, em todo o litoral brasileiro, registra-se apenas a região de Cabo de Santo Agostinho-PE com resíduos de óleo, com ações de resposta em andamento.  Pelo desconhecimento da origem do incidente, não se pode determinar por quanto tempo ainda persistirão as ocorrências de manchas no litoral do Nordeste, apesar de todo o esforço desenvolvido nesse sentido. Por isso, é fundamental que as equipes mobilizadas permaneçam alertas, para a pronta atuação.

A Marinha do Brasil e seus integrantes seguem firmes no propósito de cumprir suas obrigações e conscientes da importância de sua contribuição para a sociedade brasileira.

Fonte: Marinha do Brasil





Praticagem do RJ evita acidente com navio-tanque em Angra dos Reis

12:03



A Praticagem do Rio de Janeiro evitou um acidente com um navio-tanque carregado com 290.000 toneladas de óleo cru no terminal aquaviário da Petrobras – Almirante Maximiano da Fonseca (Tebig), na Baía de Ilha Grande, em Angra dos Reis. A manobra de emergência ocorreu na manhã de domingo (13/10).

A desatracação do navio-tanque NEW MEDAL foi marcada para as 5h30m. Com destino ao Porto de Ningbo, na China, o petroleiro é um VLCC (Very Large Crude Carrier) de bandeira de Hong Kong – com 330m de comprimento, 60,04m de boca e 20,20m de calado.

Pouco depois do início da sua desatracação com o auxílio de rebocadores, a embarcação teve uma falha da máquina, o que obrigou o Prático a realizar uma manobra de emergência para afastá-la o máximo do terminal e, em seguida, fazê-la parar com o uso da âncora e dos rebocadores.

Até as 11h30m, o navio continuava sem condições de reiniciar o funcionamento da máquina e o Prático conseguiu mantê-lo na posição, aguardando uma decisão da Capitania dos Portos do Estado do Rio de Janeiro sobre um possível reboque para fora da Baía de Ilha Grande ou espera pelo restabelecimento da máquina para a navegação de saída.

No entanto, diante do risco da situação, o Prático foi obrigado a suspender a âncora e movimentar o navio a reboque para uma posição mais segura, ainda mais afastada do Tebig. Como a distância do terminal era muito pequena, não havia espaço para o petroleiro girar livremente sem o risco de uma colisão.

Após seis horas a bordo coordenando a ação dos rebocadores para manter a embarcação na posição segura, o Prático foi substituído, em função da legislação. Com o restabelecimento da máquina, finalmente, o NEW MEDAL foi autorizado a sair – com o apoio dos rebocadores – para fundeio fora da Baía, onde seria inspecionado.

Fonte: CONAPRA

Praticagem de SP presta homenagem ao seu ex-Assessor Executivo e a Práticos que deixaram a ativa

11:52

A Praticagem de São Paulo prestou uma homenagem a quatro Práticos que encerraram suas carreiras após mais de 40 anos de atividade. O evento, na noite de 30 de agosto, também prestou uma homenagem especial ao Comandante Marcos Jorge Matusevicius, ex-Assessor Executivo da Praticagem que faleceu este ano.

Despediram-se da ativa, com os respectivos tempos de serviço, os Práticos: Carlos Eloy Cardoso Filho, ex-Diretor-Presidente do Conapra (52 anos de atividade); Carlos Hermann Guilherme Martins (44 anos); Gilson Soares (44 anos); e Pedro Phólio (51 anos).

– Difícil parar, mas é importante respeitar os limites. Se houvesse um aparelho que me levasse da lancha ao passadiço, eu trabalharia até os 100 anos – disse Gilson Soares, aos 80 anos. – Brinco que estou a ver navios, mas é importante sair na hora certa – endossou Pedro Phólio, de 82 anos.

A esposa Lina e os filhos Marcos e Lina receberam a homenagem a Matusevicius. Carinhosamente chamado de Matu, ele era muito querido por todos e trabalhou 14 anos como Assessor Executivo, tendo sempre a melhor decisão para cada caso.

Em auditório lotado, a festa foi comandada pelo Presidente da Praticagem de SP e Conselheiro Técnico do Conapra, Prático Souza Filho, que substituiu, no começo do ano, Nilson Ferreira – responsável, em 2017 e 2018, por iniciar a preparação da Praticagem para a chegada dos navios de grande porte, entre outras ações.

O evento contou com a apresentação da orquestra do projeto Música transformando vidas (Promuvi), composta por deficientes visuais. Estiveram presentes diretores, colegas de profissão e familiares. A solenidade terminou com um coquetel de confraternização.

Fonte: Conapra







Marinha conclui o processo de união das seções do Submarino “Humaitá”

12:31

Submarino “Humaitá” é o segundo a ser construído pelo PROSUB
 
A Marinha do Brasil concluiu, na tarde de hoje (11), uma importante etapa da construção do Submarino “Humaitá” (SBR-2), o segundo dos quatro previstos no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). Em cerimônia realizada no Complexo Naval de Itaguaí (RJ), houve a união das cinco seções que integram o submarino.
 
O evento contou com a presença do Presidente da República, Jair Bolsonaro; do Ministro da Defesa, Fernando Azevedo; do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior; do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar, Antonio Carlos Moretti Bermudez; do Comandante Militar do Leste, General de Exército Júlio Cesar de Arruda; do Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel; e do Diretor Presidente da Itaguaí Construções Navais, André Portallis.
  
O Comandante da Marinha afirmou em seu discurso que o cumprimento dessa etapa do PROSUB é motivo de honra para a Força Naval. “A integração final das seções do ‘Humaitá’, além de efetivar uma operação de elevada sofisticação tecnológica, reitera o êxito de um complexo processo de absorção de tecnologia e conhecimento de valor estratégico”, afirmou. O Almirante Ilques também ratificou a relevância do submarino para a indústria de Defesa nacional. “O submarino ‘Humaitá’ possui a seção de tubos de torpedos integralmente fabricada no País - fato inédito na nossa história de construção de submarinos”, disse.
 
O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, destacou que o PROSUB permitiu a transferência de tecnologia em diversas áreas e enfatizou a relevância do programa para o Brasil. “É importante destacar que o PROSUB não se limita à construção de submarinos, mas transcende esse escopo contemplando a construção de um complexo industrial e de apoio com estaleiros, uma base naval e uma unidade de fabricação de estruturas metálicas, o que já vem trazendo grande desenvolvimento socioeconômico ao município de Itaguaí, ao estado do Rio de Janeiro e ao nosso País”, declarou.
 
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Presidente da República dá início à junção das seções
 
Após acionar a alavanca que deu início à união das seções, o Presidente Jair Bolsonaro destacou o fato de o “Humaitá” ter sido construído no Brasil. “Hoje não seria muito dizermos ‘dê ao povo brasileiro meios e liberdade que ele elevará o Brasil’. A prova material disso está aqui à minha frente [o submarino] – trabalho do povo brasileiro, do mais gabaritado engenheiro ao mais humilde trabalhador”, afirmou.
 
Sobre o PROSUB
O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) prevê a construção de cinco submarinos – quatro de propulsão elétrica e um, de nuclear. O primeiro, “Riachuelo”, foi lançado ao mar no final de 2018 e está em fase de testes.

Fonte: Marinha do Brasil

47ª Regata a Vela do CIAGA da Marinha do Brasil

19:13

 Mais de cem barcos em diferentes classes participaram, neste sábado, da tradicional Regata a Vela do CIAGA da Marinha do Brasil, em sua 47ª edição. Organizado pelo Grêmio de Vela e Remo da EFOMM, o evento teve entre os parceiros a Praticagem do Brasil, que também apoiou a reforma da embarcação Orion Conapra, cujos atletas competiram na classe BRA-RGS. A largada foi nas proximidades do Clube Naval Charitas, em Niterói.

 Fonte: Conapra



Campanha da IMPA vai até 14 de outubro. Brasil tem participação ativa.

10:02


De 1º a 14 de outubro, Práticos do mundo inteiro podem contribuir com a campanha anual de segurança da Associação Internacional de Práticos Marítimos (IMPA), uma pesquisa mundial sobre o estado dos arranjos de embarque e desembarque das embarcações.
Os Práticos brasileiros têm a facilidade de participar por meio do aplicativo No Rumo Certo, já que, nesse caso, o relatório para a IMPA será enviado pelo Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), com base nas informações preenchidas no app após cada faina de Praticagem.
Na campanha de 2018, mais de 70% dos relatórios foram transmitidos pelo Conapra a partir dessa ferramenta. A Praticagem do Brasil respondeu por 24,16% das contribuições no mundo e por 81% na América do Sul, mostrando todo o seu engajamento com tema fundamental para a segurança das operações de transferência.
A outra opção de encaminhamento de relatórios, durante o período, é por meio do link http://survey.impahq.org, acessado em qualquer dispositivo usando o e-mail do Prático como login e a palavra “ladder” como senha. É preciso enviar um relatório para cada arranjo utilizado, e não apenas para os que apresentarem problemas. Se forem utilizados arranjos diferentes para embarque e desembarque, são necessários dois relatórios.
Caso o Prático só possa enviar o relatório após regresso em terra, ele pode adotar o formulário base para pesquisa para fazer as anotações e depois transmiti-las via internet, o que pode ser feito por ele mesmo ou pelo pessoal nas atalaias, em colaboração. Da mesma forma, o preenchimento de dados via aplicativo também pode ter o apoio das estações de Praticagem.
– A Praticagem brasileira precisa continuar contribuindo de forma proporcional à sua participação na atividade marítima mundial. Temos índices de eficiência e segurança nos mesmos patamares das nações mais desenvolvidas e há muitos anos mantemos um representante como Vice-Presidente da IMPA – destaca o Diretor Técnico do Conapra, Porthos Lima, que considera fundamental envolver os operadores das estações de Praticagem e os tripulantes das lanchas na campanha. – Eles poderão, eventualmente, relembrar os Práticos da necessidade de envio das informações, inclusive auxiliando com observações que eles mesmos tenham feito.
A passagem do Prático da lancha para o navio é o momento mais perigoso para a atividade. Além da dificuldade imposta por ondas e ventos, um em cada oito arranjos no mundo traz irregularidades, segundo a última pesquisa da IMPA. Escada de quebra-peito e escada de quebra-peito combinada com escada de portaló são os principais meios de embarque e desembarque e devem estar conservadas e instaladas em acordo com a Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS).