Documento enviado à Comissão rebate a fórmula de cálculo da CNAP, que desconsidera as diferenças entre os portos brasileiros, a infraestrutura e os investimentos feitos pelas entidades de praticagem.

12:17


Confirma ainda que redução do preço não será repassada ao frete e só vai beneficiar os armadores internacionais.

A Praticagem de São Paulo encaminhou nesta quinta-feira, dia 30, à Comissão Nacional de Assuntos da Praticagem (CNAP), documento em que contesta a regulação do preço da atividade imposta pela CNAP e submetida à consulta pública.


A entidade entende que a metodologia usada está contaminada pela ilegalidade, pelo claro favorecimento a uma as partes envolvidas (os armadores) e pela falta de transparência e publicidade. Estranha ainda que, embora tenha recebido reiterados convites, a Comissão não visitou nenhuma zona de praticagem no Brasil, baseando sua “fórmula mágica” em uma “cesta de portos” dos Estados Unidos. Não levou em conta as dimensões do Brasil e as especificidades de cada zona portuária. 



Em entrevista coletiva à imprensa, Paulo Sérgio Barbosa, presidente da Praticagem de São Paulo, disse que ainda há tempo para a CNAP repensar e recomeçar um processo efetivamente técnico e isento. “Estamos, como sempre estivemos, abertos ao diálogo”.
Se adotado, o tabelamento da CNAP irá reduzir de 60% a 87% o faturamento do serviço. Isto acarretará inevitavelmente a queda da qualidade e eficiência e a elevação dos riscos inerentes à salvaguarda da vida humana, à segurança da navegação e à proteção do meio ambiente. Além disso, representa um sério risco de inviabilizar o funcionamento das diversas sociedades de praticagem, que “têm compromissos e investimentos pautados pela receita sob a qual se estruturaram”, podendo levá-las à insolvência.
A redução da receita refletirá ainda na queda de arrecadação dos governos federal, estaduais e municipais. As praticagens, que hoje são responsáveis por 12.000 empregos diretos e indiretos, terão de passar por uma readequação que levará ao desemprego de milhares de chefes de família .


Preços 
Segundo exposto por Barbosa, a FGV já determinou que o preço da praticagem representa 0,18% das despesas dos exportadores e importadores e representantes dos usuários dos Portos do Rio de Janeiro entendem que a redução proposta pela CNAP só irá beneficiar os armadores internacionais, que não repassarão os descontos ao seu cliente, o dono da carga. O documento da Praticagem de São Paulo ressalta que estudos elaborados em 2013 pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, tendo como base dados oficiais do próprio Governo Federal, deixam absolutamente transparente a pequena influência dos valores do serviço de praticagem nos custos portuários.
“Esses dados atestam o poder dominante dos armadores internacionais ao demonstrar que, entre 2009 e 2013, enquanto os custos portuários variaram apenas 27% (em US$), os fretes marítimos tiveram aumento de 82% (em US$). Interessante notar, também, que, enquanto os custos portuários tiveram a variação média no período de 27%, a Praticagem, especificamente, foi um dos que tiveram menor variação, apenas 22,6%”.
O documento ressalta que “as notícias veiculadas pela mídia, de que os preços de praticagem no Brasil estariam entre os mais caros do mundo e que representariam um pesado óbice para o comércio exterior brasileiro são absolutamente falsas, provavelmente inoculadas pelas grandes empresas de navegação estrangeiras interessadas em desestruturar o serviço de praticagem brasileiro e submetê-lo ao seu controle”.
Para a Praticagem de São Paulo, a independência funcional, sem vínculos de subordinação a empresas de navegação ou a interesses outros que não a segurança da navegação com certeza é a causa real dos ataques que são desferidos contra o serviço de praticagem. “Grupos estrangeiros de perfil invasivo que atuam sem a devida autorização oficial não aceitam que profissionais brasileiros qualificados e independentes, sob a fiscalização da Autoridade Marítima Brasileira, façam cumprir rigorosamente as normas de segurança, em detrimento de eventuais lucros que poderiam ser gerados pela quebra dessas mesmas normas”, afirma. “Os práticos, muitas vezes, têm de contrariar interesses comerciais e econômicos, na defesa da segurança do porto, das pessoas e do meio-ambiente, enfim, em defes a da comunidade a que servem.”
Barbosa lembra que esse processo de dominação da praticagem foi iniciado pelo ex-senador Demóstenes Torres, que apresentou projeto no sentido de se eliminar todas as exigências para a formação e seleção dos práticos, que são realizadas pela Autoridade Maritíma. “Parece que o processo de desmonte das praticagens, que tantos malefícios trará ao País, está se completando com a atuação da CNAP”, adverte o presidente da Praticagem de São Paulo. “Espero que o bom-senso prevaleça e a metodologia imposta pela CNAP seja revista com base na realidade brasileira e em aspectos efetivamente técnico-marítimos”, conclui Paulo Barbosa.

Oportunidade de trabalhar na construção do primeiro submarino nuclear brasileiro

16:33


 Amazul abre concurso para contratar técnicos de

 Projetos Navais e outros profissionais



São Paulo – 24/1/2014 – Estão abertas até o dia 23 de fevereiro de 2014 as inscrições do concurso público para a seleção de 280 profissionais para a Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul) – empresa pública vinculada ao Ministério da Defesa.
Do total das vagas, distribuídas em dois editais, 44 são para candidatos que possuam o nível fundamental e 236 para o médio/técnico. Os aprovados serão contratados sob o regime jurídico celetista. Os salários variam entre R$ 1.300,00 e R$ 2.868,00, de acordo com os cargos.

        No primeiro edital são oferecidas 234 vagas (sendo 26 para nível fundamental e 208 para médio/técnico) para os postos de: técnico de eletricidade/eletrotécnica; técnico de mecatrônica; técnico de mecânica; técnico de qualidade; inspetor de soldagem; técnico de química/alimentação; técnico de operação de processos; técnico de radioproteção; técnico de segurança do trabalho; técnico de edificações; técnico de eletrônica/instrumentação; técnico de cerâmica/metalurgia; técnico operador de reator nuclear; técnico operador de subestação; desenhista projetista de instrumentação e controle; desenhista projetista mecânico; desenhista projetista de arquitetura naval; desenhista projetista de eletricidade; técnico de informática; técnico de enfermagem do trabalho; assistente administrativo; operador de equipamentos móveis; almoxarife; técnico de planejamento e controle; e técnico industrial - estruturas e técnico de contabilidade.
No segundo, são ofertadas 46 vagas (18 vagas de nível fundamental e 28 de médio/técnico). Os postos são para bombeiro; bombeiro - motorista; técnico industrial – estruturas; técnico de operação de processos; técnico desenhista; técnico operador de Maq. CNC – Torno; e desenhista projetista de eletricidade.
As inscrições para o concurso devem ser feitas até as 23h59 do dia 23 de fevereiro, exclusivamente pela internet, no endereço eletrônico do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (www.ibfc.org.br), onde o candidato também pode obter o boleto bancário. No ato da inscrição, o candidato deve optar entre as cidades do Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Sorocaba (SP) para realização das provas, além de escolher o local das vagas disponíveis para o exercício do cargo.A previsão é que as provas sejam realizadas no dia 23 de março. Todos os candidatos serão submetidos a provas de Língua Portuguesa e de Matemática e, dependendo do cargo disputado, de Língua Inglesa e Conhecimentos Gerais.

Confira o video  https://vimeo.com/album/2467450/video/70045661

SUBMARINO DE PROPULSÃO NUCLEAR E A SOBERANIA

 por Vice-Almirante Liseo Zampronio

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A empresa
A Amazul tem como objetivos a promoção, o desenvolvimento, a transferência e a manutenção de tecnologias sensíveis às atividades do Programa Nuclear Brasileiro (PNB) e do Programa Nuclear da Marinha (PNM). Foi criada também para viabilizar a construção do primeiro submarino nuclear brasileiro, tecnologia imprescindível para que o Brasil exerça a soberania plena sobre as águas jurisdicionais brasileiras, nossa Amazônia Azul.
       
Contato:
Amazul – Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A.
Comunicação e Responsabilidade Social
Charles Magno Medeiros
Tel.: (11) 3815-4791 – (11) 9 8222-6895
Email: charles.magno@amazul.mar.mil.br
Edital do concurso: www.ibfc.org.br

Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha promove Seminário

17:30

Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul - SisGAAz
Empresas e consórcios interessados devem entregar propostas até julho deste ano


No próximo dia 17 de janeiro, a Marinha do Brasil, por meio da Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha (DGePEM), promove um seminário aberto à imprensa para divulgação do Pedido de Proposta do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz). O evento será realizado a partir das 10h, na Escola de Guerra Naval (Av. Pasteur, 480, Urca, Rio de Janeiro). Após sua apresentação, o Diretor da DGePEM, Vice-Almirante Antonio Carlos Frade Carneiro, falará com a imprensa durante entrevista coletiva, a partir das 11h45.

O evento será marcado pela apresentação do Programa SisGAAz para as empresas e consórcios que poderão participar do processo de seleção, cujas propostas devem ser apresentadas até julho deste ano.


https://www.mar.mil.br/
menu_v/amazonia_azul
/amazonia_azul.htm
Uma comissão designada pela Marinha do Brasil avaliará as propostas. A implementação do SisGAAz está programada para ocorrer em quatro módulos seqüenciais – a estimativa é que o programa seja implementado em  10 anos.

Sobre o SisGAAz
O SisGAAz foi concebido  para garantir que a  riqueza existente nos mares do Brasil seja devidamente protegida. Dessa forma, o projeto tem por objetivo monitorar e controlar a imensa área conhecida como Amazônia Azul. O espaço corresponde a 4,5 milhões de quilômetros quadrados, que se estende até 350 milhas náuticas (648 km) da sua costa, e 200 milhas náuticas em torno de suas ilhas oceânicas, representando cerca de metade da área territorial do País.

Serviço:
Divulgação do Pedido de Propostas do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul – SisGAAz
Data: 17 de janeiro de 2014, às 10h
Local: Escola de Guerra Naval (Av. Pasteur, 480, Urca, Rio de Janeiro)
Credenciamento: a partir das 08h30
Coletiva de Imprensa: às 11h45, após o seminário
Fonte: Imprensa Mariinha do Brasil


O Programa Amigos do Mar entrevistou o Almirante Moura Neto - Comandante da Marinha que na época ocupava o cargo de Operações Navais, a Amazônia Azul sempre foi a grande preocupação da Marinha do Brasil acesse esse link : http://amigosdomar.com.br/videos_amazoniaazul.html