Força de Submarinos recebe Autoridade de Coordenação para Assuntos Internacionais da Marinha Nacional Francesa

17:11


 O Comando da Força de Submarinos recebeu, no dia 30 de novembro, a visita da Autoridade de Coordenação para os Assuntos Internacionais da Marinha da França, Contra-Almirante Gilles Boidevezi e comitiva.

Inicialmente, os convidados participaram de uma audiência com o Comandante da Força de Submarinos, Contra-Almirante Alan Guimarães Azevedo. Em seguida, conheceram o Centro de Treinamento Tático, onde fica o Simulador de Periscópio (SimPer), e o Treinador de Imersão, empregados nos adestramentos de ataque e manobra a bordo de um submarino. Por fim, ocorreram visitas às instalações do Centro Hiperbárico e ao Grupamento de Mergulhadores de Combate.

Ao término da programação na Força de Submarinos, os convidados se deslocaram para visita ao Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão.
Fonte: Marinha do Brasil





Praticagem da Barra do Pará é premiada em programa de segurança da navegação

16:26



A Praticagem da Barra do Pará foi premiada na cerimônia de encerramento do “Programa de Segurança da Navegação na Amazônia – 2018”, da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR), em Belém (PA).

O reconhecimento foi pela contribuição no projeto “Educando para evitar o vandalismo”, por difundir ações que proporcionaram uma maior conscientização para preservação da sinalização náutica na região amazônica.

O programa foi lançado, em 2001, para que a Capitania melhor atendesse suas tarefas básicas previstas na Lei 9.537: segurança da navegação, salvaguarda da vida humana e prevenção da poluição do meio ambiente hídrico.

A Praticagem da Barra do Pará foi representada pelo Prático Sylvio Paul Fróes, que recebeu das mãos do Comandante do 4º Distrito Naval, Almirante Edervaldo, a premiação. O evento ocorreu na Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), no dia 28 de novembro.

Estiveram presentes o Capitão dos Portos da Amazônia Oriental, Comandante Santiago, autoridades e representantes de empresas de navegação, órgãos federais e estaduais, serviços de Praticagem e sindicatos da área fluvial.

Fonte: Praticagem do Brasil

Navio Oceanográfico “Antares” lança boias de pesquisa na área da “Amazônia Azul”

12:57


Navio Oceanográfico “Antares” e boia de superfície em parceria
com a empresa MessenOcean
 
Como parte das atividades da Comissão Costa NE III (Primavera)/PNBOIA VIII, na última pernada de 4 a 7 de dezembro, o Navio Oceanográfico (NOc) “Antares” lançou uma boia de superfície em parceria com a empresa Messen Ocean na região de Itaóca-ES. O NOc “Antares também realizou um fundeio oceanográfico com boia de subsuperfície em apoio a Universidade Federal do Rio de Janeiro ao sul da região de Cabo Frio-RJ.
 
As boias têm o propósito de contribuir para a coleta de dados oceanográficos e meteorológicos na Amazônia Azul. As informações coletadas contribuem para a segurança da navegação e para enriquecer o Banco Nacional de Dados Oceanográficos (BNDO), repositório de dados para universidades e instituições de pesquisa do país.
 
Equipe do NOc “Antares” e Universidade Federal do Rio de Janeiro envolvida no lançamento da boia de subsuperfície

Fonte: Marinha do Brasil

Para que um submarino , quais os Benefícios tecnológicos ? Marinha batiza e lança ao mar o Submarino Riachuelo, o primeiro do PROSUB

22:35


No dia 14 de dezembro de 2018, a Marinha do Brasil lança ao mar o Submarino “Riachuelo”, o primeiro de uma série de quatro submarinos convencionais e um com propulsão nuclear que estão sendo construídos pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). A cerimônia contará com a presença do Presidente da República.



O marco desta nova fase do PROSUB acontecerá no Complexo Naval de Itaguaí, quando o “Riachuelo” estará pronto para iniciar os testes de porto, nos quais serão avaliadas a estanqueidade, a flutuabilidade e o equilíbrio do navio. Após todos os testes, que durarão cerca de dois anos, incluindo testes de mar, o submarino será finalmente incorporado à Força de Submarinos, subordinada ao Comando-em-Chefe da Esquadra brasileira.

Para que um submarino:

Os submarinos convencionais, com propulsão diesel elétrica, necessitam se posicionar próximo à superfície do mar para aspirar o ar atmosférico em determinados intervalos de tempo. Esse procedimento é necessário para permitir o funcionamento dos motores diesel e renovação do ar ambiente.

A capacidade de se ocultar e surpreender é justamente o que faz do submarino uma grande opção nos conflitos navais. Sem dúvida alguma, o submarino, como elemento surpresa, é uma poderosa arma de guerra. Uma de suas principais tarefas é negar ao inimigo o uso do mar. Portanto, é fundamental para garantir a proteção da Amazônia Azul.
Benefícios tecnológicos
Um dos aspectos mais notáveis do PROSUB diz respeito ao arrasto tecnológico a ser vivido pelo País, em função da transferência de tecnologia, que garantirá ao Brasil a capacidade de projetar, construir, operar e manter seus próprios submarinos convencionais e com propulsão nuclear.
A concretização do programa fortalecerá, ainda, diversos setores industriais nacionais de importância estratégica para o desenvolvimento econômico do País. Priorizando a aquisição de componentes fabricados no Brasil para os submarinos, o PROSUB fomenta o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa, que engloba os setores de eletrônica, mecânica (fina e pesada), eletromecânica, química e da Indústria Naval Brasileira.
A participação das universidades, dos institutos de pesquisas e da indústria nacional na execução das atividades do PROSUB assegura a disseminação do conhecimento no País.
As principais tecnologias envolvidas no PROSUB tem utilização dual, podendo ser usadas em outras áreas da indústria. Merecem destaque: o projeto e construção de uma infraestrutura industrial de construção naval moderna; o complexo projeto do SN-BR, que envolve diversas áreas de engenharia; técnicas modernas de construção naval; desenvolvimento de sistemas de controle integrado; nacionalização de equipamentos e sistemas; desenvolvimento de laboratórios de ensaios e testes para diversas aplicações; projeto e construção de uma planta de propulsão nuclear; integração de sistemas; definição de novas regras para licenciamento nuclear e aprimoramento de processos e ferramentas de gestão de projetos complexos.


Fonte : Marinha do Brasil

Marinheiros, de farda e de coração, sejam felizes! Viva a Marinha! Tudo pela Pátria! - Almirante Leal Ferreira - 13 de dezembro

22:15

 Dia do Marinheiro por Almirante Leal Ferreira - Ordem do Dia

A história pontua certas personalidades cujo caráter, iniciativa, determinação ou virtudes outras se sobressaem perante a coletividade. São homens e mulheres que, ao executarem atos excepcionais, com coragem e bravura, adquirem notoriedade que transcende suas gerações. Há de se destacar, ainda, os princípios morais e éticos de seus comportamentos, bem como a finalidade altruísta de suas ações. Falo dos heróis: seres humanos que nos inspiram, nos encorajam e fazem com que nos entreguemos de corpo e alma a uma nobre causa, tornando-se protagonistas indispensáveis na formação de uma nação.

A Marinha do Brasil, Instituição que se fez presente nos principais acontecimentos do passado e que busca contribuir, com relevância, para o presente e futuro do País, teve a felicidade de contar com um grande líder em suas fileiras, cujos egrégios feitos o alçaram ao patamar de Patrono da Marinha e Herói da Pátria: Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré.

Nascido em 13 de dezembro de 1807, seu pendor natural para o mar surgiu ainda na infância, quando acompanhava seu pai, prático em Rio Grande, nas manobras dos navios. Ingressou na Marinha aos 15 anos, como voluntário, na Esquadra que se apresentava para lutar contra forças portuguesas estacionadas na Bahia, logo após a Independência. Ao longo de sua carreira, com 66 anos e 10 meses de efetivo serviço, teve atuação memorável nas ações militares que sufocaram movimentos de resistência ao processo de libertação do País e de sublevação ao Império recém-criado, como a Balaiada e a Sabinada. Participou de forma marcante nas Guerras da Cisplatina e da Tríplice Aliança. Demonstrou astúcia e perspicácia em diversos episódios a bordo dos navios em que serviu ou comandou, ora executando manobras vitoriosas em combates navais, ora resgatando náufragos vitimados por acidentes de navegação. Ajudou a manter coeso este gigantesco território e, juntamente com outros expoentes da nacionalidade, emprestou qualidades basilares que moldaram a espinha dorsal da sociedade brasileira.

Transformou-se em uma das maiores lideranças do período Imperial, legando exemplos de patriotismo, lealdade e honestidade de propósito. Pautou sua conduta nas virtudes, sem qualquer relaxação. Dizia ele que a honra está acima da vida e de tudo quanto antes existe no mundo, porque a vida se acaba na sepultura, os bens são transitórios, enquanto que a honra a tudo sobrevive. Ser honrado era algo absoluto, inconteste. Em hipótese alguma poderia existir qualquer desvio capaz de manchar seu nome.

E nesta mesma linha de retidão de caráter, seu testamento foi redigido dentro de uma lucidez invejável, no auge de seus 85 anos de vida e sabedoria. Transportá-lo para os dias de hoje não só é pertinente, mas necessário. Heróis formaram a Nação e devemos ouvi-los em qualquer tempo.

Assim ele o inicia: “Não quero, pois, que por minha morte que me prestem honras militares...”. “Que meu corpo seja conduzido em carrocinha de última classe, enterrado em sepultura rasa até poder ser exumado...”. Fica evidente a simplicidade e o desprendimento, ausência de vaidade ou interesse outro que não o de servir ao Brasil, sem esperar algo em troca. Ser um homem honrado era a recompensa eterna por seus feitos.

Continuando disse, “Exijo que não se façam anúncios e nem convites para o enterro de meus restos mortais, que desejo sejam conduzidos de casa ao carro e deste à cova por meus irmãos em Jesus Cristo que hajam obtido o foro de cidadãos pela lei de 13 de maio”. Patente é o sentimento de humanidade que Tamandaré cultivou, reconhecendo o sofrimento daqueles que viveram a época da escravidão e foram libertos pela Lei Áurea. Somos todos brasileiros, iguais em direitos e deveres, partícipes da construção da alma da Nação.

Finalizando pediu, em homenagem à Marinha, sua dileta carreira, que sobre a pedra de sua sepultura se escrevesse: Aqui jaz o Velho Marinheiro. E o tempo se encarregou de realizar o desejo de Tamandaré, fazendo com que repouse, na nossa história, como o maior dos marinheiros brasileiros.

Na data em que o País presta uma justa homenagem ao Velho Marinheiro e aos seus sucessores em tradições, costumes e princípios, cabe ao Comandante da Marinha reconhecer o trabalho honrado e patriótico dos homens e mulheres que labutam, ombro a ombro, nas organizações operativas e de apoio espalhadas pelos mais distantes rincões do território, águas jurisdicionais e missões no exterior.

A sociedade de hoje clama por valores, clama por voltar a crer no futuro. Bons exemplos muitas vezes parecem escassos ou encobertos por um nevoeiro de desilusão, desunião e individualismo. Mas cada um deve buscar fazer a sua parte e dar a sua contribuição, perseguindo um caminho de dignidade que leve a Pátria Amada ao seu lugar de direito.

O caminho passa por reaprendermos com os heróis do passado. Os traços únicos desta Nação nos reportam aos distintos antepassados, que abdicaram de uma vida comum para contribuir na formação de nossa brasilidade e tradições, talvez esquecidas nos dias de hoje. Recorramos a eles para reajustar a proa no rumo traçado no embrião do Brasil, concebido pela busca de uma sociedade livre, próspera e alicerçada no respeito ao próximo.

Voltemos a lembrar Tamandaré, compreendendo que uma alma honrada persiste para sempre. Procuremos proporcionar aos nossos filhos e netos o prazer de poderem contar belas passagens sobre esta geração. O passado bem sedimentado nos trouxe até aqui mas, se errarmos na condução do presente, a história será implacável ao descrever as próximas décadas. Acredito, piamente, que a Marinha, através do exemplo de cada um dos seus 80.000 militares e civis, por meio das nobres tarefas cumpridas por todo País, pode ajudar o Brasil a prosperar. Sejamos atores de peso nesse processo.

Aos agraciados com a Medalha Mérito Tamandaré transmito o reconhecimento da Marinha, desejando que honrem a comenda, usem-na com orgulho e mantenham uma perene admiração pelas coisas do mar. Jamais se esqueçam de que nossas águas foram palco de importantes feitos históricos, cujos desdobramentos vitoriosos nos trouxeram ao pujante Brasil que temos hoje.

Marinheiros, de farda e de coração, sejam felizes!
Viva a Marinha! Tudo pela Pátria!
EDUARDO BACELLAR LEAL FERREIRA
Almirante de Esquadra
Comandante da Marinha

Fonte|: Marinha do Brasil

13 de dezembro - Dia do Marinheiro

17:47







Em 4 de setembro de 1925, o Ministro da Marinha, Almirante Alexandrino Faria de Alencar instituiu 13 de dezembro como o Dia do Marinheiro, homenageando o Almirante Joaquim Marques Lisboa – Marquês de Tamandaré – em sua data natalícia (13/12/1807).
Tamandaré está entre o seleto grupo de brasileiros que contribuiu para resguardar o Brasil da desagregação e para a concórdia e paz do extremo norte ao extremo sul do Brasil.
Além da Guerra de Independência, onde esteve embarcado na Fragata Niterói, participando da perseguição à frota portuguesa que deixava a Bahia, destacou-se na Guerra Cisplatina onde recebeu o seu primeiro comando de navio com 18 anos de idade e, depois, se tornou um herói, participando de vários episódios importantes dessa guerra. No período Regencial, tomou parte ativa na pacificação de várias insurreições. Viveu, portanto, em um período muito importante da consolidação do Estado nacional.
Como Capitão de Mar e Guerra, foi o primeiro Comandante da Fragata a vapor D. Afonso, primeiro navio de guerra de grande porte com propulsão a vapor incorporado pela Marinha do Brasil. Em uma das provas de mar ao largo da cidade inglesa de Liverpool, salvou membros da tripulação e passageiros do navio Ocean Monarch, que levava emigrantes para os Estados Unidos da América. Já no Rio de Janeiro, ainda comandante da D. Afonso, conseguiu rebocar e trazer para dentro da Baía de Guanabara a Nau da Marinha de Portugal Vasco da Gama, que se achava desarvorada fora da barra, em meio a uma tempestade.
Como Almirante, comandou a Força Naval brasileira no Rio da Prata entre os anos de 1864 a 1866. No conflito contra o Paraguai, organizou toda a logística necessária para a manutenção dessa Força, e conduziu o início do bloqueio, estratégia que selou o destino do Paraguai.
Faleceu no Rio de Janeiro, então capital federal da República, em 20 de março de 1897, após uma longa vida dedicada à Marinha do Brasil.
As muitas qualidades e, sobretudo, o caráter do Almirante Tamandaré, comprovado por suas ações, são exemplos, não somente para os bons marinheiros, mas para os brasileiros de todos os tempos; relembrá-las é um exercício de patriotismo e inspiração.
Patrono da Marinha, teve sua exemplar conduta reconhecida pela nação ao ter seu nome inscrito no livro de heróis da pátria.

Fonte: Marinha do Brasil

Bravo Zulu -Dia 14 de dezembro cerimônia de lançamento do Submarino Riachuelo - Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)

15:33


O Brasil tem o mar como uma forte referência em todo o seu desenvolvimento. É nessa área marítima que os brasileiros desenvolvem as atividades pesqueiras, o comércio exterior e a exploração de recursos biológicos e minerais. A imensa riqueza das águas, do leito e do subsolo marinho nesse território justifica seu nome: Amazônia Azul. Saiba mais sobre a Amazônia Azul.



A Amazônia Azul cobre uma área de 3,5 milhões de quilômetros quadrados. Mas o país pleiteia na Organização das Nações Unidas (ONU) a ampliação dessas fronteiras para os limites da Plataforma Continental, o que deve elevar a área marítima para cerca de 4,5 milhões de quilômetros quadrados – o equivalente à metade do território terrestre brasileiro.

Para proteger esse patrimônio natural e garantir a soberania brasileira no mar, a Marinha do Brasil investe na expansão da força naval e no desenvolvimento da indústria da defesa. Parte essencial desse investimento é o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). A Estratégia Nacional de Defesa, lançada em 2008, estabeleceu que o Brasil tivesse "força naval de envergadura", incluindo submarinos com propulsão nuclear. Neste mesmo ano, foi firmado um acordo de transferência de tecnologia entre Brasil e França. O programa viabilizará a produção de quatro submarinos convencionais, que se somarão à frota de cinco submarinos já existentes. E culminará na fabricação do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear.

Os quatro submarinos convencionais brasileiros já começaram a ser construídos e estarão prontos até o final de 2022. O primeiro deles será o Riachuelo (S-40). Depois virão o Humaitá (S-41) em 2020, o Tonelero (S-42) em 2021 e o Angostura (S-43) em 2022. Por fim, a Marinha construirá o primeiro Submarino com Propulsão Nuclear (SN-BR), que será batizado de "Álvaro Alberto", uma homenagem ao Almirante Brasileiro que foi o pioneiro no uso da tecnologia nuclear no País.

Transferência de tecnologia

O acordo entre o Brasil e a França para o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) tem três premissas básicas: transferência de tecnologia, nacionalização de equipamentos e sistemas e capacitação de pessoal. A transferência tecnológica se dá nas áreas de projeto e construção de submarinos e infraestrutura industrial.

A transferência de tecnologia para construção dos submarinos convencionais-S-BR está ocorrendo desde 2010, na cidade de Cherbourg, na França, onde já foram qualificados mais de 250 engenheiros e técnicos da Marinha, NUCLEP e Itaguaí Construções Navais (ICN), de diversos níveis e especialidades. O processo de transferência de tecnologia continua em andamento no Brasil, com as atividades de consultoria técnica durante a realização do projeto de detalhamento da parte modificada do submarino convencional.

Fonte: Marinha do Brasil

Chefes Navais são agraciados em cerimônia no Palácio do Planalto

23:06

Agraciados com a medalha
No dia 17 de outubro, o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior, e o Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante de Esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, foram agraciados com a Medalha Nacional do Mérito Científico, em homenagem às contribuições que deram ao Setor de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Os Almirantes receberam a Comenda do Presidente da República, Michel Temer, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília.  A Ordem Nacional do Mérito Científico, instituída em 1993, é a mais importante condecoração concedida a brasileiros e estrangeiros que se dedicam ao desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil.
De 2010 a 2012, o Almirante Ilques dirigiu a antiga Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha (SeCTM), atual Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), a qual, desde 2016, é Dirigida pelo Almirante Bento.

Fonte: Marinha do Brasil

Marinha comemora o “Dia Nacional da Amazônia Azul” com atividades educativas

22:59

Estudantes participam do cerimonial à Bandeira no
 Comando do 1º Distrito Naval
O Comando do 1º Distrito Naval (Com1ºDN) organizou, nos dias 15 e 16 de novembro, diversas ações para celebrar o “Dia Nacional da Amazônia Azul”. Os militares da Marinha promoveram ações de limpeza e divulgação alusiva à data na Praia da Urca e na Servidão de Passagem da Orla Conde, no Rio de Janeiro- RJ; na Praia do Canto, no Espírito Santo; além da Lagoa da Pampulha, em Minas Gerais e nas Praias da Ilha da Trindade.
No dia 16 de novembro, 60 alunos da Escola Técnica Estadual Adoplho Bloch e do Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro – RJ, participaram do cerimonial à Bandeira na sede do Com1ºDN, e, em seguida, realizaram uma visita guiada no Aquário Marinho do Rio, onde tiveram contato com exposições da Marinha sobre a “Amazônia Azul”, Ilha da Trindade, além de instituições que contribuem para disseminar a importância do mar para o País, como é o caso do Projeto “Tamar”.
A estudante Bianca Vitória, que participou da visita, afirmou ter sido proveitosa a experiência. “Tivemos várias experiências de vivência sobre ambientes marítimos fundamentais para a vida marinha, que consequentemente afetam a nossa vida também e por isso a necessidade de conscientização da preservação”, disse. O evento ainda contou com a participação da Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais, que se apresentou em frente ao AquaRio, na manhã do dia 16.
A Marinha do Brasil criou o termo “Amazônia Azul” para voltar os olhos do Brasil para o mar sob sua jurisdição, por ser fonte de recursos, pelos incalculáveis bens naturais e pela sua biodiversidade. Sancionado pela Lei nº 13.187, de 11 de novembro de 2015, o “Dia da Amazônia Azul” foi escolhido em homenagem à entrada em vigor da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, em 16 de novembro de 1994.
Militar da Marinha durante ação realizada  na Lagoa da Pampulha,
em Belo Horizonte -MG

fonte: Marinha do Brasil

Diretoria de Portos e Costas participa de Seminário promovido pela NOSCA

14:05

Entre os dias 23 e 25 de outubro, a Diretoria de Portos e Costas (DPC), representada pelo seu Superintendente de Meio Ambiente, Contra-Almirante (RM1) Rodolfo Henrique de Saboia, participou do Seminário NOSCA (Norwegian Oil Spill Control Association) 2018. Realizado no Hotel Hilton Copacabana, no Rio de Janeiro, o evento discutiu formas de tornar a resposta a derramamentos de óleo mais eficiente quanto ao custo, bem como utilizar os recursos existentes de maneira eficaz.


Na ocasião, foram abordados temas como: uma visão do futuro do mercado da América Latina, a experiência internacional no compartilhamento de recursos e equipamentos entre empresas e a padronização de estratégias de resposta a descargas de óleo.
No último dia, foi feita uma demonstração prática do lançamento de barreiras de contenção no mar, próximo à barra da Baía de Guanabara.


 Fonte: Marinha do Brasil




Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo realizada primeira operação da Sala de Controle do LABGENE

12:57


No dia 25 de outubro, o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo realizou a primeira operação da Sala de Controle do Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica (LABGENE), com operadores do Centro de Instrução e Adestramento Nuclear de Aramar (CIANA).
 
Operadores do Centro de Instrução e Adestramento Nuclear de Aramar realizam operação da Sala de Controle
 
A sala foi projetada pela empresa brasileira ATECH e foi conectada ao simulador do LABGENE, objeto do contrato com a empresa francesa Corys, por equipe da Diretoria de Desenvolvimento Nuclear da Marinha (DDNM) e da ATECH, permitindo que os operadores simulassem variação de potência nuclear, pelo aumento da rotação do motor elétrico da propulsão.
 
Os equipamentos instalados serão empregados na réplica da Sala de Controle, a ser instalada no CIANA para a formação e licenciamento dos futuros operadores do LABGENE. O simulador, somente nos computadores, está instalado desde 2016 no CIANA.

Fonte: Marinha do Brasil

No Pará, balizamento virtual já é realidade em prol da segurança

12:08

Do radar e da tela de um ECDIS (carta eletrônica) no navio, o prático visualiza o sinal de uma boia que não está fisicamente no local apontado. Este sinal eletrônico de AIS (Automatic Identification System) é chamado de AtoN Virtual, do inglês Virtual Aids to Navigation, ou Auxílio Virtual à Navegação, e nada mais é do que uma boia virtual. O sistema de balizamento virtual é uma novidade, mas já é realidade no Pará e foi apresentado no I Seminário de Hidrografia Portuária para Práticos, no Rio de Janeiro, realizado pelo Conselho Nacional de Praticagem (Conapra) e pela Praticagem do Rio de Janeiro.



Na Zona de Praticagem 03, sua implantação há seis meses – desde a Boca das Onças até a foz do Rio Pará – foi uma necessidade de segurança. Boias reais sofriam vandalismo. Além disso, a extensão dos canais dificultava a manutenção das mesmas. Outro motivo é a dificuldade de visualização dos auxílios em época de aguaceiros, comuns na região.


– Em tempestades, é muito difícil localizar uma boia real, tanto no radar quanto no campo visual – explica o Prático Evandro Simas Abi Saab, presidente da Praticagem da Barra do Pará.

Para se ter ideia, o Canal do Espadarte chegou a ficar mais de um ano sem boia. Hoje, conta com seis, sendo cinco virtuais. Já no Canal do Quiriri, duas das oito boias são virtuais.

Da estação operacional da Praticagem, quatro torres de AIS-VHF emitem os sinais das boias virtuais visualizados pelos navios, que são isentos de erros de GPS. O monitoramento é em tempo real. Isso significa que, se uma boia perde o sinal, imediatamente são emitidos, na estação, um alarme e um aviso na tela.

– O prático não tem surpresas de balizamento, como uma boia apagada ou fora de posição, coisas que só descobrimos, geralmente, quando estamos a bordo, na pior situação – lembra o Prático Evandro.

O sistema é versátil. Pode ser utilizado para demarcar naufrágios, novos bancos de areia em rios, posicionamento para embarque de prático, sinalização provisória de referência para a navegação etc. Sinais podem ser configurados previamente e ligados a qualquer momento, agilizando o tempo de resposta em caso de necessidade.

– Nós entendemos que toda tecnologia disponível deve ser usada em prol da segurança da navegação. Existem diversas aplicações para esse tipo de sinal, mas sua utilização deve seguir determinados critérios e exige planejamento minucioso, como foi feito pela Praticagem do Pará. O Conselho Técnico do Conapra continuará estudando o assunto e incentiva as Praticagens Brasileiras a fazerem o mesmo, levando em consideração essa possibilidade ao analisar projetos de balizamento – diz o Diretor Técnico do Conapra, Prático Porthos Lima.

Segundo o Comandante Hermann Adolph Sattler, do Centro de Auxílios à Navegação Almirante Moraes Rego (CAMR) da Marinha, a implantação desse tipo de balizamento deve considerar todos os aspectos operacionais relevantes e prescindir de uma análise de risco criteriosa, porque o número de sinais por equipamento em cada torre é limitado, como frisou durante o seminário:

– É preciso atenção ao planejar essa rede. Os auxílios visuais não devem ser descartados, mas complementados pelos AtoNs Virtuais.

Fonte: Praticagem do Brasil

O Navio Veleiro “Cisne Branco” regressa a sua sede após participar da Velas Latinoamérica 2018

00:10

No dia 27 de outubro, o Navio Veleiro “Cisne Branco” atracou na Base Naval do Rio de Janeiro, após participar da 3ª edição da Velas Latinoamérica. A ocasião foi marcada por uma calorosa recepção de familiares e amigos dos tripulantes do navio.
Navio Veleiro “Cisne Branco” nas proximidades da Escola Naval
A Velas Latinoámerica 2018 foi coordenada pela Armada do Chile, como parte das comemorações do bicentenário de independência daquele país.
A comissão teve seu início em março, no Rio de Janeiro, e prosseguiu, visitando os portos de Montevidéu, no Uruguai; Buenos Aires e Ushuaia, na Argentina; Punta Arenas, Talcahuano, Valparaíso e Antofagasta, no Chile; El Callao, no Peru; Guayaquil, no Equador; Balboa, no Panamá; Willemstad, em Curaçao; Cartagena das Índias e Santa Marta, na Colômbia; Santo Domingo, na República Dominicana e, por fim, em setembro, por Cozumel e Veracruz, no México. Ao todo, foram 157 dias de navegação, cobrindo mais de 12 mil milhas náuticas, o equivalente a mais de 19 mil km.
O final da comissão ocorreu em setembro, no porto de Vera Cruz, no México. A cerimônia de encerramento foi conduzida a bordo do Navio Escola “Esmeralda”, da Armada do Chile, ocasião em que a Marinha do Brasil assumiu a coordenação da próxima edição da Velas Latinoamérica, que será realizada em 2022. O evento fará parte das celebrações do bicentenário da Independência do Brasil e possibilitará, pela presença dos “grandes veleiros” em portos nacionais, a oportunidade de rememorar os feitos históricos do processo de independência do País, dentre as quais a gloriosa participação da Esquadra brasileira na afirmação e na consolidação de nossa soberania.
Encontro emocionante entre o Cabo Sena e sua família

fonte: Marinha do Brasil

Capitania dos Portos de Pernambuco forma 33 novos aquaviários em Tamandaré-PE

00:09

Aquaviários receberam certificados em Tamandaré-PE
A Capitania dos Portos de Pernambuco realizou, no dia 29 de outubro, a cerimônia de encerramento do Curso de Formação de Marinheiro Auxiliar de Convés e Marinheiro Auxiliar de Máquinas no município de Tamandaré, distante 107 quilômetros de Recife-PE.
Na ocasião, foram entregues os certificados e as Cadernetas de Inscrição e Registro aos 33 formandos, habilitados para compor a tripulação de embarcações empregadas na navegação interior e de apoio portuário.
O curso foi composto por aulas teóricas e práticas, abordando assuntos como navegação, manobras da embarcação e comunicações, construção naval, estabilidade e manuseio de cargas, segurança e responsabilidades, motores, máquinas auxiliares e eletrotécnica.

fonte: Marinha do Brasil

Diretoria de Portos e Costas sedia Seminário de Incidente de Poluição por Óleo

21:34

Representante do International Tanker Owners Pollution Federation
palestra na Diretoria de Portos e Costas
Durante os dias 29, 30 e 31 de outubro, a Diretoria de Portos e Costas (DPC) sediou o Seminário de Incidente de Poluição por Óleo nas Águas Jurisdicionais Brasileiras. As atividades foram conduzidas pela International Tanker Owners Pollution Federation (ITOPF), uma das principais consultorias internacionais para resposta a poluição por óleo.
Na ocasião, foram realizadas palestras e feitas simulações em que os participantes deveriam tomar decisões sobre as melhores técnicas de emprego de recursos materiais e humanos para enfrentar um cenário de derramamento de óleo. Foi realizado também treinamento com o Comitê de Suporte do Plano Nacional de Contingência (PNC), composto por representantes de diversos órgãos e instituições do Governo Federal.
O PNC existe para fixar responsabilidades, estabelecer a estrutura organizacional e definir diretrizes, procedimentos e ações com o objetivo de permitir a atuação coordenada de órgãos da administração pública e entidades públicas e privadas. Ele é ativado em acidentes de descargas de óleo consideradas de significância nacional.
Além da DPC, a Marinha do Brasil ainda esteve representada por militares do Comando de Operações Navais e da Diretoria-Geral de Navegação. Também participaram do Seminário diversas Instituições Governamentais, como o Ministério do Meio Ambiente, Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, IBAMA, Agência Nacional do Petróleo, Secretaria da Receita Federal, Instituto Estadual do Meio Ambiente e Petrobras.
Participantes do Seminário durante exercício proposto pelo ITOPF

fonte: Marinha do Brasil

Oficiais mulheres das Forças Armadas brasileiras realizam curso de proteção de crianças em área de conflito

21:31

Participantes do treinamento realizado na Suécia
A Divisão de Doutrina, Avaliação e Treinamento do Departamento de Operações de Missões de Paz da Organização das Nações Unidas (DPKO - ONU) conduziu, em parceria com o governo sueco, o curso militar para a proteção de crianças em áreas de conflito, na cidade de Kungsangen - Suécia, no período de 08 a 12 de outubro de 2018.
Participaram do treinamento, militares que atuam na proteção de crianças em diversas missões de paz da ONU, assim como, àqueles que se preparam para serem futuramente empregados nessas funções, além de representantes de centros de treinamento para missões de paz.
Representando o Brasil estavam presentes a Capitão de Corveta (T) Márcia, Oficial da Marinha do Brasil, na função de Military Gender and Child Protection Protection Focal Point do Quartel General da MINUSCA, missão da ONU na República Centro Africana; e a Tenente-Coronel Ivana, do Exército Brasileiro, que se prepara para ser empregada em uma missão de paz no próximo ano.
O curso apresentou a legislação internacional, bem como orientações da ONU voltadas para as responsabilidades dos militares que atuam em áreas de conflito na proteção das crianças. Também foi uma oportunidade para a troca de experiências entre os militares das diversas missões atuais, expondo as diferentes realidades enfrentadas em cada uma delas, proporcionando um incremento das capacidades individuais nas ações a serem tomadas e assessoramentos, mediante cenários complexos envolvendo graves violações.
Ao final de uma semana de intensos trabalhos, os participantes puderam aprimorar seus conhecimentos a respeito da vulnerabilidade das crianças em áreas deflagradas por conflitos, tornando-se mais conscientes do papel dospeacekeepers, em proporcionar ações para sua defesa, prevenção de violações e um ambiente livre de ameaças ao seu desenvolvimento.

fonte: Marinha do Brasil

Comandante da Marinha recebe visita do Presidente eleito, Jair Bolsonaro

21:25

(Da esq. para dir.) General Oswaldo Ferreira; Vice-Presidente eleito, General Hamilton Mourão; Presidente eleito, Jair Bolsonaro; Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Leal Ferreira;  e General  Augusto Heleno
O Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, recebeu, em seu gabinete, em Brasília-DF, a visita do Presidente eleito, Jair Bolsonaro, na tarde desta terça-feira (6).
Durante o encontro, estiveram presentes o Vice-Presidente eleito, General Hamilton Mourão; o General Augusto Heleno e o General Oswaldo Ferreira, além de outras autoridades.

fonte: Marinha do Brasil

Hospital Naval de Recife participa do Exercício Simulado de Emergência Aeronáutica da Infraero

21:23

Exercício foi realizado no Aeroporto Internacional do Recife
O Hospital Naval de Recife (HNRe) apoiou, no dia 19 de outubro, o Exercício Simulado de Emergência Aeronáutica, realizado pela Infraero, em conjunto com órgãos públicos e empresas.
O exercício foi realizado no Aeroporto Internacional do Recife, com o objetivo de estabelecer procedimentos básicos de resposta e testar a agilidade das equipes envolvidas.
Uma equipe de saúde do HNRe participou de simulações de resgates de vítimas de queimaduras e politraumatizados, cumprindo as funções de atendimento e condução de pacientes para hospitais da capital pernambucana, em exercícios que contribuíram para a qualificação dos militares do hospital.
Militares do Hospital Naval de Recife participaram de exercício da Infraero

fonte: Marinha do Brasil

Marinha do Brasil é homenageada na Associação Comercial da Bahia

10:05

Medalha comemorativa materializou a homenagem prestada
pela Associação Comercial da Bahia
 
No dia 18 de outubro, a Marinha do Brasil foi homenageada em sessão especial da Associação Comercial da Bahia (ACB) realizada em sua sede, no bairro do Comércio em Salvador.
 
O Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Almir Garnier Santos, acompanhado por militares do Comando do 2º Distrito Naval (Com2ºDN) e comandantes de organizações militares subordinadas estivaram presentes ao evento, que também contou com a participação do o ex-Comandante do 2ºDN, Vice-Almirante Arnon Lima Barbosa e do Desembargador Baltazar Miranda Saraiva.
 
Iniciando a homenagem, a Consulesa-Honorária da Grécia em Salvador, Miriam Souza, proferiu discurso onde destacou a importância dos oceanos e o papel da Marinha do Brasil na preservação da “Amazônia Azul”. Em seguida, o Vice-Almirante Garnier recebeu uma medalha comemorativa dos 200 anos da Associação Comercial da Bahia das mãos do presidente da entidade, Adary Oliveira, e proferiu discurso onde abordou o trabalho da Marinha no reconhecimento e proteção das nossas águas jurisdicionais.

fonte: Marinha do Brasil