Futuro presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo visita o Centro Experimental Aramar

11:15

 

Josué Gomes da Silva Josué Gomes de Alencar durante visita ao Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica
 
No dia 2de novembro, o Centro Experimental Aramar (CEA), em Iperó (SP), recebeu a visita de Josué Gomes da Silva, empresário da Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas) e futuro presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)A visita estreitou os laços da comunidade empresarial com o setor nuclear da Marinha do Brasil (MB) e as crescentes demandas que envolvem a área de ciência e tecnologia.
 
Em Aramar, além de conhecer os principais laboratórios e oficinas do local, o empresário, acompanhado de seu filho, Josué Gomes de Alencar, assistiu à apresentação sobre o Programa de Desenvolvimento de Submarinos e o Programa Nuclear da Marinha. A palestra, conduzida pelo Diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo pelo Diretor de Desenvolvimento Nuclear da Marinha, esclareceu a importância do investimento em tecnologia nuclear para o desenvolvimento do País.
 
A Fiesp é a maior federação industrial do Brasil representa, atualmente, cerca de 130 mil indústrias de diversos setores portes, fomentando a ampliação do parque industrial brasileiro.

Fonte: Marinha do Brasil

 

Em homenagem a Marina Harkot, IEA, FAU e PRPG promovem discussão sobre mobilidade ativa

20:23

 


A bandeira da mobilidade ativa, defendida em vida por Marina Kohler Harkot, será o tema de um seminário online neste sábado, dia 21, das 9h às 13h, promovido pelo Instituto de Estudos Avançados (IEA), pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. A transmissão acontece em iea.usp.br/aovivo e no YouTube do IEA. O público poderá enviar perguntas pelo chat do canal.

O encontro Mobilidade Ativa e Inclusiva: Construindo Pontes com a Sociedade - Uma Homenagem a Marina Harkot terá a participação de especialistas e ativistas em mobilidade urbana e familiares da homenageada. Após o evento, a partir das apresentações e discussões, será produzida uma carta endereçada aos candidatos a prefeito que disputam o segundo turno das eleições municipais.

O conceito de mobilidade ativa engloba o transporte de pessoas utilizando apenas instrumentos não motorizados, como o caminhar e com o uso de bicicletas. Os especialistas que participarão do encontro defendem que esta modalidade pode ajudar a diminuir o problema de trânsito nas cidades, além de contribuir para a saúde da população, direta ou indiretamente.

No entanto, para que a mobilidade ativa seja viável, o grupo aponta que é necessário formular políticas públicas inclusivas, que invistam na integração dos meios de transporte em todas as regiões da cidade e promovam a segurança de todos os usuários, inclusive por meio de calçadas e ciclovias adequadas.

Programação

9h - Abertura:

  • Carlos Gilberto Carlotti Junior – Pró-Reitor de Pós-Graduação da USP
  • Guilherme Ary Plonski – Diretor do IEA-USP
  • João Whitaker – Presidente da Comissão de Pós-Graduação FAU-USP
  • Marcos Buckeridge – Coordenador do Centro de Síntese USP Cidades Globais - IEA-USP


9h30 - Painel
 1: A trajetória de pesquisa de Marina Harkot: das mulheres ciclistas aos territórios construídos a partir das subjetividades

Participantes:

  • Paula Freire Santoro - LabCidade FAU-USP
  • Haydee Svab – amiga e parceira da Marina, mestre pela Poli-USP
  • Felipe Romero – jornalista, marido da Marina
  • Família Kohler Harkot

Moderadora: Roseli de Deus Lopes – Poli-USP / IEA-USP

10h30 - Painel 2: Dados de mobilidade ativa e inclusiva da cidade de São Paulo

Apresentadores:

  • Carol La Terza - Rede Nossa São Paulo
  • Jo Pereira - Ciclocidade
  • Letícia Lindenberg Lemos - doutoranda FAU-USP, ex-pesquisadora do LabCidade

Debatedores:

  • Paulo Saldiva - FMUSP e IEA-USP, cicloativista e médico patologista
  • Ligia Vizeu Barrozo - FFLCH-USP e IEA-USP

Moderador: João Whitaker – FAU-USP / IEA-USP

11h30 - Painel 3: Políticas públicas: o que deve ser feito?

Apresentadores:

  • Kelly Fernandes - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec)
  • Gilberto Frachetta  - Conselho Municipal de Saúde, ex-presidente do CMPD
  • Henrique Frota - Instituto Pólis

Debatedores:

  • Marcos Buckeridge - IB-USP e USP Cidades Globais -IEA
  • Orlando Strambi - Poli- USP (Transportes) e WRI Brasil

Moderador: Guilherme Ary Plonski - Poli, FEA e IEA-USP

12h30 - Discussões sobre a carta e encerramento

Durante todo o seminário, as pesquisadoras do Centro de Síntese USP Cidades Globais Débora Sotto e Tatiana Tucunduva, em conjunto com as pesquisadoras do NEV-USP Thaís Bueno e Beatriz Oliveira de Carvalho, conduzirão uma dinâmica para coletar comentários, críticas e sugestões dos apresentadores e participantes. Essa atividade terá como resultado a facilitação gráfica do evento, posteriormente divulgada no site do USP Cidades Globais e também em um painel artístico que ficará disponível fisicamente no Instituto de Estudos Avançados.

Sobre Marina Harkot

Na madrugada do dia 8 de novembro, Marina pedalava na Zona Oeste de São Paulo, quando foi atropelada. O motorista fugiu sem prestar socorro e ela morreu no local, aos 28 anos de idade. Socióloga formada pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, obteve o título de mestre pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), também da USP, com a dissertação “A bicicleta e as mulheres: mobilidade ativa, gênero e desigualdades socioterritoriais em São Paulo”.

Atualmente era pesquisadora do Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade (LabCidade) da FAU, onde desenvolvia pesquisa de doutorado na área de planejamento urbano e regional, com bolsa Capes e tese intitulada "Corpos e fronteiras: a construção de territórios a partir das subjetividades". Também atuava como consultora em planejamento urbano, sobretudo na elaboração de planos diretores municipais e políticas inclusivas para mulheres.

A defesa do ciclismo urbano era intensa no seu dia a dia. Participou do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito da cidade de São Paulo e coordenou a Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade).


Fonte: http://www.iea.usp.br/

 por Fernanda Rezende publicado 18/11/2020 16:50 última modificação 19/11/2020 09:27

Amazônia Azul

11:01




 MAR TERRITORIAL (MT) – estende-se das linhas de base adotadas pelo Estado costeiro até a extensão máxima de 12 M (22km). No mar territorial, o Estado costeiro exerce soberania plena sobre a massa líquida e o espaço aéreo sobrejacente ao mar territorial, bem como ao leito e subsolo deste mar (CNUDM, Artigos 2 a 4).
ZONA CONTÍGUA - A convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar permite que o Estado costeiro mantenha sob seu controle uma área de até 12 milhas náuticas, adicionalmente às 12 milhas do mar territorial, para o propósito de evitar ou reprimir as infrações às suas leis e regulamentos aduaneiras, fiscais, de imigração e sanitários no seu território ou mar territorial.

ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA (ZEE) – estende-se até a distância máxima de 200 M (370km) medida a partir das linhas de base adotadas pelo Estado costeiro. Na zona econômica exclusiva, o Estado costeiro tem direitos de soberania para fins de exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, vivos ou não vivos das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo, e no que se refere a outras atividades com vista à exploração e aproveitamento da ZEE para fins econômicos, como a produção de energia a partir da água, das correntes e dos ventos. Também tem jurisdição no que se refere à: 1) colocação e utilização de ilhas artificiais, instalações e estruturas; 2) investigação científica marinha; 3) proteção e preservação do meio marinho (CNUDM, Artigos 55 a 57).

PLATAFORMA CONTINENTAL (PC) – a ser estabelecida conforme os critérios técnicos e condicionantes do Artigo 76 da Lei do Mar. Na plataforma continental, o Estado costeiro exerce direitos de soberania para efeitos de exploração e aproveitamento dos seus recursos naturais, que são os recursos minerais e outros recursos vivos do leito do mar e subsolo bem como os organismos vivos pertencentes a espécies sedentárias, isto é, aquelas que no período de captura estão imóveis no leito do mar ou no seu subsolo ou só podem mover-se em constante contato físico com esse leito ou subsolo. Os direitos do Estado costeiro na plataforma continental são exclusivos no sentido de que, se o Estado costeiro não explora a plataforma continental ou não aproveita os recursos naturais da mesma, ninguém pode empreender estas atividades sem o expresso consentimento desse Estado. Nos termos da Convenção, os direitos do Estado costeiro sobre a plataforma continental são independentes da sua ocupação, real ou fictícia, ou de qualquer declaração expressa (CNUDM, Artigos 76 e 77)


Fonte: Marinha do Brasil

Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha preside 2ª Reunião do Conselho Curador da ABDAN

15:04

 Em 5 de novembro, foi realizada por videoconferência a segunda Reunião do Conselho Curador da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), a fim de discutir temas de importância estratégica para o setor nuclear brasileiro. A sessão foi presidida pelo Presidente do Conselho Curador, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, contando com a presença do Presidente daquela Associação, Celso Cunha, além da participação de 17 membros desse órgão consultivo, com destaque para o Embaixador Marcel Biato, Representante Permanente do Brasil junto à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Dra. Lilia Mascarenhas Sant’Agostino, Secretária Adjunta de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, e Dr. Wilson Aparecido Calvo, Diretor do Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (IPEN).

 


Almirante de Esquadra Olsen preside a 2ª Reunião do Conselho Curador da ABDAN
 
Na pauta, o Capitão de Mar e Guerra (RM1-EN) Orpet Marques Peixoto, 1º Vice-Presidente do Conselho Curador, realizou uma apresentação abrangente sobre o tema “Minério de Urânio, Flexibilização e Comércio”, seguido do Dr. Carlos Isidro Leipner, 2º Vice-Presidente, que enfocou o assunto “Expansão e o Fortalecimento da Cadeia Produtiva de Geração Nuclear no Brasil”.
 
Houve manifestações unânimes dos Conselheiros no sentido de endossar as medidas sugeridas para ambas as matérias, bem como um intercâmbio de ideias, que se coadunam com a estratégia de conferir dinamismo, reduzir embaraços e internacionalizar o setor nuclear brasileiro.
 
O Almirante de Esquadra Olsen mencionou a oportuna flexibilização do monopólio da União quanto à pesquisa e lavra de minérios nucleares, readequando os conceitos de “recurso estratégico de minério nuclear” e de “estoque estratégico de material nuclear”, que tenderão a conferir nova dinâmica ao setor de mineração. Apontou também que o fornecimento contínuo e sustentável de ultracentrífugas para as Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Resende (RJ), viabiliza a nacionalização e o desejável engajamento da indústria privada nacional na produção em série de componentes, gerando economia de escala.
 
Durante a sessão, a Dra. Patricia Wieland, ex-Diretora da World Nuclear Association, assumiu um assento naquele Colegiado, tendo sido objeto de declarações de louvor por todos os presentes.
 


Almirante de Esquadra Olsen e Conselheiros durante sessão
de videoconferência do Conselho Curador
 
Reuniões como essa contribuem para o avanço do Programa Nuclear Brasileiro, com especial ênfase na conjuntura atual, em que o setor tem experimentado uma inflexão positiva em sua trajetória. A Marinha tem envidado esforços no sentido de contribuir para o desenvolvimento do País quanto a uma crescente autossuficiência nesse campo.

Fonte: Marinha do Brasil

Edeon Ferreira: “Existem muitas inverdades sobre praticagem”

11:25

 

A atividade de praticagem é pouco conhecida dos produtores do agronegócio e ainda está cercada de inverdades como as questões do preço do serviço e do custo. A afirmação é do diretor executivo do Movimento Pró- Logística de Mato Grosso, Edeon Ferreira, anfitrião do Centro-Oeste Export, em Rondonópolis (MT). Ele convidou o presidente do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), Ricardo Falcão, para participar em fevereiro da reunião da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Agronegócio (CTLOG), no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

– No geral, os produtores do agronegócio não conhecem o serviço de praticagem. Quem conhece são as trades, que fazem o escoamento da produção para o mercado interno e externo. Ainda existem muitas inverdades sobre o serviço de praticagem, de que é muito caro e que é responsável por um dos custos Brasil – afirmou Edeon.

Para o diretor, é preciso que o setor produtivo conheça cada vez mais a atividade, trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Conapra:

– É um serviço necessário, porque ninguém conhece melhor o Rio Amazonas ou a proximidade dos portos como a praticagem.

Fonte: CONAPRA


Preço - Custo e Valor: por Arionor Souza no Forum Centro-Oeste Export

09:46

Em sua apresentação durante o momento patrocinado do Centro-Oeste Export, Arionor Souza, secretário-executivo da Praticagem do Brasil, mostrou dados de uma pesquisa que indicam 99,08% de acertos dos serviços de praticagem no País.

O secretário-executivo ainda agradeceu a oportunidade da parceria com o Fórum Brasil Export que se estende antes mesmo da criação dos fóruns regionais. Mostrou o histórico da atividade e a sua importância, que visa não apenas evitar acidentes mas também estimular a eficiência portuária.

Souza também abordou a formação dos profissionais, sobre preços do serviço, reciclagem dos profissionais e ainda dos investimentos, que incluem, entre outros, periódico levantamento do fundo marítimo, modernização de lanchas, e estudos das marés na barra norte do Rio Amazonas.

Fonte e foto:  Brasil Export