Diretoria de Hidrografia e Navegação realiza homenagem alusiva ao centenário do Almirante de Esquadra Maximiano

11:26

Participantes da homenagem ao Almirante de Esquadra Maximiano
No dia 30 de abril, a Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) realizou uma homenagem pelo transcurso do centenário de nascimento do Almirante de Esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca. A cerimônia foi realizada a bordo do Navio Polar (NPo) “Almirante Maximiano”, atracado no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, e contou com as presenças de ex-Diretores de Hidrografia e Navegação, Almirantes Hidrógrafos, familiares e amigos do homenageado.
Na ocasião, o Comandante do Npo “Almirante Maximiano”, Capitão de Mar e Guerra João Cândido Marques Dias, fez uma apresentação sobre a biografia do Almirante Maximiano.
Oficial Hidrógrafo da Turma de 1948, o Almirante Maximiano contribuiu para o desenvolvimento da Hidrografia Brasileira. Foi Comandante dos Navios Hidrográficos “Rio Branco”, “Sirius” e “Canopus” e Diretor do Centro de Auxílios à Navegação “Almirante Moraes Rego”. Como Ministro da Marinha, no que concerne à atividade hidrográfica, promoveu a incorporação de meios e a aquisição de novos equipamentos e a transferência da DHN para as atuais instalações na Ponta da Armação. Ressalta-se seu apoio às “Operações Antárticas”, com a aquisição do Navio de Apoio Oceanográfico "Barão de Teffé" que, na ocasião, abriu o caminho para a presença do Brasil na Antártica, permitindo a realização da Primeira Expedição Antártica Brasileira e o estabelecimento da Estação Antártica Comandante Ferraz.
Almirante de Esquadra Palmer, Márcia Palmer e Carlos Palmer (filhos do Almirante de Esquadra Maximiano) e Vice-Almirante Garcez

Fonte: Marinha do Brasil

Praticagem de São Paulo impede grave acidente em São Sebastião

21:57

A máxima de que, na navegação, o silêncio é o som da segurança foi provada mais uma vez, graças perícia de dois Práticos que atuam na Praticagem de São Paulo. No domingo (28/4), eles evitaram um grave acidente com dois petroleiros da classe Suezmax carregados de óleo, que ficaram à deriva em direção à Ilhabela.

As embarcações “Rio 2016” e “Milton Santos” – com 12m e 15m de calado – estavam atracadas, uma a contrabordo da outra, em operação de transferência de óleo (Ship to Ship) no Terminal São Sebastião, quando os cabos de amarração se romperam devido à forte tempestade que atingiu a região naquele dia.

A esta altura, o centro de operações da Praticagem já havia entrado em contato com o terminal informando a chegada de ventos de até 60 nós (111km/h), para que fossem tomadas as medidas preventivas. Por volta das 17h, os Práticos Marcio Santos Teixeira e Fabio Rodrigues Alves de Abreu foram acionados e embarcaram na lancha da Praticagem. Quando conseguiram se aproximar, os navios já estavam à deriva no meio do canal.

O Prático Marcio Santos subiu a bordo do “Rio 2016”. O embarque do Prático Abreu no “Milton Santos” foi mais arriscado. Além de muitas ondas e ventos, a escada de portaló (parte do arranjo de embarque) foi destruída, só restando a escada de quebra-peito.

Ao chegar no seu passadiço primeiro, Marcio Santos verificou que os navios ainda estavam conectados. Naquele momento, dois rebocadores já estavam amarrados ao “Rio 2016” e um ao “Milton Santos”. Um quarto rebocador foi amarrado também ao “Rio 2016” e as embarcações foram, enfim, estabilizadas. A partir daí, foi discutido o próximo passo com os Comandantes.

– Sair do canal era inviável e não era possível fundear ali por causa do risco ambiental, já que existem dutos submarinos. Restou uma área de fundeio no norte do canal. Usamos só os recursos do “Rio 2016”, que foi rebocando o “Milton Santos” a contrabordo. Tivemos que seguir a, no máximo, um nó e meio de velocidade, mais expostos a ventos e correntes, porque os mangotes para transferência de óleo ainda estavam conectados. Como os ventos nos jogavam para Ilhabela, tínhamos que jogar uma proa para cima do São Sebastião. O navio, na verdade, navegava de lado. Mas mostrei ao Comandante, nas telas, que era o que tínhamos que fazer e fomos trabalhando em equipe, incluindo os Comandantes dos rebocadores – conta Santos.

No ponto de fundeio, ainda foi preciso girar os navios juntos antes de largar o ferro, para alinhá-los a vento e corrente. Dessa vez, foram utilizadas as máquinas de ambos para a manobra. A operação durou cinco horas e meia, com os Práticos retornando ao cais às 22h40min.

Além das péssimas condições ambientais, eles enfrentaram outros complicadores, como as boias de contenção de vazamento que ficaram presas no entorno dos navios, podendo prejudicar o uso das máquinas. Para agravar a situação, com 40 minutos de navegação, um tripulante do “Milton Santos” passou mal, em estado grave. Por causa das ondas e dos ventos, ele teve que ser transferido pela tripulação do convés para o “Rio 2016” e depois a um dos rebocadores daquele lado, seguindo a operação com apenas três. Apesar da agilidade no socorro, ele morreu antes de chegar ao hospital.

Fonte: Praticagem do Brasil

Almirante Rocha assume comando do 1º Distrito Naval

18:51



O Almirante Flávio Augusto Viana Rocha assumiu o 1º Distrito Naval na última quarta-feira (24) no Rio de Janeiro.  Com uma carreira brilhante, o Almirante Rocha está há mais de 38 anos na Marinha do Brasil.


No cargo, o grande amigo do programa Amigos do mar concedeu uma entrevista à Nivea Francisco no gabinete do Distrito, na capital carioca. Em breve você vai acompanhar a cobertura do evento.

O Almirante Augusto Vieira da Cunha de Menezes passou o comando para Almirante Rocha. A cerimônia contou com pessoas de várias regiões do Brasil e foi presidida pelo Comandante da Marinha do Brasil o Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior.

Almirante Rocha, nasceu em Fortaleza é casado com Helena e tem dois filhos Flávio e Paulo.

Bravo Zulu ao submarinistas!

Qual é a missão do 1º Distrito Naval?
Executar Operações Navais, Aeronavais, de Fuzileiros Navais e Terrestres de caráter naval, apoiar as Unidades e Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais, subordinadas ou não, cooperar com os órgãos federais e da Defesa Civil, quando determinado, e exercer as atribuições do representante da Autoridade Marítima, a fim de contribuir para o cumprimento das tarefas de responsabilidade da Marinha, na sua área de jurisdição.







Bravo Zulu ao Programa Nuclear da Marinha !

18:30


A Soamar Campinas, organizou uma visita ao Centro Experimental ARAMAR localizado em Iperó, Região de Sorocaba, no estado de São Paulo.

Conduzida por Christiane Chuffi, presidente da entidade, a visita aconteceu no dia 16 de abril, a equipe do Programa Amigos do Mar participou da visita juntamente com os Soamarinos de Campinas, acadêmicos da UNICAMP e o pessoal da ANVISA

Fomos recepcionados no auditório do Centro Experimental Aramar com uma palestra muito ilustrativa do Capitão de Fragata Paulo Rocha ao grupo bem interessado, para então conhecer de perto as instalações.

Concluímos a visita com um almoço oferecido pelo CEA, onde os comentários foram do avanço desde a década de 1970, com o objetivo de ter a tecnologia para a independência como nação. 

Bravo Zulu ao Programa Nuclear da Marinha!!

Auditório do Centro Experimental Aramar
Nivea Francisco e  CF Paulo Rocha

Grupo durante a visita

CTMSP - Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo

O CTMSP atua em diversas áreas tecnológicas, tais como o desenvolvimento de sistemas térmicos, químicos e eletromecânicos, de processos químicos e projetos, fabricação e testes de componentes. Conta, para isto, com o suporte de diversas instalações laboratoriais e oficinas em São Paulo e em Iperó, região de Sorocaba.
Dentro da sede, localizada na Cidade Universitária da Universidade de São Paulo, trabalham servidores militares e civis que exercem atividades técnicas de engenharia, pesquisa e desenvolvimento, gerenciamento de projetos e atividades administrativas.
No CEA, estão as principais oficinas, usinas, laboratórios e protótipos desenvolvidos pelo CTMSP. Entre eles, destacam-se o Laboratório Radio ecológico (LARE), responsável pelo controle dos efluentes liberados para o meio externo do CEA e pela monitoração de amostras ambientais ao redor do Centro, e o Laboratório de Geração de Energia Núcleo-Elétrica (LABGENE), que será uma instalação experimental em terra de uma planta de propulsão nuclear.

O Programa Nuclear da Marinha (PNM) 

Vem sendo executado desde 1979, com o propósito de dominar o ciclo do combustível nuclear e desenvolver e construir uma planta nuclear de geração de energia elétrica.

O Programa Nuclear da Marinha visa a uma série de benefícios para a sociedade:
- Tecnologia dual (militar e civil);
- Geração de energia limpa;
- Nacionalização de processos e equipamentos;
- Inovações para a indústria, com a participação de universidades e institutos de pesquisa;
- Independência em tecnologias sensíveis;
- Desenvolvimento da Indústria Nacional de Defesa;
- Geração de empregos diretos e indiretos;
- Inserção do Brasil na seleta lista de nações que dominam a tecnologia nuclear.
O submarino de propulsão nuclear 

Submarinos são embarcações que navegam ocultas no fundo do mar e representam grande vantagem num eventual conflito militar. Mais do que isso, o simples fato de uma nação manter uma frota de submarinos funciona como uma tática de dissuasão de qualquer ação hostil.

Há mais de trinta anos, a Marinha do Brasil acalenta o sonho de ter um submarino com propulsão nuclear, tendo sido desenvolvidos muitos estudos para isso, desde a década de 1970. Por sua capacidade de ocultação, os submarinos são considerados os mais capazes meios de dissuasão naval, e, ainda com maior efeito, os de propulsão nuclear.

O submarino de propulsão nuclear oferece vantagens extras sobre os modelos convencionais. A propulsão nuclear, que gera energia pela quebra de núcleos atômicos, dispensa o oxigênio necessário para a queima do diesel.

Desse modo, a embarcação tem maior autonomia e navegação porque não é forçada a emergir periodicamente, para reabastecimento de oxigênio. Além disso, a propulsão nuclear imprime velocidade maior ao submarino. A tecnologia de produção do combustível e do sistema de propulsão nuclear está sendo desenvolvida pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo.

Praticagem da Barra do Pará resgata pescadores há dois dias à deriva

22:03

                                    
A Praticagem da Barra do Pará resgatou dois pescadores de uma pequena embarcação que estava à deriva há dois dias, nas proximidades do município de Colares (PA).

A ação aconteceu no último dia 4 de abril. A tripulação da lancha da Praticagem (P14) avistou os dois homens pedindo ajuda e seguiu para prestar apoio. Eles relataram que ficaram à deriva devido ao mau tempo na região.

Após o resgate, os pescadores foram entregues com segurança a uma outra embarcação que seguia viagem para a Vila de Pescadores do Cajueiro, na Ilha de Mosqueiro.

A Praticagem da Barra do Pará é responsável pela Zona de Praticagem 03, com uma área de atuação que compreende o acesso pelo Canal do Quiriri, na região do Marajó, e pelo Canal do Espadarte, no Rio Pará. Devidamente aparelhada com a mais alta tecnologia e estrutura, a entidade realiza mais de três mil manobras de navios por ano, garantindo a segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana e a proteção do meio ambiente.

Cooperar nas atividades de busca e salvamento (SAR) quando solicitada é um dos deveres da Praticagem previstos nas Normas da Autoridade Marítima para o Serviço de Praticagem (Normam-12/DPC).

Fonte: Praticagem do Brasil

Amazul tem novos diretores e conselheiros

21:36

Nova diretoria tomou posse durante reunião do Conselho de Administração

Os novos dirigentes da Amazul foram empossados, no dia 9 de abril, em reunião do Conselho de Administração (Consad). Para o mandato de dois anos, Antônio Carlos Soares Guerreiro assumiu a presidência da empresa, junto com o engenheiro Francisco Roberto Portella Deiana, que substitui Luciano Pagano na Diretoria Técnica e de Operação. O Contra-Almirante Antônio Bernardo Ferreira tomou posse na Diretoria de Administração e Finanças, e Luís Antônio Rodrigues Hecht, na Diretoria de Gestão de Conhecimento e de Pessoas. Antonio Bernardo e Hecht foram reconduzidos ao cargo. A nova diretoria foi empossada pelo Conselho de Administração.

Antes, tomaram posse os novos membros do Conselho de Administração: Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen; Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes; Secretário-Geral do Ministério da Defesa, Almirante de Esquadra Almir Garnier; Secretário-Geral da Marinha, Almirante de Esquadra Silva Rodrigues; o Diretor Legislativo Alexandre Ribeiro Pereira Lopes, que representa o Ministério da Economia; e Jaqueline Sales, que volta a representar os empregados.

Ao se despedir do Consad, o representante dos empregados Daniel Hirata agradeceu o apoio que recebeu da empresa e disse ter apreendido muito com a experiência. “Para mim foi uma surpresa encontrar um conselho de alto nível, o que me obrigou a estudar muito para tratar das questões discutidas no Consad”, disse Hirata.

Em sua apresentação de despedida do Consad, o Diretor-Presidente Ney Zanella dos Santos agradeceu aos conselheiros, aos empregados e a todos os integrantes da empresa o apoio que teve em sua gestão. “Serei sempre muito grato a toda a equipe que manteve o nosso reator humano aquecido e suprindo, com força e belas ideias, essa nau Amazul. Sem dúvida, minha passagem pela Amazul foi uma das melhores experiências que compartilhei com todos os integrantes da empresa, companheiros de uma inesquecível jornada”, disse.

Além da manifestação dos membros do Consad, que reconheceram o legado ele deixa para a empresa, Zanella recebeu elogios do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior, em mensagem lida pelo Vice-Almirante Olsen.

Nova diretoria tomou posse durante reunião do Conselho de Administração


Leia a mensagem do Comandante da Marinha do Brasil:
https://www.marinha.mil.br/amazul/sites/www.marinha.mil.br.amazul/files/Carta%20Agradecimento%20V%20Alte%20ZANELLA.pdf

Fonte: Marinha do Brasil

Capitania Fluvial de Santarém retoma ações do projeto “Segurança da Navegação nas Escolas”

21:32

Crianças receberam doações de coletes salva-vidas
 
A Capitania Fluvial de Santarém (CFS) retomou as atividades do projeto “Segurança da Navegação nas Escolas”, dia 4 de abril, na Comunidade de São Ciríaco, região de várzea, localizada a cerca de 20 quilômetros de Santarém-PA. A abertura das ações contou a presença do Prefeito da cidade, Nélio Aguiar.
 
 A CFS enviou instrutores e material didático, a fim de realizar a palestra e reiniciar as atividades durante o primeiro semestre letivo. O projeto busca fomentar nas crianças a importância da utilização dos equipamentos de segurança, visando à salvaguarda da vida humana nos rios. Durante as dinâmicas da palestra, foram doados 35 coletes salva-vidas aos ribeirinhos.
 
O Prefeito de Santarém ressaltou a importância do papel social de salvaguardar vidas. "O projeto vem com êxito mudando essa cultura do risco nossa região. Sempre destacando a importância do uso do colete salva-vidas. Parabenizamos o empenho e a parceria da Capitania Fluvial de Santarém", destacou Nélio Aguiar.
 
Ações
Desde 12 de abril de 2018, a CFS percorre escolas públicas da cidade e região vizinha para apresentar palestras sobre mentalidade de segurança e práticas fluviais seguras na infância, tendo como foco principal o uso de coletes salva-vidas. O projeto foi iniciado a partir de fiscalizações diárias na orla de Santarém e adjacências, constatando a existência da “cultura do risco”, na qual há o hábito de não utilizar coletes salva-vidas nas embarcações.
 
Palestra de conscientização sobre segurança da navegação

Fonte: Marinha do Brasil