Em todo o país, a Praticagem do Brasil mantém estreita parceria com a Marinha, conduzindo seus navios em zonas de praticagem e dando apoio logístico, em reformas de instalações e eventos culturais.
Fonte: CONAPRA
Serão compartilhadas informações técnicas de interesse de manobrabilidade de embarcações e condições ambientais (ondas e correntes) nos casos em que o laboratório for contratado para análise de manobras em área da ZP-15.
O TPN-USP é referência no país em simulações de projetos de administradores ou operadores portuários, armadores, empresas de transporte marítimo e afins. Esses estudos contam sempre com a participação de práticos, tanto na condução das manobras quanto na verificação e aferição dos modelos de simulação.
– Todos os dados utilizados nas simulações, como dados meteorológicos e de calibração dos navios, serão fornecidos pelo TPN-USP para carregamento nos simuladores da praticagem, possibilitando o treinamento de todos os práticos da ZP e não só daqueles que estiveram na USP – explica o presidente da Praticagem do Rio, Marcello Camarinha.
O centro de simulações da praticagem conta com dois simuladores integrados e uma sala de controle e instrução. Um simulador é do tipo Full Mission. Com visualização do ambiente externo em 240 graus, ele alterna modelos de diversos tipos de navios, com controles para diferentes tipos de propulsão, inclusive azimutal. O outro simulador, integrado ao primeiro, é do tipo Part Task. Com visualização do ambiente externo em 90 graus, ele simula a ação de um rebocador portuário com propulsão azimutal. Essa integração permite ao prático interagir com o comandante do rebocador durante a simulação.
Fonte: CONAPRA
A Praticagem do Amapá continua investindo para que navios mais carregados possam atravessar a barra norte do Rio Amazonas – trecho raso e lamoso de 24 milhas náuticas que delimita o calado (parte submersa) das embarcações na Bacia Amazônica. Durante o evento Norte Export, em Belém (PA), o prático Leandro Caiaffa informou que daqui a três meses será instalada a primeira de três boias meteoceanográficas no arco lamoso. Será o pontapé para a implantação de um sistema de calado dinâmico, que indicará o quanto os navios podem transportar sem risco de tocar o fundo.
Com custo de instalação de R$ 3,6 milhões, os
equipamentos vão gerar informações mais precisas para a previsão das janelas de
maré, fundamentais para uma travessia segura. Caiaffa lembrou que o projeto foi
iniciado com um estudo técnico em 2017 e que, na sequência, foi instalado um
marégrafo no Canal Grande do Curuá, a 70 milhas da barra norte, cujos dados são
compartilhados com a Marinha e a UFRJ, parceira da praticagem na análise das
marés.
Soma-se a este trabalho a sondagem regular das
profundidades do rio, especialmente no Curuá, já que bancos de areia se
movimentam constantemente sob as águas, alterando os canais de navegação. Após
o projeto da praticagem, o calado máximo autorizado aumentou de 11,50 metros
para 11,90 metros (em fase de testes). Isso representa um ganho de carga de
mais de US$ 1 milhão por navio. Na Amazônia, trafegam cerca de 1.300
embarcações por ano.
– A nossa intenção é ter uma previsão praticamente
perfeita na barra norte – afirmou Caiaffa.
O prático Adonis dos Santos, também presente no
evento, destacou que o conjunto de boias vai trazer mais previsibilidade para o
carregamento das embarcações.
O comandante do 4º Distrito Naval, vice-almirante
Valter Citavicius Filho, disse que a continuidade da ampliação do calado depende
do prosseguimento dos estudos das marés, por meio de investimento e sinergia
dos interessados, porque a Marinha carece de recursos. Ele explicou que o arco
lamoso sofre grande descarga de sedimentos do Rio Amazonas, que tem uma das
maiores vazões do mundo.
O diretor de Hidrografia e Navegação da Marinha,
vice-almirante Edgar Luiz Siqueira Barbosa, complementou dizendo que três
componentes tornam a área ainda mais complexa: a maré astronômica, gerada por
forças gravitacionais no sistema Terra-Lua-Sol (essa já bem conhecida); a maré
meteorológica, influenciada pelos fortes ventos; e o nível do Rio Amazonas, em
função do regime de chuvas.
O presidente do Conselho Deliberativo da Associação
Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP) e diretor da Cargill, Clythio Backx
van Buggenhout, ressaltou a parceria da praticagem na otimização da logística,
mas revelou que a empresa, que opera um terminal graneleiro em Santarém (PA),
contratou duas consultorias para também estudar o problema.
– Redundância é sempre bem-vinda – justificou.
O presidente do Conselho Nacional de Praticagem
(Conapra), prático Ricardo Falcão, defendeu uma interlocução maior dos setores
e a participação do agronegócio na solução dos desafios.
– Não resta dúvida da capacidade técnica da Marinha,
da praticagem e de outros brasileiros. Falta todos estarem na mesma mesa,
pensando em como cada um pode contribuir com o outro. Já o dono da carga
precisa enxergar que os gargalos são pequenos e que investir em parceria com a
Marinha trará rentabilidade para o próprio negócio – afirmou Falcão,
acrescentando que é possível chegar a um ganho de calado de um metro e meio na
barra norte, sem navegar em lama.
De acordo com o diretor executivo do Movimento Pró-
Logística de Mato Grosso, Edeon Vaz Ferreira, os navios saem com 25% da
capacidade ociosa dos portos do Arco Norte, situados acima do paralelo 16. A
progressão do calado é essencial para o escoamento da crescente produção do
agro. O Mato Grosso, principal produtor, responde por 72 milhões de toneladas
de grãos e a estimativa é alcançar 120 milhões em 2030, sendo que dez anos
depois 60 milhões serão exportados pelo Arco Norte, segundo Edeon.
Em 2020, o Arco Norte igualou a movimentação de soja e
milho com o Porto de Santos, com 31,9% ou 42,3 milhões de toneladas do total
embarcado no Brasil, o dobro de 2009, quando foram movimentadas 7,2 milhões de
toneladas, de acordo com a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil
(CNA).
O secretário nacional de Portos e Transportes
Aquaviários, Diogo Piloni, disse que a pavimentação da BR-163 até os terminais
de transbordo em Miritituba (PA) reduziu em 30% os custos de frete, puxando uma
redução no país de 11%. Dos terminais, a produção do agro segue em barcaças
pelo Rio Tapajós, com destino a Santarém (PA), Santana (AP) ou Barcarena (PA)
para exportação.
– Pela primeira vez foi mais barato exportar do
Centro-Oeste para a China do que a partir do Meio-Oeste dos Estados Unidos –
assinalou.
Também participaram do Norte Export, edição regional
do Fórum Nacional de Logística e Infraestrutura Portuária (Brasil Export), o
diretor do Conapra, prático João Bosco (ZP-19); o secretário executivo da
entidade, Arionor Souza; e os práticos Luiz Omar Pinheiro (ZP-1) e Luiz Marcelo
Salgado (ZP-3). No primeiro dia, houve uma visita técnica de ferry-boat de
Belém aos terminais de Vila do Conde (PA).
Fonte: Assessoria CONAPRA
O Capitão de Mar e Guerra Marcelo de Oliveira Sá, Capitão dos Portos do Estado de São Paulo, participou da visita de um grupo de 50 oficiais-alunos e instrutores da Escola de Guerra Naval à sede da Praticagem do Estado de São Paulo nesta terça-feira (19). O grupo foi recebidos pelo Presidente Bruno Tavares e, em seguida, assistiu à apresentação do prático Carlos Alberto de Souza Filho, Diretor de Relações Institucionais, sobre “Praticagem: segurança e eficácia na logística”. Comandante Souza Filho destacou os desafios da profissão, o papel da tecnologia, a segurança como prioridade e a atualização constante e essencial no trabalho da praticagem. Após a palestra, o grupo conheceu as instalações do C3OT (Centro de Coordenação, Comunicações e Operações de Tráfego), onde é realizado o controle de tráfego e das operações dos navios em parceria com a Autoridade Portuária.
Assista as entrevistas, no Canal do Amigos do Mar no Youtube
Visita da Escola de Guerra Naval na Praticagem de SP por Bruno Tavares - pres. da Praticagem de SP
https://youtu.be/ZTQCO8ld6GA
Escola de Guerra Naval visita Praticagem de SP - por Souza Filho - institucional da Praticagem de SP
https://youtu.be/jLtWFWXf8qY
Escola de Guerra Naval na Praticagem de SP por Marcelo Sá - Capitão dos Portos de SP
https://youtu.be/WJvOAA56-VM
Escola de Guerra Naval visita a Praticagem de SP - comandante Coelho Rangel - EGN
https://youtu.be/DtqWYQhg1qg
O Departamento do Rio de Janeiro do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/RJ) e Departamento Cultural do Abrigo do Marinheiro (DCAMN), em parceria com a Marinha do Brasil, apresentam o Concurso Nacional de Estudos Preliminares de Arquitetura para seleção e indicação da melhor proposta arquitetônica para Museu Marítimo do Brasil, a ser construído no Espaço Cultural da Marinha, localizado na área central da cidade do Rio de Janeiro.
O concurso é destinado a arquitetos e urbanistas habilitados para o exercício da profissão. Para que a edificação possua os mais avançados requisitos técnicos e ambientais será exigida a formação de equipes multidisciplinares sob a coordenação do arquiteto ou arquiteta responsável pela elaboração do projeto. O desafio de apresentar uma solução sofisticada, tanto do ponto de vista tecnológico quanto construtivo e espacial, certamente, aumentará o interesse em participar do concurso.
O Museu Marítimo do Brasil se propõe a estimular o conhecimento sobre a história marítima ligada à formação do país e a percepção do mar e dos rios como instâncias culturais, simbólicas e míticas na formação da nossa sociedade. A localização na orla da área central do Rio enfatiza a vocação marítima que permeia o caráter de parte expressiva da sociedade brasileira.
Localizado entre a Praça XV e a Praça Mauá, onde existiu, no século XIX, a Doca da Alfândega, o píer do Espaço Cultural da Marinha, sobre o qual o Museu Marítimo será erguido, passou por restaurações estruturais. A edificação que lá existe encontra-se desfigurada devido às obras de recuperação do píer. O local está pronto para receber uma nova construção que agregue valor tanto à instituição quanto ao entorno urbano onde o futuro museu será inserido.
Os arquitetos que inscreverem seus projetos no concurso terão que considerar a integração entre o ambiente construído, a natureza e a edificação que irá compor tal cenário. O concurso é o instrumento mais democrático para selecionar projetos de arquitetura e urbanismo para nossas cidades. No ano do centenário do Instituto de Arquitetos do Brasil, o Departamento do Rio de Janeiro (IAB/RJ) pretende, por meio de mais um concurso, estimular a reflexão sobre o papel da arquitetura e do urbanismo na transformação das cidades.........................................................................................................................
Mais informações, acesse a entrevista do Vice Almirante Mathias ao Programa Amigos do Mar:
A importância do Museu Marítimo do Brasil-Vice-Almirante José Carlos Mathias - DPHDM
https://youtu.be/Qe_ZCVvea20
Datas para a participação do Concurso do Museu Marítimo Brasileiro - Vice Almirante Mathias
https://youtu.be/okhslrgHDDM
Quais são as fases do Projeto do Museu Marítimo Brasileiro - Vice Almirante Mathias
https://youtu.be/WHFiYq9YXbU
Quando o Museu Marítimo do Brasil ficará pronto -Vice-Almirante Mathias - DPHDM
https://youtu.be/PfW-PaXlWIo
Quais os recursos para a construção do Museu Marítimo do Brasil - VA José Carlos Mathias
https://youtu.be/kWsEenZwXr4
Participe do concurso do Museu Marítimo do Brasil por Vice Almirante Mathias - DPHDM
https://youtu.be/XOs6cq9XdZk 78 anos da DPHDM por Vice Almirante Mathias - Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha
https://youtu.be/QHWUb7_s0_Y