Naufrágios e Pontos de Mergulho de Fernando de Noronha, Recife e Maceió

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Em mais de 30 anos de ativismo, ele lutou contra a caça à baleia no Brasil e pela criação de áreas protegidas, como o Parque Nacional marinho de Fernando de Noronha. Foi representante oficial do Brasil junto a tratados internacionais da área ambiental e hoje preside a Rede Costeiro-Marinha e Hídrica do Brasil.  
fonte Mônica Lima
Cultura Sub Assessoria de Imprensa

Destino de milhares de turistas, o litoral do Nordeste oferece mais belezas do que supõem seus visitantes. Muito além das praias de areias claras e dos coqueiros que enfeitam a orla, a costa continental tropical é um berçário natural para uma infinidade de espécies marinhas.O ecossistema da região que vai de Fernando de Noronha a Maceió revela cardumes de tubarões de diversos tamanhos, e grupos de seres diminutos e coloridos que vivem junto às exuberantes formações dos corais.

Este cenário é desvendado em multi-ângulos e cores em Naufrágios e Pontos de Mergulho de Fernando de Noronha, Recife e Maceió. O livro fotográfico bilíngüe é assinado pelo ambientalista José Truda Palazzo Junior, em parceria com o fotógrafo subaquático Fernando Clark e a editora Cultura Sub – pioneira em publicações sobre meio ambiente e sustentabilidade. Nesta expedição pelas águas silenciosas e transparentes, conhecemos criaturas fascinantes como tartarugas gigantes, moréias, os minúsculos camarões-palhaço, meros e parus, que parecem voar ao redor de naufrágios – verdadeiros recifes artificiais que servem de abrigos para o desenvolvimento e reprodução de moluscos, peixes, corais e plantas.

Com patrocínio da empresa Transmissoras Brasileiras de Energia (TBE), o livro subdivide-se em quatro temas: Fernando de Noronha; Recife - Capital dos Naufrágios; Mergulhando em Alagoas e, ao final, o capítulo Mergulho, Mar e Sustentabilidade – um Chamado à Proteção dos Oceanos.

Em Fernando de Noronha – meca do mergulho brasileiro - foram capturadas imagens inéditas dos pontos de mergulho do arquipélago, iniciando pela Ilha Rata. De lá, seguindo em sentido anti-horário ao redor das ilhas, se encontram alguns dos melhores locais para submergir no círculo de beleza e vida da região. Na capital dos naufrágios – Recife, a expedição se afasta da costa pernambucana em direção à Corveta Camaquã e outras embarcações afundadas, onde é comum avistar grandes cardumes de peixes residentes e outros em migração.

Em Alagoas, temos um roteiro de pontos de mergulho útil para guiar mergulhadores iniciantes ou mais experientes. Durante a leitura deste capítulo, somos avisados que o desenvolvimento do turismo na região necessita de ordenamento racional para não ameaçar a preservação dos recifes de corais e as populações do peixe-boi marinho. 

Em “Mergulho, Mar e Sustentabilidade”, os autores alertam para as alterações causadas pelos impactos humanos sobre os oceanos. Entre eles, a quase extinção das baleias, que armazenam carbono; a captura acidental pelo arrasto de fundo - que atinge indiscriminadamente tartarugas, mamíferos marinhos e tubarões - estes os predadores vitais do topo de cadeia, cujo massacre já é responsável por desequilíbrios em ambientes marinhos de todo o planeta. 

LANÇAMENTO DE LIVRO EM SANTOS
Naufrágios e Pontos de Mergulho de Fernando de Noronha, Recife e Maceió
 “Mergulho, Mar e Sustentabilidade”
Santos
Data: 2/12, as 19h30
Local: Anfiteatro Universidade Santa Cecília (Unisanta)

End.: Rua Oswaldo Cruz, 277 – Boqueirão – Santos (SP)


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