Chapada assegura título de patrimônio mundial
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Unesco garante reconhecimento à Chapada dos Veadeiros após ampliação da área do parque, feita pelo governo federal há um mês.
A comunidade internacional assegurou o título de patrimônio mundial à Chapada dos Veadeiros, em Goiás. O Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) afastou o risco que o Brasil corria de perder o título conferido à unidade de conservação (UC). A reação faz parte dos resultados da 41ª sessão do Comitê, que ocorreu em Cracóvia, na Polônia.
A decisão vem um mês depois do aumento da área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, anunciado no início de junho. “Graças ao fundamental processo de ampliação dessa unidade de conservação, conseguimos o reconhecimento do Comitê do Patrimônio Mundial”, ressaltou o diretor de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial em UCs do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Cláudio Maretti.
AMPLIAÇÃO
O Comitê, órgão decisório da Convenção sobre o Patrimônio Mundial, felicitou o Brasil pela ampliação da unidade. O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foi criado em 1961, mas teve sua área reduzida por três vezes. Com isso, corria o risco de perder o título de patrimônio natural da Unesco. No Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, no entanto, a UC foi ampliada de 65 mil hectares para 240 mil hectares, ou seja, quase quatro vezes o seu tamanho atual.
Além de Alto Paraíso, Cavalcante e Colinas do Sul, que já eram abrangidos pelo parque, os novos limites incluem parte dos municípios de Teresina de Goiás, Nova Roma e São João da Aliança. Ao lado do território quilombola Kalunga, da APA estadual do Pouso Alto e de 22 reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs), a região forma um vasto mosaico de unidades de conservação. O parque é refúgio de espécies ameaçadas de extinção ou endêmicas (só existem no local), como o cervo-do-Pantanal, lobo-guará, pato-mergulhão e a onça-pintada, maior mamífero carnívoro da América do Sul.
Fonte: Comunicação ICMBio
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