EAMSC recebe visita de Comandantes de Operações Navais

11:43

A Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina (EAMSC) recebeu, no dia 7 de junho, a visita do Almirante de Esquadra (RM1) Paulo Cezar de Quadros Küster, antigo Comandante de Operações Navais e do 5º Distrito Naval; do Almirante de Esquadra Alipio Jorge Rodrigues da Silva, Comandante de Operações Navais; do Vice-Almirante Henrique Renato Baptista de Souza, Comandante do 5º Distrito Naval; e do Contra-Almirante José Gentile, Subchefe de Organização do Comando de Operações Navais.
 
Os Almirantes visitaram as instalações da EAMSC, incluindo os laboratórios e salas de aula utilizados no Curso de Formação de Marinheiros para a Ativa, o Centro de Treinamento Aquático, a Pista de Atletismo e o refeitório dos alunos, dentre outras.
O Almirante de Esquadra Alipio Jorge se dirigiu aos Aprendizes-Marinheiros durante o almoço, enfatizando a excelência do ensino ministrado na EAMSC e a importância da formação técnica e profissional para o sucesso na futura atuação nos novos meios operativos da Marinha do Brasil.
 
Na ocasião, o Almirante de Esquadra Alipio Jorge fez um relato ao Almirante de Esquadra (RM1) Küster sobre as atividades em andamento no Estado-Maior do Comando de Operações Navais e na jurisdição do Comando do 5º Distrito Naval.


 

Meios da Esquadra realizam lançamento real de armas em alvo

11:36

Durante a primeira semana de junho, navios e aeronaves da Esquadra realizaram o lançamento de armas sobre um alvo de superfície, na área marítima oceânica entre o Rio de Janeiro e Cabo Frio (RJ), com o propósito de manter elevado o grau de proficiência das suas tripulações e sistemas de combate.

 
Desta vez, o alvo foi o casco do ex-Navio de Desembarque Doca “Ceará”, considerado de grande porte, que foi rebocado pelo Navio de Apoio Oceânico “Purus” (G152) desde a Base Naval do Rio de Janeiro até a área do exercício, localizada a uma distância segura da costa. Participaram da operação o Navio de Socorro Submarino “Guillobel” (K120), o Submarino “Tupi” (S30), o Navio Doca Multipropósito “Bahia” (G40) e as Fragatas “Independência” (F44) e “Liberal” (F43). A missão contou, também, com a participação dos helicópteros “Lince” (AH-11B), “Águia” (UH-12) e “Guerreiro” (SH-16) e dos aviões “Falcão” (AF-1B/C).

Os meios da Esquadra empregaram diferentes tipos de armamento, incluindo torpedos, mísseis superfície-superfície, bombas e metralhadoras de aeronaves e canhões das fragatas, culminando com o afundamento do alvo, em decorrência dos impactos provocados pelo armamento.
 
A Operação se reveste de elevada importância para a Marinha, pois permite verificar concretamente a eficácia dos sistemas de armas de nossos navios e aeronaves, responsáveis por assegurar a soberania do Brasil no mar.

Navio em condições insalubres não pode seguir viagem

17:56

 

A Capitania dos Portos no Amapá determinou que o navio HTC Delta fique fundeado em Fazendinha (Macapá) até que conserte o seu sistema de ar-condicionado.

O problema foi comunicado pela Cooperativa de Apoio e Logística aos Práticos da Zona de Praticagem 1 (Unipilot) à Autoridade Marítima, já que a tripulação do navio precisa descansar para não pôr em risco a segurança da navegação. 


A embarcação saiu de Vila do Conde (PA) e está prevista para chegar, às 19h, em Macapá, onde seguiria viagem com práticos a bordo até Porto Trombetas (PA). A situação também foi comunicada ao Ministério Público do Trabalho.  


- Em 9 de maio, quando esse navio esteve na ZP 1, já havíamos relatado a irregularidade e não foi corrigida. Na ocasião, embarcamos com equipamentos portáteis de ar-condicionado. Mas esse não é um problema que afeta apenas a praticagem, porque a tripulação da embarcação também precisa descansar em boas condições, para executar corretamente as ordens do prático. A maioria dos acidentes na navegação é causada por falha humana - lembra o presidente do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), prático Ricardo Falcão, que trabalha na região. 

A viagem de Macapá a Trombetas leva cerca de 42 horas, período em que dois práticos se revezam na condução do navio em turnos de seis horas, repousando em camarotes. A tripulação no passadiço precisa executar os comandos de rumo e máquinas do prático.

- Em latitudes equatoriais, é impossível dormir ou descansar sem ar-condicionado no interior de uma estrutura metálica exposta ao sol o dia inteiro - explica Falcão, parabenizando a Autoridade Marítima pela decisão de cumprir a Convenção sobre Trabalho Marítimo e o Ministério Público pelo apoio.


A norma internacional, ratificada pelo Brasil em decreto presidencial, assegura condições dignas de trabalho a bordo e  exige que os navios disponham de aparelhos de ar-condicionado em perfeitas condições de utilização.

Práticos ainda fora dos grupos prioritários da vacinação

15:47

 Responsável pela entrada e saída dos navios nos portos, praticagem aguarda inclusão nos grupos prioritários da vacinação contra a Covid-19

Primeiros a embarcar em navios que chegam de diversas partes do mundo, os práticos ainda não foram incluídos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), elaborado pelo Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Imunizações.

O Ministério da Saúde tem informado que os profissionais da praticagem poderão receber a vacina desde que comprovem a atuação como trabalhadores de transporte aquaviário ou trabalhadores portuários, de acordo com os grupos prioritários definidos no PNO.

Ocorre que o PNO exige que os trabalhadores de transporte aquaviário comprovem que são empregados de empresas brasileiras de navegação, o que não é o caso dos práticos, que são sócios de empresas de praticagem. Eles podem comprovar sua atividade com a Caderneta de Inscrição e Registro (CIR), documento de identificação de aquaviários; enquanto mestres, marinheiros e demais profissionais associados ao serviço podem atestar o vínculo com empresas de praticagem ou transporte de práticos. 

Nesta semana, o Ministério da Saúde divulgou o envio de lotes da vacina AstraZeneca/Oxford para o início da imunização dos trabalhadores portuários, mas não contemplou os aquaviários como os práticos.

Em 18 de dezembro, o Conselho Nacional de Praticagem (Conapra) enviou carta ao Ministério da Saúde solicitando a inclusão dos 632 práticos e todos os funcionários ligados ao serviço de praticagem. Em 19 de abril, o Conapra enviou nova carta após a mudança de comando no ministério. Dessa vez, anexou ao pedido a nota técnica nº 59/2021 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), favorável à inclusão da praticagem.


Um prático pode embarcar em até cinco navios no mesmo dia, tendo contato com suas tripulações, tripulantes das lanchas de praticagem, motoristas que os levam até as lanchas, portuários e a comunidade em geral onde atua.

A atividade de conduzir os navios na entrada e saída dos portos é fundamental para a economia e não pode parar. Desde 1997, a praticagem é considerada essencial pela Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (Lei nº 9.537). Cerca de 84 mil manobras de embarcações são realizadas por ano. Apesar de todos os cuidados na operação, seguindo protocolos estabelecidos pela Anvisa, três práticos e um colaborador morreram vítimas da Covid-19.


Fonte: CONAPRA

















Praticagem da Bahia apoia resgate na Baía de Todos os Santos

11:14


 A Capitania dos Portos da Bahia (CPBA), com o apoio da Praticagem da Bahia, resgatou, na manhã de 11 de maio, três pescadores da embarcação “Pôr do Sol”, a cerca de seis milhas náuticas ao sul de Salvador.

Após o pedido de socorro, a equipe de busca e salvamento da Marinha chegou ao local por volta das 10h30min. Ao avaliar as condições de pessoal, do barco e o estado do mar, decidiu-se pelo reboque do pesqueiro, realizado pela lancha de praticagem “Pilot Boat V”. O resgate foi concluído às 12h40min. O navio-patrulha “Gravataí”, subordinado ao Comando do 2° Distrito Naval (Com2°DN), também esteve na área para auxiliar em caso de necessidade.

Os tripulantes estavam em boas condições de saúde. Segundo José Antônio Silva de Oliveira, pescador há mais de 15 anos, a embarcação apresentou avaria de máquinas no dia 7 de maio, quando ele fez contato com amigos em terra para providenciar peças de reparo. Como esse apoio não chegou devido às condições do mar, ele manteve o barco fundeado, aguardando melhora da navegabilidade, até que resolveu solicitar ajuda via rádio.

― Quero agradecer por terem nos socorrido — afirmou o pescador, que deixou um recado para outros colegas. — Tenham respeito pelo mar.


Com informações e imagens da Praticagem da Bahia e Marinha do Brasil

PRATICAGEM DO RJ INSTALA MODERNO CENTRO DE SIMULAÇÕES

15:29

A Praticagem do Rio de Janeiro instalou, em anexo ao seu centro de controle operacional, um centro de simulações de manobras de alta tecnologia. São dois simuladores integrados e uma sala de controle e instrução capazes de simular com precisão manobras de navios sob a influência de condições ambientais específicas e em cenários desenvolvidos para todos os portos e terminais que compõem a Zona de Praticagem do Estado do Rio de Janeiro (ZP-15), além dos seus canais de acesso.


Um simulador é do tipo Full Mission. Com visualização do ambiente externo em 240 graus, ele alterna modelos de diversos tipos de navios, com controles para diferentes tipos de propulsão, inclusive azimutal.O outro simulador, integrado ao primeiro, é do tipo Part Task. Com visualização do ambiente externo em 90 graus, ele simula a ação de um rebocador portuário com propulsão azimutal, controlado a partir de uma poltrona com controles azimutais nos braços. Essa integração permite ao prático da manobra interagir com o comandante do rebocador durante a simulação.

Já a sala de controle pode gerar diferentes tipos de fainas de praticagem, em qualquer porto, terminal ou canal de acesso, assim como gerar outros navios para interação com o navio simulado e mais rebocadores, possibilitando simular manobras com o concurso de vários rebocadores.

– O centro de simulações será empregado no treinamento de nossos práticos, que poderão realizar qualquer manobra que já executam no mundo real, aprimorando sua expertise, inclusive em situações de emergência como perdas de máquinas e leme. Também permitirá uma familiarização rápida com novos navios que venham a operar na nossa ZP, como os porta-contêineres de 366 metros de comprimento, e com novos terminais, canais ou berços que sejam desenvolvidos – explica o presidente da Praticagem do Rio de Janeiro, Marcello Camarinha.


A praticagem está finalizando ainda um termo de cooperação técnica com o Laboratório Tanque de Provas Numérico da Universidade de São Paulo (TPN-USP), referência em simulações, congregando o conhecimento dos práticos ao da Academia.