Edeon Ferreira: “Existem muitas inverdades sobre praticagem”

11:25

 

A atividade de praticagem é pouco conhecida dos produtores do agronegócio e ainda está cercada de inverdades como as questões do preço do serviço e do custo. A afirmação é do diretor executivo do Movimento Pró- Logística de Mato Grosso, Edeon Ferreira, anfitrião do Centro-Oeste Export, em Rondonópolis (MT). Ele convidou o presidente do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), Ricardo Falcão, para participar em fevereiro da reunião da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Agronegócio (CTLOG), no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

– No geral, os produtores do agronegócio não conhecem o serviço de praticagem. Quem conhece são as trades, que fazem o escoamento da produção para o mercado interno e externo. Ainda existem muitas inverdades sobre o serviço de praticagem, de que é muito caro e que é responsável por um dos custos Brasil – afirmou Edeon.

Para o diretor, é preciso que o setor produtivo conheça cada vez mais a atividade, trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Conapra:

– É um serviço necessário, porque ninguém conhece melhor o Rio Amazonas ou a proximidade dos portos como a praticagem.

Fonte: CONAPRA


Preço - Custo e Valor: por Arionor Souza no Forum Centro-Oeste Export

09:46

Em sua apresentação durante o momento patrocinado do Centro-Oeste Export, Arionor Souza, secretário-executivo da Praticagem do Brasil, mostrou dados de uma pesquisa que indicam 99,08% de acertos dos serviços de praticagem no País.

O secretário-executivo ainda agradeceu a oportunidade da parceria com o Fórum Brasil Export que se estende antes mesmo da criação dos fóruns regionais. Mostrou o histórico da atividade e a sua importância, que visa não apenas evitar acidentes mas também estimular a eficiência portuária.

Souza também abordou a formação dos profissionais, sobre preços do serviço, reciclagem dos profissionais e ainda dos investimentos, que incluem, entre outros, periódico levantamento do fundo marítimo, modernização de lanchas, e estudos das marés na barra norte do Rio Amazonas.

Fonte e foto:  Brasil Export 
 

Amazul anuncia centros de irradiação de alimentos no SIEN

15:32



Em apresentação no XI Seminário de Energia Nuclear (SIEN) no dia 29/10, o

diretor-presidente da Amazul, Antonio Carlos Soares Guerreiro, anunciou que a

empresa pretende implantar no Brasil centros de irradiação para permitir a

utilização das tecnologias nucleares para esterilização nos setores de produção

de alimentos, medicamentos, cosméticos, insumos para a área médica e outras

indústrias.

Para isso, a empresa buscará no mercado internacional fornecedores de

equipamentos e sistemas de irradiação que deverão atender às necessidades

de cada setor.


A estratégia de busca de parceiros para o projeto (fornecedores de sistemas de

irradiação, construtores de instalações, investidores) foi detalhada pelo

coordenador-geral de Negócios da Amazul, Nilo de Almeida, que também

participou do SIEN. A Amazul já está cadastrando empresas fabricantes de

sistemas de irradiação e pode atuar no apoio à negociação, na elaboração dos

projetos de engenharia, no licenciamento e na fiscalização de implantação dos

centros irradiadores.


Na sequência, o engenheiro nuclear Rafael Komatsu, lotado na Diretoria

Técnica da Amazul, descreveu as diferentes instalações para abrigar

irradiadores industriais conforme as normas de segurança nuclear e proteção

radiológica e as aplicações conforme o tipo de radiação utilizada (raios gama,

feixe de elétrons e raios x).


O engenheiro também frisou que essa tecnologia é aplicada em níveis

inferiores aos da energia necessária para criação de radioisótopos – por essa

razão, os materiais tratados com irradiação não se tornam radioativos.

No caso dos alimentos, a irradiação elimina bactérias e micro-organismos

prejudiciais à saúde e aumenta o período de conservação, trazendo ganhos de

produtividade para a cadeia de produção. “Para se ter uma ideia do mercado

potencial desses centros de irradiação, basta lembrar que o agronegócio é

responsável por 21,4% do PIB e 43% do valor total das exportações, em 2019”,

destacou Guerreiro. “Hoje, o Brasil é o terceiro maior produtor de frutas e

exporta apenas cerca de 3% da sua produção”, acrescentou.


O interesse por esta tecnologia tem aumentado desde a criação de um Grupo

Técnico para tratar do tema no âmbito do Gabinete de Segurança Institucional

da Presidência da República, sob a liderança do Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento, e com a participação de diversos órgãos do

governo. Representantes de setores produtivos ficaram interessados em utilizar

esta tecnologia, que existe há mais de 30 anos no exterior, mas é pouco

utilizada no País.


A mesma tecnologia pode ser usada em outros setores, como os de

cosméticos, material médico (máscaras e luvas de proteção, bisturis), acervos

históricos, obras de arte. Tem aplicação também nos bancos de tecidos e

ossos para eliminar micro-organismos e reduzir a rejeição nos casos de

transplante.


Profissionais da Amazul acompanharam SIEN pelo Youtube

O formato online do SIEN permitiu aos profissionais da Amazul acompanharem

toda a programação do seminário pelo Youtube. No primeiro dia (28/10), o

diretor técnico Francisco Roberto Portella Deiana, sete engenheiros e um físico

nuclear assistiram às apresentações e trocaram impressões na sala de

videoconferências da empresa.


No dia 29/10, 12 profissionais da Amazul assistiram às apresentações do

segundo dia do SIEN no auditório da empresa, com a participação do diretor

técnico Francisco Deiana e do diretor de Gestão do Conhecimento e Pessoas

Newton de Almeida Costa Neto. Outros dois engenheiros da Amazul, lotados

no Centro de Radiofarmácia do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares,

acompanharam as apresentações no local de trabalho.


Programação do SIEN


Realizado de 28 a 30 de outubro, o XI SIEN teve como tema central o novo

modelo de negócios para retomada da usina nuclear de Angra 3, além da

perspectiva de construção de novas usinas até 2050. Na cerimônia de abertura

(28/10), falaram os ministros de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque,

e o da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, e os presidentes da

Eletrobrás, Wilson Ferreira Júnior, e da Eletronuclear, Leonam dos Santos

Guimarães.


No dia 28/10, a programação do seminário pontuou projetos dos quais a

Amazul participa ou tem planos de participar, como a retomada da construção

de Angra 3.


O projeto do Centro Nacional de Tecnologia Nuclear e Ambiental (Centena)

como repositório de rejeitos de baixo e médio nível de radiação, outro projeto

de interesse da Amazul, foi apresentado em mesa-redonda também no dia 28.

Outro tema de destaque foram as perspectivas e desafios da medicina nuclear

e o mercado de radiofármacos no Brasil.


Na manhã do dia 29/10, a técnica de irradiação para dinamizar a agropecuária

nacional e a implantação de irradiadores multipropósitos no Brasil reuniu em

videoconferência representantes do Gabinete de Segurança Institucional da

Presidência da República, Ministério da Agricultura, Associação Brasileira dos

Produtores e Exportadores de Frutas, Instituto de Pesquisas Energéticas e

Nucleares, além da empresa IBA Group.


À tarde, representantes da INB e do Ministério de Minas e Energia debateram a

mineração e o mercado internacional de urânio e combustível nuclear. 


A extensão da vida útil de Angra 1, objeto de contrato entre Amazul e

Eletronuclear, foi tema de painel na mesma tarde.

No dia 30/10, o assessor de Comunicação Social e Sustentabilidade da

Amazul, Charles Magno Medeiros, participou de debate sobre comunicação do

setor nuclear com o coordenador de Comunicação Institucional da

Eletronuclear, Marco Antônio Torres Alves, e a conselheira da Associação

Brasileira de Energia Nuclear (ABEN), Olga Simbalista.


Fonte: Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A.

Brasileiros dobram participação na pesquisa da IMPA

14:25

Encerrada no dia 22, o Brasil mais do que dobrou a sua participação na pesquisa anual da Associação Internacional de Práticos Marítimos (IMPA). Durante o levantamento, práticos do mundo inteiro relatam as condições que se encontram os dispositivos de acesso aos navios. De acordo com a pesquisa do ano passado, um em cada oito está instalado incorretamente ou malconservado, pondo em risco a vida do prático no embarque e desembarque. 

Este ano, os brasileiros enviaram 2.906 relatórios à IMPA, quase a metade do total enviado no mundo. Em 2019, foram 1.155 participações do Brasil. Escada de quebra-peito e escada de quebra-peito combinada com escada de portaló são os principais meios de transferência da lancha de prático para o navio e devem estar instaladas em acordo com a Resolução A.1045 da IMO (Organização Marítima Internacional).

– A participação superou em muito os anos anteriores, com mais de seis mil respostas recebidas. Os resultados serão agora apurados e analisados, sendo o relatório anual publicado oportunamente – comunicou o secretário-geral da IMPA, Nick Cutmore.

Para o diretor técnico do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), Bruno Fonseca, a participação expressiva dos brasileiros demonstra toda a preocupação com um tema fundamental a todos: 

– Que as não conformidades apontadas sirvam de alerta e sensibilizem as autoridades competentes e os armadores.

Fonte: Conapra

Principais nomes do setor portuário se reúnem no Sudeste Export

19:13

Fórum regional acontece em São Paulo nos dias 19 e 20 deste mês; inscrições para acompanhar a programação online são gratuitas e já estão abertas


São Paulo recebe nos dias 19 e 20 de outubro o Sudeste Export, um fórum que reúne os principais nomes ligados ao setor portuário, de infraestrutura, logística e multimodalidade. 


O evento tem como objetivo debater os aspectos ligados a esse setor que é fundamental para a economia do país, já que 95% do escoamento de todas as exportações nacionais se dão através dos portos. Dada a sua importância, toda a atividade portuária foi considerada essencial durante a pandemia do novo coronavírus. 


Durante esses dois dias ocorrerão palestras e painéis que terão transmissão via Zoom. As inscrições para os debates são gratuitas e é necessário apenas se cadastrar pelo site https://forumbrasilexport.com.br/sulexport/ para receber o link de acesso e assistir.

O evento ocorrerá de forma híbrida. Um grupo restrito de participantes estará no Tivoli Mofarrej, na região da avenida Paulista, de onde serão organizados os painéis e geradas as imagens. Alguns palestrantes e painelistas participarão presencialmente, e outros, de forma remota, via Zoom. O público poderá acompanhar tudo online.


Foram convidados para o evento representantes dos governos dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo; além de integrantes do governo federal; tais como do Ministério da Infraestrutura; Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) e PPI (Programa de Parcerias de Investimentos). A lista de nomes de integrantes de entidades inclui desde colegiados nacionais, tais como CNT (Confederação Nacional dos Transportes); Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo); até específicos do setor portuário (veja lista de patrocinadores no final). Dirigentes de portos  nacionais e internacionais, tais como os de Antuérpia (Bélgica) e Valência (Espanha), também estão na lista de convidados.


O evento conta com apoio institucional do Ministério da Infraestrutura.


Painéis e programação

Entre outros temas, os painéis debaterão o seguinte: interconectividade logística entre os portos da região; multimodalidade; caminhos para a desestatização; modelos internacionais; impacto comercial; necessidade de ajuste fiscal e reforma tributária; e  industrialização do agronegócio e sua importância na balança comercial. Cada um desses painéis contará com um apresentador, um moderador e convidados.


A programação terá início na manhã do dia 19 (segunda-feira). Ele será reservado palestra tecnológica ligada ao Brasil Hack Export, o evento de inovação ligado ao Fórum (leia mais abaixo), anúncio do vencedor da etapa do hackathon, apresentações de patrocinadores (empresas e associações da área), solenidade com presença de autoridades e a palestra de abertura pelo secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio. O segundo dia, no dia 20 (terça-feira), será reservado aos painéis, e solenidade de encerramento.


Curadoria

A formatação desses fóruns conta com o papel fundamental dos conselheiros do Brasil Export. São cerca de 150 personalidades de notório saber em suas áreas, predominantemente logística portuária e comércio exterior, que ajudam a definir os temas mais relevantes e indicam nomes para participar dos debates. 


O presidente do Conselho Nacional do Brasil Export é o consultor portuário José Roberto Campos, uma das principais referências do setor no Brasil e no exterior. Ao comentar sua expectativa para o evento, Campos lembrou do sucesso das edições regionais realizadas até aqui e ressaltou que, em sua origem, o Fórum Brasil Export era denominado Santos Export por ter como base de discussão o porto do litoral paulista, o maior complexo portuário da América Latina. E ele se mostra otimista com a amplificação desse debate para toda a região.


“O Sudeste Export não vai só estar lincado ao porto de Santos mas a todos os portos do Sudeste, bem como suas logísticas terrestres e marítimas. Teremos sem dúvida alguma um evento de alta qualidade e com pessoas muito importantes participando. Podemos, dessa maneira, colher o que necessitamos fazer para oferecer uma melhor logística e saber quais são as soluções que esse grupo de especialistas poderá propor aos governos federal, estadual e municipal. Tenho certeza de que será outro grande sucesso”, afirmou o presidente do Conselho do Brasil Export.


Em São Paulo o anfitrião do Sudeste Export será Henry Robinson, presidente do Conselho do Sudeste Export. 


Fóruns Regionais de Logística e Infraestrutura Portuária

O Sudeste Export é um dos fóruns regionais do Brasil Export, que terá um grande encontro nacional nos dias 23 e 24 de novembro próximos, em Brasília. 

Por sua vez, o Fórum Brasil Export é a nova formatação de um evento anterior, restrito a debater as questões do porto de Santos e que contou com 17 edições. A visão do Brasil Export, como o próprio nome diz, é a de amplificar o debate das questões de infraestrutura e logística portuária para todas as regiões, respeitando suas diferenças locais e especificidade de modais. Antes dos fóruns regionais, foram realizadas 100 lives entre abril e setembro de 2020, no período da pandemia do novo coronavírus.


Paralelo a essa atuação, e mesmo antes das restrições impostas pelo Covid-19, o Brasil Export se tornou referência do setor devido à presença constante no ambiente virtual, disponibilizando conteúdos relevantes em seus canais de informação, seja no site, ou redes, tais como Facebook, Instagram ou Linkedin.


Esse é o terceiro fórum regional realizado neste ano. Os outros dois foram o Norte Export, os dias 28 e 29 de setembro, no Macapá (AP), e o Sul Export, realizado entre os dias 5 e 6 de outubro, em Curitiba, no Paraná. Outros dois fóruns regionais devem acontecer ainda neste ano: o Nordeste Export, entre os dias 26 e 27 de outubro, no Recife (PE); e o Centro-Oeste Export, previsto para os dias 9 e 10 de novembro, em Cuiabá (MT).

O poder de mobilização do fórum pode ser traduzido pela participação de 8 dos 9 governadores do Norte, além de autoridades, grandes empresários e integrantes do governo federal, tais como o secretário Nacional dos Portos e Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura, Diogo Piloni.


Brasil Hack Export

Como um fórum amplo de debates sobre os vários aspectos da logística e infraestrutura, o Fórum Brasil Export também estimula a criação de novas tecnológicas e inovações que venham a contribuir para encontrar soluções para carências do setor. Para isso, criou o Brasil Hack Export, uma maratona de hackathons que tem como princípio unir a cadeia logística aos criativos. Em cada encontro regional do Brasil Hack Export é realizada uma etapa dessa maratona tecnológica e que propõe um desafio e oferece prêmio em dinheiro para o vencedor da etapa. Os três melhores são selecionados para a final, que acontece junto com o Fórum Nacional, em Brasília.


No caso da etapa Sudeste do Brasil Hack Export, o desafio é o de ferrovias. A solução perseguida é a de melhorar a eficiência da comunicação nas operações com vagões na Portofer, empresa que administra a ferrovia dentro do porto de Santos. O desafio conta com a participação das áreas de inovação da Rumo, MRS e VLI.


Inscrições

Os debates das etapas regionais do Fórum Brasil Export serão 100% online e gratuitos. Para participar, basta realizar a inscrição no site www.forumbrasilexport.com.br e aguardar a confirmação pelo mail. A transmissão será feita pelo aplicativo Zoom. 


Para saber mais como participar do Brasil Hack Export, o evento de inovação ligado ao Fórum Brasil Export, acesse https://www.brasilhackexport.com.br/


Patrocinadores

Alemoa S.A., BTP, CNT, CODESA, CDRJ, DP World, Ecoporto Santos, Eldorado Celulose, Piacentini do Brasil, Porto do Açu Operações, Praticagem do Brasil, Sammarco Advogados Associados, Santos Brasil, SOPESP, T-Grao, Unimed Santos


Serviço

Sudeste Export – Fórum Regional de Logística e Infraestrutura Portuária

Data: de 19 a 20 de outubro

Local: evento online

Inscrições: gratuitas e podem ser feitas no site https://forumbrasilexport.com.br


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Delegacia Fluvial de Furnas apoia adestramento de operações ribeirinhas no Lago de Furnas

16:06

 


Militares participam do adestramento de operações ribeirinhas no Lago de Furnas
 
Entre 21 de setembro e 2 de outubro, a Delegacia Fluvial de Furnas (DelFurnas) prestou apoio ao adestramento de operações ribeirinhas realizado pelo 3º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais e pelo Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro, no Lago de Furnas (MG).
 
Na ocasião, a tropa de Fuzileiros Navais, que contou com um total de 290 militares, realizou adestramento nas técnicas de transposição de cursos d’água, batimento de margens e incursões terrestres, entre outras, e incrementou as atividades de inspeção naval, a partir de instruções teóricas e práticas de segurança. A oportunidade serviu para testar a ação e prontidão em situações de emergência, bem como para analisar a capacidade logística diante de um cenário hipotético potencialmente adverso.
 
O apoio logístico viabilizado pela DelFurnas ao adestramento, que ocorreu de forma inédita no Lago de Furnas, foi essencial para maximizar o emprego de técnicas e táticas pelos militares, que contaram com a estrutura necessária para que as atividades transcorressem de forma dinâmica e flexível.
 
Durante esse período, a presença dos militares elevou a sensação de segurança da população na região, ratificando a boa interação da Marinha com as instituições locais. Em proveito da ocasião, foi prestada assessoria de segurança orgânica preliminar à empresa Furnas S.A., para verificar as vulnerabilidades da barragem da represa. Além disso, foi realizada uma ação de presença em apoio à Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, no município de Capitólio (MG) e, ainda, efetuada uma ação cívico-social, com a revitalização de duas quadras poliesportivas, no município de São José da Barra (MG).
 
 
As operações ribeirinhas são constituídas por uma Força-Tarefa composta por Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais, sendo realizadas em ambientes fluviais ou lacustres e em terrenos marginais adjacentes, tendo como propósito obter e manter o controle de parte ou de toda uma área - ou negá-la ao inimigo. Os adestramentos possuem a finalidade de preparação para exercícios ainda mais complexos, que geralmente ocorrem na Amazônia e no Pantanal.
 
Todos os procedimentos sanitários e medidas preventivas recomendadas pelos Ministérios da Defesa e da Saúde, bem como pela Diretoria de Saúde da Marinha, foram adotados, a fim de evitar a disseminação da Covid-19.

Fonte: Marinha do Brasil