Marinha realiza seminário nacional que debate navegação em lama fluida, em Macapá-AP

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Comandante da Marinha e autoridades civis e militares em seminário no Amapá
Com o objetivo de debater e aprofundar os conhecimentos sobre a viabilidade da navegação em lama fluida na Amazônia, a Marinha do Brasil, por meio da Diretoria de Portos e Costas e do Comando do 4º Distrito Naval (Com4ºDN), realizou, nos dias 23 e 24 de julho, em Macapá-AP, o Seminário “Aspectos Gerais da Navegação em Lama Fluida e sua Aplicabilidade no Arco Lamoso da Região do Agrião”.
O evento contou com a presença do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior; do Presidente do Senado Federal, Senador Davi Alcolumbre; do Governador do Estado do Amapá, Waldez Góes; do Senador da República Randolfe Rodrigues; do Comandante de Operações Navais e Diretor-Geral de Navegação, Almirante de Esquadra Leonardo Puntel; do Diretor de Hidrografia e Navegação, Vice-Almirante Antônio Fernando Garcez Faria; do Diretor de Portos e Costas, Vice-Almirante Roberto Gondim da Cunha; do Comandante do 4º Distrito Naval, Vice-Almirante Newton de Almeida Costa Neto; do Deputado Federal André Abdon, líder da bancada federal do Amapá no Congresso Nacional; e outras autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e do Ministério Público.
Durante o evento foram debatidas questões importantes sobre o assunto, destacando-se: os aspectos técnicos e legais da aplicabilidade da navegação em lama fluida; perspectivas de incremento da navegação na Barra Norte e o ganho econômico decorrente e emprego de simuladores para verificação de navegação em lama fluida.
O Comandante da Marinha ressaltou a importância de fomentar e difundir a aplicabilidade da lama fluida. “Esse trabalho é importante para ampliar a capacidade de transporte dos nossos navios mercantes. Nossa meta é aumentar o calado dos navios que passam pela Barra Norte, no rio Amazonas, e permitir que a economia se desenvolva nessa região com maior intensidade”, disse.
O Comandante do 4º Distrito Naval destacou que os estudos sobre o Arco Lamoso vão trazer uma dinâmica maior, considerando a possibilidade dos navios trafegarem com maiores calados, respeitando sempre os requisitos de segurança. "Lembrando que cada centímetro de aumento de calado no navio representa toneladas e toneladas da matéria exportada. E isso traz um diferencial muito grande na exportação em termos de redução de custo. Esse debate é muito importante para nossa economia, prevendo a criação de empregos e arrecadação de impostos”, disse. 
Participantes aprofundaram debates e conhecimentos sobre navegação em lama fluida
Fonte: Marinha do Brasil

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