A nobre tarefa de zelar pelos interesses do Brasil no mar.

19:16

Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 2014.

Marinha do Brasil realiza

Operação “Amazônia Azul”

Tem início, a Operação “Amazônia Azul”.
Realizada pela Marinha do Brasil (MB), sob a coordenação do Comando de Operações Navais, a operação tem como objetivos principais: intensificar a fiscalização do cumprimento de leis e regulamentos e reprimir ilícitos de toda ordem nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), além de servir como preparação para a atuação da Força Naval na Copa do Mundo FIFA 2014.
Para sua execução está previsto o maior emprego simultâneo de meios e tropas pertencentes à Marinha do Brasil já realizado nas AJB. 
Participam da Operação cerca de 30 mil militares, 60 navios, 15 aeronaves e diversas embarcações das Capitanias dos Portos, distribuídos por todo litoral nacional além das águas interiores. A Operação conta ainda com a colaboração e participação de outras instituições como a Força Aérea Brasileira, o Departamento de Polícia Federal, a Secretaria de Receita Federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, a PETROBRAS e a TRANSPETRO.
Durante a operação, os navios e embarcações da Marinha realizarão ações de patrulha e de inspeção naval na Amazônia Azul, rios e lagos brasileiros. Os Fuzileiros Navais atuarão na defesa de portos, terminais petrolíferos de interesse e plataformas de petróleo.
O nome atribuído à Operação – Amazônia Azul – deve-se à importância que a Marinha do Brasil
confere a esta imensa região marítima, situada na fronteira leste do Brasil, cuja a área e potenciais estratégico e econômico assemelham-se ao da Amazônia verde, e pela qual todos os brasileiros têm a obrigação de zelar e proteger.
Pela Amazônia Azul circulam 95% do nosso comércio exterior e dela extraímos aproximadamente 90% da produção de petróleo. Da mesma forma, a pesca e a presença de nódulos polimetálicos constituem outras fartas riquezas da Amazônia Azul. Não obstante este rico patrimônio brasileiro, as ilhas de Trindade, Fernando de Noronha e o Arquipélago de São Pedro e São Paulo constituem importante fator estratégico de nossa Nação, a ser considerado e preservado.
Assim, a Marinha do Brasil  espera, com a realização da Operação Amazônia Azul, manter seus
navios, marinheiros e fuzileiros navais aprestados na nobre tarefa de zelar pelos interesses do
Brasil no mar.

Fonte: CCSM




Documento enviado à Comissão rebate a fórmula de cálculo da CNAP, que desconsidera as diferenças entre os portos brasileiros, a infraestrutura e os investimentos feitos pelas entidades de praticagem.

12:17


Confirma ainda que redução do preço não será repassada ao frete e só vai beneficiar os armadores internacionais.

A Praticagem de São Paulo encaminhou nesta quinta-feira, dia 30, à Comissão Nacional de Assuntos da Praticagem (CNAP), documento em que contesta a regulação do preço da atividade imposta pela CNAP e submetida à consulta pública.


A entidade entende que a metodologia usada está contaminada pela ilegalidade, pelo claro favorecimento a uma as partes envolvidas (os armadores) e pela falta de transparência e publicidade. Estranha ainda que, embora tenha recebido reiterados convites, a Comissão não visitou nenhuma zona de praticagem no Brasil, baseando sua “fórmula mágica” em uma “cesta de portos” dos Estados Unidos. Não levou em conta as dimensões do Brasil e as especificidades de cada zona portuária. 



Em entrevista coletiva à imprensa, Paulo Sérgio Barbosa, presidente da Praticagem de São Paulo, disse que ainda há tempo para a CNAP repensar e recomeçar um processo efetivamente técnico e isento. “Estamos, como sempre estivemos, abertos ao diálogo”.
Se adotado, o tabelamento da CNAP irá reduzir de 60% a 87% o faturamento do serviço. Isto acarretará inevitavelmente a queda da qualidade e eficiência e a elevação dos riscos inerentes à salvaguarda da vida humana, à segurança da navegação e à proteção do meio ambiente. Além disso, representa um sério risco de inviabilizar o funcionamento das diversas sociedades de praticagem, que “têm compromissos e investimentos pautados pela receita sob a qual se estruturaram”, podendo levá-las à insolvência.
A redução da receita refletirá ainda na queda de arrecadação dos governos federal, estaduais e municipais. As praticagens, que hoje são responsáveis por 12.000 empregos diretos e indiretos, terão de passar por uma readequação que levará ao desemprego de milhares de chefes de família .


Preços 
Segundo exposto por Barbosa, a FGV já determinou que o preço da praticagem representa 0,18% das despesas dos exportadores e importadores e representantes dos usuários dos Portos do Rio de Janeiro entendem que a redução proposta pela CNAP só irá beneficiar os armadores internacionais, que não repassarão os descontos ao seu cliente, o dono da carga. O documento da Praticagem de São Paulo ressalta que estudos elaborados em 2013 pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, tendo como base dados oficiais do próprio Governo Federal, deixam absolutamente transparente a pequena influência dos valores do serviço de praticagem nos custos portuários.
“Esses dados atestam o poder dominante dos armadores internacionais ao demonstrar que, entre 2009 e 2013, enquanto os custos portuários variaram apenas 27% (em US$), os fretes marítimos tiveram aumento de 82% (em US$). Interessante notar, também, que, enquanto os custos portuários tiveram a variação média no período de 27%, a Praticagem, especificamente, foi um dos que tiveram menor variação, apenas 22,6%”.
O documento ressalta que “as notícias veiculadas pela mídia, de que os preços de praticagem no Brasil estariam entre os mais caros do mundo e que representariam um pesado óbice para o comércio exterior brasileiro são absolutamente falsas, provavelmente inoculadas pelas grandes empresas de navegação estrangeiras interessadas em desestruturar o serviço de praticagem brasileiro e submetê-lo ao seu controle”.
Para a Praticagem de São Paulo, a independência funcional, sem vínculos de subordinação a empresas de navegação ou a interesses outros que não a segurança da navegação com certeza é a causa real dos ataques que são desferidos contra o serviço de praticagem. “Grupos estrangeiros de perfil invasivo que atuam sem a devida autorização oficial não aceitam que profissionais brasileiros qualificados e independentes, sob a fiscalização da Autoridade Marítima Brasileira, façam cumprir rigorosamente as normas de segurança, em detrimento de eventuais lucros que poderiam ser gerados pela quebra dessas mesmas normas”, afirma. “Os práticos, muitas vezes, têm de contrariar interesses comerciais e econômicos, na defesa da segurança do porto, das pessoas e do meio-ambiente, enfim, em defes a da comunidade a que servem.”
Barbosa lembra que esse processo de dominação da praticagem foi iniciado pelo ex-senador Demóstenes Torres, que apresentou projeto no sentido de se eliminar todas as exigências para a formação e seleção dos práticos, que são realizadas pela Autoridade Maritíma. “Parece que o processo de desmonte das praticagens, que tantos malefícios trará ao País, está se completando com a atuação da CNAP”, adverte o presidente da Praticagem de São Paulo. “Espero que o bom-senso prevaleça e a metodologia imposta pela CNAP seja revista com base na realidade brasileira e em aspectos efetivamente técnico-marítimos”, conclui Paulo Barbosa.

Oportunidade de trabalhar na construção do primeiro submarino nuclear brasileiro

16:33


 Amazul abre concurso para contratar técnicos de

 Projetos Navais e outros profissionais



São Paulo – 24/1/2014 – Estão abertas até o dia 23 de fevereiro de 2014 as inscrições do concurso público para a seleção de 280 profissionais para a Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul) – empresa pública vinculada ao Ministério da Defesa.
Do total das vagas, distribuídas em dois editais, 44 são para candidatos que possuam o nível fundamental e 236 para o médio/técnico. Os aprovados serão contratados sob o regime jurídico celetista. Os salários variam entre R$ 1.300,00 e R$ 2.868,00, de acordo com os cargos.

        No primeiro edital são oferecidas 234 vagas (sendo 26 para nível fundamental e 208 para médio/técnico) para os postos de: técnico de eletricidade/eletrotécnica; técnico de mecatrônica; técnico de mecânica; técnico de qualidade; inspetor de soldagem; técnico de química/alimentação; técnico de operação de processos; técnico de radioproteção; técnico de segurança do trabalho; técnico de edificações; técnico de eletrônica/instrumentação; técnico de cerâmica/metalurgia; técnico operador de reator nuclear; técnico operador de subestação; desenhista projetista de instrumentação e controle; desenhista projetista mecânico; desenhista projetista de arquitetura naval; desenhista projetista de eletricidade; técnico de informática; técnico de enfermagem do trabalho; assistente administrativo; operador de equipamentos móveis; almoxarife; técnico de planejamento e controle; e técnico industrial - estruturas e técnico de contabilidade.
No segundo, são ofertadas 46 vagas (18 vagas de nível fundamental e 28 de médio/técnico). Os postos são para bombeiro; bombeiro - motorista; técnico industrial – estruturas; técnico de operação de processos; técnico desenhista; técnico operador de Maq. CNC – Torno; e desenhista projetista de eletricidade.
As inscrições para o concurso devem ser feitas até as 23h59 do dia 23 de fevereiro, exclusivamente pela internet, no endereço eletrônico do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (www.ibfc.org.br), onde o candidato também pode obter o boleto bancário. No ato da inscrição, o candidato deve optar entre as cidades do Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Sorocaba (SP) para realização das provas, além de escolher o local das vagas disponíveis para o exercício do cargo.A previsão é que as provas sejam realizadas no dia 23 de março. Todos os candidatos serão submetidos a provas de Língua Portuguesa e de Matemática e, dependendo do cargo disputado, de Língua Inglesa e Conhecimentos Gerais.

Confira o video  https://vimeo.com/album/2467450/video/70045661

SUBMARINO DE PROPULSÃO NUCLEAR E A SOBERANIA

 por Vice-Almirante Liseo Zampronio

Adicionar legenda


A empresa
A Amazul tem como objetivos a promoção, o desenvolvimento, a transferência e a manutenção de tecnologias sensíveis às atividades do Programa Nuclear Brasileiro (PNB) e do Programa Nuclear da Marinha (PNM). Foi criada também para viabilizar a construção do primeiro submarino nuclear brasileiro, tecnologia imprescindível para que o Brasil exerça a soberania plena sobre as águas jurisdicionais brasileiras, nossa Amazônia Azul.
       
Contato:
Amazul – Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A.
Comunicação e Responsabilidade Social
Charles Magno Medeiros
Tel.: (11) 3815-4791 – (11) 9 8222-6895
Email: charles.magno@amazul.mar.mil.br
Edital do concurso: www.ibfc.org.br

Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha promove Seminário

17:30

Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul - SisGAAz
Empresas e consórcios interessados devem entregar propostas até julho deste ano


No próximo dia 17 de janeiro, a Marinha do Brasil, por meio da Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha (DGePEM), promove um seminário aberto à imprensa para divulgação do Pedido de Proposta do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz). O evento será realizado a partir das 10h, na Escola de Guerra Naval (Av. Pasteur, 480, Urca, Rio de Janeiro). Após sua apresentação, o Diretor da DGePEM, Vice-Almirante Antonio Carlos Frade Carneiro, falará com a imprensa durante entrevista coletiva, a partir das 11h45.

O evento será marcado pela apresentação do Programa SisGAAz para as empresas e consórcios que poderão participar do processo de seleção, cujas propostas devem ser apresentadas até julho deste ano.


https://www.mar.mil.br/
menu_v/amazonia_azul
/amazonia_azul.htm
Uma comissão designada pela Marinha do Brasil avaliará as propostas. A implementação do SisGAAz está programada para ocorrer em quatro módulos seqüenciais – a estimativa é que o programa seja implementado em  10 anos.

Sobre o SisGAAz
O SisGAAz foi concebido  para garantir que a  riqueza existente nos mares do Brasil seja devidamente protegida. Dessa forma, o projeto tem por objetivo monitorar e controlar a imensa área conhecida como Amazônia Azul. O espaço corresponde a 4,5 milhões de quilômetros quadrados, que se estende até 350 milhas náuticas (648 km) da sua costa, e 200 milhas náuticas em torno de suas ilhas oceânicas, representando cerca de metade da área territorial do País.

Serviço:
Divulgação do Pedido de Propostas do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul – SisGAAz
Data: 17 de janeiro de 2014, às 10h
Local: Escola de Guerra Naval (Av. Pasteur, 480, Urca, Rio de Janeiro)
Credenciamento: a partir das 08h30
Coletiva de Imprensa: às 11h45, após o seminário
Fonte: Imprensa Mariinha do Brasil


O Programa Amigos do Mar entrevistou o Almirante Moura Neto - Comandante da Marinha que na época ocupava o cargo de Operações Navais, a Amazônia Azul sempre foi a grande preocupação da Marinha do Brasil acesse esse link : http://amigosdomar.com.br/videos_amazoniaazul.html

ARMADA no mar & BANDEIRAS na terra

14:05

Quem é o autor? 

Elcio Rogerio Secomandi

Coronel de Artilharia 

Professor Emérito da Universidade Católica de Santos

Membro: Academia Santista de Letras / Fundação Cultural Exército Brasileiro

ICOFORT_ Comitê Internacional sobre Fortificações e Herança Militar

Instituto Histórico e Geográfico de Santos

"O Coronel tem em suas missões, sua esposa Tanyra Secomandi , principal incentivadora dos seus sonhos entre os Fortes e Canhões pelo mundo todo".

Breve relato histórico sobre as conquistas territoriais e povoamento do Brasil- Colônia, empreendidos por navegantes em mares bravios e bandeirantes em terras “nunca dantes” exploradas.
Inspirado no maior poema épico da língua portuguesa (Os Lusíadas), o texto destaca o admirável projeto arquitetônico-millitar erguido ao longo do vasto perímetro da América de origem portuguesa, sob a forma de muralhas de pedras construídas para durar séculos.
“No mar tanta tormenta e tanto dado (...)
Na terra tanta guerra, tanto engano”
Luís de Camões, Os Lusíadas, 1572
Foi assim, com tanta tormenta, tanto dano, tanta guerra, tanto engano, ou quase assim que eles, navegantes e bandeirantes ousaram romper o Cordão de Tordesilhas para desbravar e nos entregar um país-continente chamado Brasil.

Arquipélago dos Alcatrazes

14:50


Marinha do Brasil - Nota à Imprensa

A Marinha do Brasil (MB), fruto de seu permanente compromisso com a preservação do meio ambiente e após ter chegado a um consenso com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), está analisando a alteração do posicionamento da raia onde são realizados os exercícios de tiro, de forma a utilizar apenas a Ilha da Sapata, uma ilha menor, situada a nordeste da Ilha de Alcatrazes, no litoral de São Paulo. Tal reposicionamento contribuiria para a redução de eventual impacto ambiental, decorrente dessa atividade, que é considerada imprescindível para a consecução da destinação constitucional da MB – a defesa da Pátria.
Dessa forma, a Marinha não se opõe à criação do Parque Nacional Marinho de Alcatrazes, desde que a Ilha da Sapata seja mantida fora dos limites do futuro parque e sob a jurisdição da MB, a fim de que se possa dar continuidade aos exercícios.
Cabe ressaltar que a presença da Marinha do Brasil no Arquipélago de Alcatrazes tem, ainda, o potencial de dissuadir a presença e a atuação de depredadores, bem como a execução de outras atividades ilícitas no local. 

Fonte: CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
  
 CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE ALCATRAZES
                                    Mapa da ESEC Tupinambás

As Ilhas, Ilhotes e Lajes Litorâneas que compõem a Estação Ecológica Tupinambás têm como parte integrante, para os fins previstos no decreto, o entorno marinho de cada uma das ilhas, ilhotes e lajes, numa extensão de 01 (um) quilômetro a partir da rebentação das águas nos rochedos e praias; totalizando uma área de aproximadamente 2.445,20 hectares, incluindo ambiente terrestre e marinho. A única porção do Arquipélago dos Alcatrazes não inserida no decreto é a Ilha dos Alcatrazes (ilha principal), tendo, contudo, parte da mesma abrangida na referida extensão de 1 km contemplada pela legislação, sendo o restante considerado como entorno

A importância desta Estação Ecológica é inegável, pois constitui um notável laboratório natural para estudos evolutivos.
Dentre as estratégias de ação que buscam conciliar conflitos e assegurar a sustentabilidade ecológica, a ESEC Tupinambás elenca como prioridade a elaboração do Plano de Manejo com a participação da comunidade local, de representantes dos órgãos públicos das diversas esferas, dos Centros acadêmicos e de pesquisas, de Organizações Não-Governamentais e demais representantes de classes, em um processo dinâmico, interativo e participativo para a definição do que se quer de uma Unidade de Conservação Marinha, dentro dos limites e diretrizes legais estabelecendo efetivamente os programas de educação ambiental, de pesquisa e de conservação de ecossistemas insulares; além de divulgá-la e promovê-la dentro do contexto nacional de áreas protegidas.
O Arquipélago de Alcatrazes
Encontra-se protegido pela Resolução nº 40 de 06 de junho de 1985, da Secretaria do Estado da Cultura, que tombou a Serra do Mar e as Ilhas Costeiras.A Estação Ecológica Tupinambás abriga o maior ninhal de aves marinhas do Sudeste brasileiro, especialmente de Fragatas ou Tesourões (Fregata magnificens); Atobás (Sula leucogaster), que antigamente eram chamados de Alcatrazes, daí o nome do arquipélago; e Trinta-réis (Sterna sp). 
 Pesquisas também identificam em seu ecossistema, áreas de Mata Atlântica e espécies endêmicas, como, por exemplo, a Jararaca de Alcatraz (Bothrops sp), uma perereca (Scinax alcatraz) e a Rainha-do-abismo (Sinninngia insularis), vegetação típica de rochedo.

 Em suas águas ocorrem e se alimentam diversas espécies marinhas entre elas cinco espécies de tartarugas marinhas: a Tartaruga cabeçuda (Caretta caretta); Tartaruga verde (Chelonia mydas) – a mais comum; Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata); Tartaruga marinha (Lepidochelys olivacea) e a Tartaruga-de-couro (Dermochelys coríacea) – a maior de todas; um peixe cuja única ocorrência registrada é de Alcatrazes, Enguia-de-jardim (Heteroconger longissimus); outras 150 espécies recifais já estudadas; 04 espécies de baleias já foram avistadas, sendo a Baleia de bryde (Balaenoptera edeni) a mais freqüente e o Golfinho pintado do atlântico (Stenella frontalis) espécie também e de freqüente ocorrência na área.

ARQUIVOS DO PROGRAMA 
Amigos do Mar
 EM VIDEO: 


Praticagem contribui para minimizar prejuízos ao Porto de Santos

14:26

Praticagem participou das simulações que definiram os parâmetros para a homologação da nova profundidade do canal do porto. Novas simulações serão realizadas para definir os limites para a mão dupla

Para permitir a homologação de maior profundidade (14,9 metros), o canal de acesso ao Porto de Santos sofreu um estreitamento de 280 metros para 220 metros no trecho em curva entre as boias nº 2 e nº 4. Em consequência disso, o projeto de balizamento aprovado para as novas condições definiu que o comprimento máximo dos navios que passariam a trafegar pelo novo canal seria limitado a 266 metros e que todo o tráfego passaria a ser efetuado em mão única.Antevendo os possíveis prejuízos, já que mais de 25% dos navios que frequentam o Porto de Santos tinham comprimento superior ao limite que fora estabelecido e que o tráfego se processava em mão dupla para as embarcações com até 230 metros de comprimento, a Praticagem de Santos propôs às Autoridades Marítima e Portuária a realização de manobras em simulador para verificar, a despeito dos limites estabelecidos com base nas normas técnicas, quais seriam os limites possíveis de alcançar, com segurança, utilizando-se de toda a perícia e ‘expertise’ dos práticos. Isto permitiria minimizar o prejuízo à dinâmica do tráfego no porto.Com base nos resultados das simulações realizadas nos dias 27, 28 e 29/05, a Portaria nº 38/2013, da Capitania dos Portos, definiu o navio-tipo autorizado a realizar manobras em condições seguras de visibilidade sem quaisquer restrições: 306 metros de comprimento máximo e largura máxima de 46 metros. Antes do estreitamento do canal, eram realizadas manobras sem restrição de embarcações com comprimento de 306 metros (navios MALLECO, MEHUIN, MAULLIN, MAIPO e MATAQUITO) e 48,2 metros de largura (navios MSC AGADIR, MSC ALBANY e MSC ANCHORAGE). Com restrições, eram movimentados navios com até 334 metros de comprimento e 43 metros de largura (navios ALIANCA ITAPOÁ – ex COSCO VIETNAN e ALIANCA CHARRUA).
Ficou estabelecido, também, que os navios entre 306 e 335 metros de comprimento somente poderão manobrar em condições especiais que serão coordenadas pelas Autoridades Marítima e Portuária e pela Praticagem. 
Para evitar a manutenção de todo o tráfego em mão única, conforme previsto no projeto de balizamento aprovado, a portaria, acatando a sugestão da Praticagem, prevê a possibilidade de tráfego em mão dupla para os navios com até 190 metros de comprimento, largura de 33 metros e calado de 11 metros. Essa situação irá perdurar até que a Companhia das Docas do Estado de São Paulo (Codesp) promova novas simulações de manobras.
“Não há dúvida de que a proatividade da Praticagem e a sua disposição em contribuir para a busca de soluções ajudou a evitar que hoje, à luz do que está previsto nas normas técnicas pertinentes, um em cada quatro navios que frequentam o Porto de Santos não mais pudesse trafegar pelo canal de acesso” – ressalta o presidente da Praticagem de Santos, Paulo Sérgio Barbosa, que acompanhou de perto as simulações realizadas na semana passada por práticos e representantes das Autoridades Marítima e Portuária.

O calado operacional passou a ser de 13,2 metros, podendo ser elevado a 14,2 metros nas janelas de maré, isto é, quando a altura da maré estiver igual ou superior a um metro. A homologação da nova profundidade do canal do porto poderá representar uma vitória para o Porto de Santos, na medida em que os berços de atracação estejam estruturados em termos de profundidades compatíveis com esta nova realidade.