Passagem de Tonelero - História Naval

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O Império do Brasil reagiu, travando a Guerra Cisplatina, na qual a esquadra brasileira manteve o bloqueio do estuário do Prata de 1825 a 1828, a despeito das dificuldades causadas pelo maior calado de nossos navios, navegando entre bancos de areia, e os reides audaciosos das unidades de pequeno porte chefiadas por William Brown, o irlandês que dirigia a Marinha platina. Enfrentávamos, também, dezenas de corsários, que talavam nosso comércio, obrigando-nos a manter forças navais para dar-lhes combate. Ao final, arbitramento inglês decidiu que a Banda Oriental do Uruguai, como passou a ser chamado o novo país,

passou a ser chamado o novo país, permanecesse independente, tanto em relação ao Brasil como à futura Argentina.

Essa foi a primeira intervenção do Império no Cone Sul, seguindo sua política de não permitir o restabelecimento, em um único país, do antigo Vice-Reinado do Prata. Quando, em 1851, o ditador da Argentina, D. Juan Manuel de Rosas, em aliança com o uruguaio D. Manoel Oribe, mostrou tal intenção, o Império aliou-se a um adversário de Rosas, D. Justo José de Urquiza, governador da Província de Entre Rios, e com o governo legal do Uruguai, arregimentando um exército que foi lançado contra os adversários. A tarefa inicial da esquadra mantida no Prata foi impedir que as forças uruguaias de Oribe, vencidas, fugissem para a Argentina. Depois, coube à Marinha subir o rio Paraná, forçando a Passagem de Tonelero.

Fonte: Marinha do Brasil

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