O Grande Inimigo dos Práticos

11:33

Praticagem de São Paulo

Prático Souza Filho


Quando o prático é surpreendido por um nevoeiro durante as manobras, ele imediatamente reduz a velocidade, para que tudo aconteça mais lentamente e possa avaliar a situação pelo radar. Além do que, se houver algum erro ou abalroamento em baixa velocidade, o dano vai ser menor. Em alguns lugares é possível simplesmente fundear, parar e esperar o final do nevoeiro, mas aqui em Santos não há lugares com espaço suficiente para largar a âncora e parar o navio. Nossa única opção é navegar. 

Talvez essa seja a situação mais perigosa para qualquer prático. O nevoeiro pode surgir do nada, e mesmo sabendo que há possibilidades de acontecer e que existem condições propícias reinantes, é sempre imprevisível. Mesmo  com uma massa de ar úmido frio ou quente e a temperatura da água inversa e tem uma pequena brisa, nunca teremos certeza de que esse ponto de condensação com ar saturado de água vai ser atingido. Mas quando é atingido é instantâneo.

Eu já passei por isso duas vezes. Muitas vezes estamos navegando, podem ter 5, 6 navios no Canal, entrando ou saindo nos cruzamento previstos, e a visibilidade ficar praticamente zero. E realmente não se consegue enxergar nem o navio. Fica uma nuvem na vigia (escotilha) do navio. Claro pode ser em diferentes níveis. Comigo uma vez ficou literalmente zero, não enxergava nada. Eu ia atracar, conversei com o comandante para ele se sentir confiante, fui falando no rádio com o atracador, usando o rebocador. Felizmente o radar tinha uma ótima qualidade e definição. Eu falava com o atracador e ele também não me enxergava, praticamente só enxergou quando estávamos a dez metros do cais.

E de onde vêm os nevoeiros tão perigosos? A condição fundamental é o ar estar úmido (mais de 90% de umidade relativa) e haver uma diferença de temperatura entre esse ar úmido e a superfície do mar. Ele pode ser formar tanto porque vem um ar mais frio e com bastante umidade e a superfície do mar está mais quente ou o inverso. E tem que ter, ainda, pelo menos um pouco de vento que faça circular a umidade dentro desse ar e que grande parte dela tenha contato com essa diferença de temperatura. Na temperatura de condensação se forma uma nuvem 

É importante que o radar da embarcação esteja em boas condições, o prático dependerá muito dele, da sua experiência e conhecimento da região para fazer a manobra sem visibilidade alguma. O próprio prático faz os ajustes para as condições reinantes, com uma série de controles para obter a melhor definição, a potência de emissão, usando alguns filtros para tentar buscar a condição ótima. 

Outro cuidado essencial é usar os sinais de baixa visibilidade assim que começar o nevoeiro. No nosso caso, pelo tamanho dos navios, é um apito longo que dura entre 4 a 6 segundos, em intervalos não superiores a dois minutos. Os sinais sonoros em baixa visibilidade variam de acordo com o tipo e o tamanho das embarcações e se estão em movimento ou fundeadas. 

O apito longo é caracterizado pelo apito grave do navio com uma duração de quatro a seis segundos. Quando há cruzamentos é bem complexo porque o canal é estreito e quando os dois navios estão se cruzando a parte borrada do radar pelos próprios obstáculos do navio tem um poder pequeno de discriminação para avaliar se a distância é segura.

Assessoria Praticagem de São Paulo

Marinha oferece cursos profissionais para atividade pesqueira em todo o País

12:21

 

Conheça as opções e saiba como se inscrever nas Capitanias, Delegacias e Agências

A pesca é uma atividade milenar, que começou de forma artesanal e de subsistência e, atualmente, tem capacidade industrial e é desenvolvida até para áreas científicas e esportiva/amadora. É da Amazônia Azul que são extraídos 45% do pescado produzido no País. Com o incremento de políticas públicas para o segmento, o consumo da proteína está mais acessível e atrativo para milhares de brasileiros. O mar tornou-se, também, uma nova fonte de segurança alimentar.

A atividade pesqueira é uma potência em expansão, que contribui para o desenvolvimento socioeconômico — como geração de emprego e renda, e fornecimento de alimentos —, e deve ser realizada de forma consciente para conservar o meio ambiente. Alinhada às necessidades da sociedade, a Marinha do Brasil (MB) oferece cursos para pescadores — tripulantes de embarcações de pesca — no que se refere à operação da embarcação.

Formados pela MB, os pescadores precisam estar licenciados ou registrados no Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) para receber a carteira de pescador profissional e poder exercer a atividade legalmente, com garantia de direitos trabalhistas e sociais. De acordo com o MPA, são 1.202.591 pescadores registrados no Brasil, sendo os estados do Maranhão e do Pará os que apresentam os maiores números: 350 mil e 213 mil profissionais, respectivamente.

O Dia do Pescador, comemorado em 29 de junho, reconhece a importância do exercício da profissão daquele que vive no mar e do mar. A Marinha do Brasil, com o compromisso de contribuir para uma navegação segura e para a preservação do ambiente marinho, promove cursos de formação de aquaviários. Conheça alguns deles que estão disponíveis nas Capitanias, Delegacias e Agências da MB, em todo o País:




   • Pescador Profissional Nível 1

O Curso de Formação de Aquaviários - Pescador Profissional Nível 1 tem como objetivo preparar profissionais para ingresso na Marinha Mercante como Aquaviários do 3º Grupo - Pescadores, Seção de Convés e de Máquinas. As inscrições podem ser feitas na categoria Pescador Profissional (POP) e/ou Motorista de Pesca (MOP), no nível de habilitação 1.

O curso não possui custos e, para se inscrever, é necessário atender aos seguintes requisitos: ter no mínimo 18 anos; possuir escolaridade inferior ao 6º ano do ensino fundamental; estar em dia com as obrigações militares e eleitorais; e possuir indicação de empresa de pesca ou de entidades representativas dos pescadores.

Durante três semanas, os alunos estudam sobre a atividade da pesca; a condução e operação de embarcação de pesca; o sistema de propulsão a motor diesel; conhecimentos de primeiros socorros; técnicas de sobrevivência pessoal; prevenção e combate a incêndio; e segurança em operações de embarcação de pesca.

   • Pescador Profissional Especializado

O curso tem quatro meses de duração e visa capacitar profissionais para Marinha Mercante como Aquaviários do 3º Grupo - Pescadores, Seção de Convés, com inscrição na categoria Pescador Profissional Especializado, no nível de habilitação 3. Há um custo de inscrição no valor de R$ 8,00.
Quem deseja se matricular, deve cumprir estes critérios: ser brasileiro (a) nato ou naturalizado (a); ter no mínimo 18 anos e o ensino fundamental completo; estar em dia com as obrigações militares e eleitorais; possuir indicação de empresa de navegação (exceto para POP e para MOP, desde que possuam mais de um ano de embarque, comprovado por meio da apresentação da Carteira de Inscrição e Registro).

Caberá à empresa de navegação o compromisso de garantir vagas para a realização do Programa de Instrução no Mar (PIM) a bordo de embarcações de pesca. O POP e o MOP estão dispensados de realizar o PIM e de atender às demais condições estabelecidas no edital do processo seletivo.

As aulas abordam temas como manuseio e conservação do pescado;  informática básica; navegação costeira; manobra de embarcação de pesca; meteorologia e oceanografia; arquitetura naval; manuseio e estivagem de carga em embarcações de pesca; legislação marítima e ambiental; conscientização sobre proteção de navio; relações interpessoais e responsabilidades sociais; segurança no trabalho; procedimentos de emergências; prevenção e controle da poluição no meio ambiente aquaviário; segurança em operações de embarcações de pesca; sistemas de propulsão auxiliares; sistemas elétricos de embarcações de pesca; manutenção de embarcações de pesca; e comunicações.

Ficou interessado? Localize a Capitania, Delegacia ou Agência mais próxima de sua cidade para saber o período de inscrição dos cursos.

6ª Ação Social para Pescadores Artesanais

No mês de junho, a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ), em parceria com entidades públicas e privadas, realizou uma ação social para 120 pescadores artesanais das Baías de Guanabara (RJ) e de Sepetiba (RJ). A iniciativa é um esforço conjunto que visa à conscientização sobre a segurança da navegação e a prevenção da poluição hídrica. Além da ação social, foram realizadas vistorias nas embarcações de pesca para a regularização de documentos.

Os pescadores também receberam kits com coletes salva-vidas, boias, luvas de poliamida, lanternas noturnas, faixas adesivas refletivas, isopores térmicos e cestas básicas. O projeto social, iniciado em 2020, já beneficiou 420 pescadores e demonstra a sinergia entre a MB e comunidades marítima e de pesca.


Fonte: Agência Marinha de Notícias
Acesse: https://www.agencia.marinha.mil.br/


Dia da Praticagem de São Paulo

15:26

 


A data foi oficializada pelo Decreto

Lei 3294 de 2016, da Prefeitura Municipal de Santos

 Muitos santistas, quando estão na orla da praia, já se acostumaram com a imagem de navios entrando ou saindo tranquilamente em nosso canal de navegação e a presença do prático subindo uma escadinha de corda, mas poucos sabem que esse movimento é apenas o início de uma manobra:  acesso ao navio. A função do prático começa quando ele sobe a escada lateral e passa à cabine de comando do navio, assessorando o comandante para conduzir a embarcação justamente no trecho mais perigoso de uma viagem: o canal de um porto, em uma navegação em águas restritas, quando qualquer decisão errada ou atrasada pode causar um sério acidente.

 

Para esse trabalho, um grande sistema é acionado com equipamentos de alta tecnologia e informações em tempo real do Centro de Coordenação, Comunicações e Operações de Tráfego (C3OT), com tecnologia de ponta e operadores qualificados e experientes, para realizar as manobras de embarque e desembarque nos navios com segurança, colaborando para preservação da embarcação, da carga, da tripulação, das pessoas e do meio-ambiente nas imediações das instalações portuárias.

 

E dia 27 de Junho é a data que celebra oficialmente esse trabalho realizado 24 horas por dia, com agilidade e grau de excelência comparáveis aos mais modernos e importantes portos do mundo, apesar das conhecidas restrições geográficas do canal de Santos. Nessa data, em 1933, o Ministro de Estado dos Negócios da Marinha, Almirante Protógenes Pereira Guimarães, assinou o Aviso nº 2.195, constituindo uma entidade com o objetivo de reunir grupos e indivíduos que prestavam serviços de praticagem no porto santista. Surgia assim a Associação dos Práticos da Barra e Canal do Porto de Santos, que passou a funcionar a partir do dia 2 de novembro daquele mesmo ano.

 

Para Fábio Mello Fontes, Presidente da Praticagem de São Paulo, é fundamental realizar com dedicação esse trabalho e ao lado de toda a equipe contribuir para o País e para a região. “Nossa atividade é essencial para o Porto de Santos e nos sentimos realizados ao reconhecer o acolhimento da comunidade. O olhar do prático é sempre de muito respeito para a comunidade, seja através de parcerias na área educacional para ampliar a capacitação dos trabalhadores do Porto, seja com doações para instituições e investimentos para garantir a excelência do trabalho”.

 

Meio ambiente

 

Além de acompanhar as novidades tecnológicas e implantar equipamentos de ponta, a Praticagem de São Paulo faz questão de servir de exemplo quando o tema é o meio ambiente. Foi a primeira das Américas a obter o Certificado ISO 9000, pela excelência dos serviços prestados, e a primeira a implantar o VGP, Programa de Gestão Ambiental do Instituto Via Green, contribuindo no combate às mudanças climáticas, com ótimos resultados e economia crescente de água, energia e emissão de CO2.

 

O vice-presidente, Bruno Tavares, reforça: “A empresa vem reduzindo os impactos ambientais negativos no setor de logística e transporte, por meio do monitoramento do consumo de água e energia, da geração de efluentes líquidos e resíduos sólidos e das emissões de poluentes atmosféricos”.

 

Entre as boas práticas adotadas por orientação do VGP, está a substituição por modelos eletrônicos dos motores das lanchas que fazem a transferência dos práticos para os navios. Até agora cinco lanchas estão com motores eletrônicos e o processo alcançará todas as embarcações da frota. Uma novidade para 2025 será a concretização da parceria com a WEG, para construção de uma pequena embarcação, totalmente elétrica.

 

Os números revelam o retorno do programa iniciado em 2021: foram captados até agora 3667m³ de água da chuva, com a economia de R$106.515,62; a energia fotovoltaica no estaleiro, com 52 painéis, e 104 na sede, iniciada em janeiro, representou uma economia de eletricidade de R$79.009,88. Outra boa notícia foi a chegada de um separador de água e óleo e nova calha para ajudar a recolher o óleo por contra da lavagem do tanque das lanchas.

 

 

Desafios

Com duas escalas dos grandes navios de 366 metros no Porto de Santos, continua sendo um grande desafio atingir maiores profundidades para que os mesmos possam atracar com mais flexibilidade de horários, como reconhece Fontes:  “O porto sofreu evolução, os terminais se modernizaram, mas a geografia do porto é a mesma. Isso nos obriga a um jogo de xadrez para coordenar as posições de entrada, cruzamentos e saídas para otimizar e agilizar o resultado. O aprofundamento do canal é urgente e necessário para otimizar as operações”.

 

O presidente acredita que com investimentos e trabalho sério é possível chegar aos 17 metros. “É preciso garantia de previsibilidade e segurança jurídica, em termos de ter uma empresa contratada, para operar na plenitude. Nós vamos continuar nos antecipando aos desafios e procurando fazer o melhor. Ficamos felizes pelo reconhecimento do nosso trabalho por parte de comandantes de navios, de autoridades e da própria população”.

 

Marinha do Brasil envia maior navio da Esquadra para apoio à população do Rio Grande do Sul

10:43

 Operação de Guerra mobiliza quatro navios, 20 embarcações, doze aeronaves, centenas de militares e até estação móvel para tratamento de água potável


O Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, Capitânia da Esquadra brasileira e maior navio de guerra da América Latina, sairá da Base Naval do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (8), com destino a cidade de Rio Grande (RS), no litoral do Rio Grande do Sul, aumentando a capacidade de apoio às populações atingidas pelas enchentes e fortes temporais que assolam o estado. Para auxiliar no resgate às vítimas ilhadas e no transporte de suprimentos pelas vias alagadas, o NAM “Atlântico” levará oito embarcações de médio e pequeno porte, que, somadas às oito lanchas em uso no estado desde o dia 30 de abril, ampliarão o contingente de meios aquáticos  disponibilizados pela Marinha do Brasil (MB). 

O Capitânia da Esquadra transportará, ainda, duas estações móveis para tratamento de água, capazes de produzir um total de 20.000 litros de água potável por hora, com o intuito de suprir parte da demanda das cidades que sofrem com a escassez desde o rompimento das barragens. Antecipando-se aos esforços para reconstrução das cidades, a MB envia também 40 viaturas e 200 militares Fuzileiros Navais para atuar na desobstrução das vias de acesso, além de equipes de apoio à saúde, formadas por médicos e enfermeiros. Além do Capitânia da Esquadra, a MB mobiliza também, nesta terça-feira (7), três aeronaves, o Navio de Apoio Oceânico “Mearim” e o Navio-Patrulha Oceânico “Amazonas”, que seguirão para o Rio Grande do Sul. Na quarta-feira (8), será a vez da Fragata “Defensora” partir para a região sul com um carregamento de doações e suprimentos. O trabalho das equipes de resgate aéreo da Marinha, que salvaram mais de 150 pessoas desde o início da operação, receberá, com a chegada dos navios, reforço de mais oito aeronaves, além das quatro que permanecem de prontidão no estado. Serão doze helicópteros no total no esforço contínuo de resgate aos moradores ilhados em áreas de difícil acesso. 

A MB, em apoio ao Comando Conjunto Operação Taquari II, mobiliza meios, militares e suprimentos, desde 30 de abril, para levar o máximo de apoio possível aos moradores atingidos pelas enchentes e temporais no Rio Grande do Sul. Integram a operação equipes da Capitania dos Portos de Santa Catarina, das Delegacias das Capitanias dos Portos de Laguna, Itajaí e São Francisco do Sul, além de quatro Esquadrões de Helicópteros e Grupamentos de Fuzileiros Navais do Rio Grande e do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra.


Marinha celebra o Dia da Ciência Tecnologia e Inovação

19:14


A Marinha do Brasil, por meio da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), realizará no dia 18 de abril, às 18h, no Clube Naval de Brasília, Cerimônia alusiva ao “Dia da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) na Marinha". Durante a cerimônia, presidida pelo Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, haverá a entrega do Prêmio “Soberania pela Ciência” e o lançamento da 35ª Edição da Revista “Pesquisa Naval".

Fonte: Marinha Oficial

Navio Polar “Almirante Maximiano” cruza Círculo Polar Antártico pela primeira vez

17:41

Marco inédito contribui para o desenvolvimento de pesquisas científicas

Rio de Janeiro, RJO Navio Polar (NPo) “Almirante Maximiano” cruzou, sexta-feira (8), pela primeira vez, o Círculo Polar Antártico, localizado, aproximadamente, na latitude 66°33′48.9’’Sul, a fim de contribuir para o desenvolvimento dos projetos científicos, que fazem parte da 42ª Operação Antártica (OPERANTAR).

O marco inédito - uma vez que a maioria das expedições não atinge a latitude  66°33’ Sul devido às condições adversas - reforça o compromisso da Marinha do Brasil (MB) em garantir ao País a condição de Membro Consultivo do Tratado da Antártica - assegurando a plena participação do Brasil nos processos decisórios relativos ao futuro do Continente Branco - e na promoção de pesquisas diversificadas, de alta qualidade, com referência a temas antárticos relevantes.

O Círculo Polar Antártico é uma linha imaginária que delimita a área ao redor do Pólo Sul, onde o sol não se põe no solstício de dezembro e não nasce no solstício de junho. É uma das cinco principais linhas de latitude que marcam os círculos polares na Terra, juntamente com o Círculo Polar Ártico, o Trópico de Câncer, o Trópico de Capricórnio e o Equador.

“O fato de ter cruzado o Círculo Polar Antártico representou um estímulo para toda tripulação e pesquisadores após cinco meses de comissão. Além do desafio de navegar em ambiente tão inóspito e longínquo, o ineditismo para a pesquisa científica brasileira foi inspirador”, afirmou o Comandante do NPo “Almirante Maximiano”, Capitão de Mar e Guerra Dieferson Ramos Pinheiro.

Momento em que o NPo “Almirante Maximiano” cruza o Círculo Polar Antártico. 
Foto: Marinha do Brasil

Operações Antárticas

A OPERANTAR, que integra o Programa Antártico Brasileiro, é dividida em atividades logísticas e de pesquisa. A organização de materiais, equipamentos e gêneros - necessários para o funcionamento da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) e para o desenvolvimento dos projetos científicos - envolve diretamente os meios da MB e da Força Aérea Brasileira.

A parte de pesquisa é realizada durante o período de verão da OPERANTAR, entre os meses de outubro a março. Os estudos são desenvolvidos a bordo dos navios da MB, na EACF, no módulo Criosfera 1, em acampamentos isolados e em estações estrangeiras, por meio de acordos de cooperação entre os países.

Participam da OPERANTAR os projetos de pesquisas aprovados e divulgados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Cada grupo de estudo apresenta a proposta de trabalho e as necessidades de apoio para a Operação, por meio de formulários científico, logístico e ambiental, que serão avaliados. Com base nas informações adquiridas, os projetos são distribuídos nas fases de pesquisa, fazendo uso dos meios disponíveis para acessar os locais autorizados, onde ocorre a coleta de amostras e a realização de estudos e experimentos científicos.

O NPo “Almirante Maximiano” segue no continente branco, com retorno previsto para o Brasil em abril deste ano. 

Por Primeiro-Tenente (T) Ohana Gonçalves -


Para saber mais sobre o trabalho da Marinha no gelo, clique aqui.
Agência Marinha de Notícias
Fonte: Agência Marinha de Notícias
Acesse: https://www.marinha.mil.br/agenciadenoticias/

Lançamento de livros infantojuvenis e de audiolivro para deficientes visuais sobre baleias e golfinhos

17:22

No papel de coordenador do Laboratório de Biologia da Conservação de Mamíferos Aquáticos (LABCMA) do IOUSP, convido a todas e a todos para um singelo evento de lançamento de três livros de livre acesso sobre baleias e golfinhos voltados ao público infantojuvenil, a acontecer na quinta-feira, 7 de março, entre 17 e 18 horas, no auditório da nossa unidade.

Os três livros envolvem a autoria de estudantes de graduação dos cursos de bacharelado de Oceanografia e de Ciências Biológicas da USP e, a partir de 7 de março, estarão disponíveis em forma de ebook em livre acesso na página web do LABCMA.

Além dessas obras, será lançado o primeiro audiolivro sobre baleias e golfinhos produzido em língua portuguesa e voltado a deficientes visuais e produzido com o apoio da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

A exposição "Baleias e golfinhos no litoral paulista" estará exposta na tarde do evento, ao lado da entrada superior do auditório.
Inscrições para as vagas limitadas por meio de mensagem para: 
ccex-io@usp.br




Fonte: IO USP