União de forças para escoar a produção do agronegócio

11:33

Encerramento do evento

Manutenção de rodovias, mais ferrovias, novas concessões nos corredores logísticos e aumento do calado na barra norte do Rio Amazonas. No último dia do Norte Export, em Macapá (AP), esses foram os principais desafios apontados para aumentar o escoamento da produção do agronegócio pelo chamado Arco Norte, além da necessidade de mais terminais, destacada no primeiro dia do evento. A edição regional do Fórum Nacional de Logística e Infraestrutura Portuária (Brasil Export) contou com o apoio da Praticagem do Brasil.

Ricardo Falcão - Fabrício Julião -  -Governador de Macapá - Waldez Góes

Segundo o coordenador do Comitê Orientador do Norte Export e presidente do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), Ricardo Falcão, prático na Amazônia há mais de 20 anos, é preciso união de esforços para enfrentar gargalos que muitas vezes o poder público não está pronto para superar na velocidade necessária:

– Temos que trabalhar juntos porque os problemas são integrados e refletem em toda a região. Se ocorre um problema na barra norte, por exemplo, todos os terminais ao longo do rio vão ser afetados.

Falcão citou a iniciativa da praticagem, que assumiu o levantamento das profundidades dos rios da Amazônia e das marés na barra norte, possibilitando a passagem de navios mais carregados:

– Isso não é barato, ainda mais no nível de prontidão que nós (da praticagem) temos. Esse controle para ganhar cada centímetro de calado é lucro na veia para terminais e armadores. Um metro a mais significa cem toneladas extras embarcadas. Estamos falando de um adicional de R$ 26 milhões em soja por embarcação.  

Em relação ao calado máximo autorizado na barra norte, o diretor de Relações Institucionais da Amaggi, Ricardo Tomczyk, disse que o ideal seria chegar a 12,50 metros – atualmente, está em 11,90 metros em fase de testes. Falcão respondeu que é possível até alcançar 13 metros duas vezes por mês, nas marés de sizígia, porque a praticagem instalou marégrafos na região.

O diretor executivo do Movimento Pró- Logística de Mato Grosso e presidente do Conselho do Centro-Oeste Export, Edeon Ferreira, apresentou um panorama dos problemas nos principais corredores logísticos do Arco Norte e sugeriu que sejam realizadas concessões de todo o percurso de escoamento, não segmentadas por modais de transporte.

O diretor do Departamento de Navegação e Hidrovias do Ministério da Infraestrutura, Dino Batista, disse que o governo avalia com cautela a possibilidade de “concessões casadas":

– Existem pontos positivos e negativos em uma associação dessas. São ativos muito diferentes, normalmente geridos por empresas com perfis muito distintos. Temos que ter cuidado ao estruturar uma concessão para não trazer deseconomias de escopo.

O diretor-presidente da Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL), Cesar Meireles, e conselheiro nacional do Brasil Export, ressaltou a importância de o Amapá se ver integrado com os demais estados e citou exemplos de integrações logísticas de sucesso, principalmente a da plataforma de Zaragoza, na Espanha:

– Logística é integração de fatores. Não se faz logística de forma fragmentada.

Tanto Cesar quanto Edeon afirmaram que a cidade de Macapá, próxima do Porto de Santana e da área de dois terminais previstos, tem potencial para se tornar um hub portuário.

No fim da tarde, o senador suplente Josiel Alcolumbre prestigiou o evento. O segundo dia do Norte Export reuniu ainda, de forma remota, os governadores do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, entre eles o governador do Amapá, Waldez Góes, que também esteve presente encerrando a programação. O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, foi outro que fez questão de participar da discussão, mesmo à distância.

Ao final, Ricardo Falcão leu uma carta conjunta de compromissos: “O Norte Export se compromete a cobrar do governo federal a elaboração, o desenvolvimento e o cumprimento de políticas públicas de Estado, não de governo, no sentido de aperfeiçoar a logística e a preservação das águas e do meio ambiente”.

O Norte Export, realizado na sede do Sebrae, foi o primeiro dos eventos regionais do Brasil Export. Os próximos fóruns serão o Sul Export (5 e 6 de outubro), em Curitiba (PR), que tem o prático João Bosco, diretor do Conapra, no Comitê Orientador; o Sudeste Export (19 e 20 de outubro), em São Paulo (SP), com Hermes Bastos Filho, da Praticagem de São Paulo, no Comitê Orientador; o Nordeste Export (26 e 27 de outubro), em Recife (PE); e o Centro-Oeste Export (9 e 10 de novembro), em Rondonópolis (MT). Os eventos têm transmissão gratuita pelo Zoom.

 Fotos : Divulgação 

Fonte: Praticagem do Brasil

Ricardo Falcão: “Precisamos de mais terminais no Norte”

11:09

 Para receber e embarcar a produção do agronegócio que dobra a cada dez anos, o chamado Arco Norte precisa de mais infraestrutura de terminais além do Porto de Santana (AP). O potencial da região para o escoamento da produção do Centro-Oeste foi destacado por todos no primeiro dia do Norte Export – edição regional do Fórum Nacional de Logística e Infraestrutura Portuária (Brasil Export), que prosseguiu, nesta terça-feira (29/9), em Macapá, capital do Estado do Amapá. O evento tem apoio da Praticagem do Brasil.




 – Temos um grande potencial. Só do ano passado para cá, foram registrados 11% de aumento na exportação de soja e milho pelo Arco Norte. Fazer essa operação por aqui é 50% mais barato, mesmo com as dificuldades da BR-163, que só foi concluída recentemente. Precisamos de mais terminais. A infraestrutura não dá conta, ainda que o Porto de Santana opere em seu potencial máximo. Esses novos terminais vão gerar empregos na sua construção, mas também atrair outras indústrias como de produção de ração a partir da soja e etanol, do milho. Isso traz desenvolvimento econômico sustentável e renda para a região – afirmou o coordenador do Comitê Orientador do Norte Export e presidente do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), Ricardo Falcão, prático na Amazônia há mais de 20 anos.  

 


Pela manhã, os participantes do evento realizaram uma visita técnica à sede da Companhia Docas de Santana, onde assistiram a uma apresentação do seu diretor-presidente, Glauco Cei. Graças a um investimento recente da praticagem em simulações, o porto já recebe navios maiores, da classe Panamax. Estiveram presentes, além de Falcão, o CEO do Brasil Export, Fabrício Julião; o presidente do Conselho Nacional do Brasil Export, José Roberto Campos; o diretor-presidente da Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL) e conselheiro nacional do Brasil Export, Cesar Meireles; o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa; a diretora-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá, Tânia Maria Miranda; e o diretor do Conapra, prático João Bosco, que integra o Comitê Orientador do Sul Export, marcado para semana que vem.

 À tarde, no Sebrae, houve apresentações dos patrocinadores e o anúncio do time vencedor da etapa Norte do Brasil Hack Export, maratona tecnológica do evento. A abertura oficial foi realizada de noite e contou com a presença do vice-governador do Amapá, Jaime Nunes, representando o governador Waldez Góes.

 Em seu discurso, Ricardo Falcão salientou a importância de o desenvolvimento econômico estar sempre em sintonia com a sustentabilidade e de como o trabalho dos práticos é fundamental para este equilíbrio:

 – Na praticagem, existe uma máxima de que o som da segurança é o silêncio. Na Bacia Amazônica, isso quer dizer que navegamos sem qualquer acidente muito perto de comunidades ribeirinhas, indígenas e pesqueiras. E o fazemos com navios cada vez maiores e mais carregados, porque investimos em eficiência.

 Durante o evento, Falcão foi anunciado como vice-presidente da Federação do Transporte do Amapá. A entidade aproveitou a presença do presidente da CNT, Vander Costa, para confirmar a sua adesão à confederação. O dirigente da CNT disse que é extremamente importante para o desenvolvimento do Brasil que todos os modais de transporte alcancem as suas potencialidades e se integrem.

 A noite foi encerrada com uma palestra remota do secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, que falou sobre os investimentos do governo federal no setor:

 – No Brasil, cada R$ 1 investido em infraestrutura gera R$ 2,50 na atividade econômica. Ou seja, temos uma capacidade enorme de gerar desenvolvimento econômico e ter retomada do crescimento, investindo em logística.

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Fotos do Evento no dia 28.09.2020 - Macapá












Fonte: Praticagem do Brasil




 

 

 

Marinha participa da Sessão Solene de Entrega do Prêmio "Almirante Álvaro Alberto” para Ciência e Tecnologia Edição 2020

11:05


 Foi realizada, no dia 23 de setembro, a cerimônia anual de entrega do Prêmio "Almirante Álvaro Alberto”, como parte da Sessão Solene da Academia Brasileira de Ciências. Pela primeira vez em formato virtual, em virtude das medidas restritivas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, a cerimônia foi transmitida ao vivo pelas redes sociais, Facebook e YouTube, além dos perfis do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI)da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Marinha do Brasil.

 
A cerimônia foi presidida pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Astronauta Marcos Pontes. O Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior, acompanhado pelo Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, compuseram a “mesa virtual”, com os Titulares das Instituições Científicas e Tecnológicas e de Inovação do País, como o Presidente da ABC, Acadêmico Luiz Davidovich, Presidente do CNPq, Professor Evaldo Ferreira Vilela, Presidente da Diretoria Executiva da Fundação Conrado Wessel (FCW), Hélio Levisky, Presidente da FINEP, General Waldemar Barroso Magno Neto, e Presidente da CAPES, Benedito Guimarães Aguiar Neto.


A premiação foi instituída em 1981, tendo sido alterada em 1986, quando passou a ser denominada “Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia”, consistindo na mais prestigiosa honraria em ciência e tecnologia do País. Concedido pelo CNPq, FCW e Marinha, a vencedora de 2020 na categoria de “Ciências da Vida” foi a Professora Dra. Helena Bonciani Nader. Doutora em Biologia Molecular, Prof. Titular na Unifesp desde 1989, membro da Academia de Ciências de São Paulo (Aciesp) e Acadêmica da ABC, seus trabalhos envolvem glicoquímica e glicobiologia, estando voltados para o estudo da função desses compostos na hemostasia, no controle da divisão celular e na transformação celular.
 
A Dra. Helena Nader também foi agraciada com o diploma e medalha do CNPq e MCTI; premiação em espécie concedida pela FCW; convite para conhecer o Programa Nuclear da Marinha, assim como para uma viagem ao Continente Antártico, oferecidos pela Marinha. Durante a cerimônia, foi exibido um filmete no qual a Dra. Helena Nader recebe o Farol, honraria tradicional da Força, que foi entregue pelo Vice-Almirante Sergio Fernando de Amaral Chaves Junior, Comandante do 8º Distrito Naval, representando no ato o Comandante da Marinha, durante ato protocolar na Sede do 8º Distrito Naval em São Paulo.
 
Como parte integrante do evento, também foram entregues os títulos de Pesquisador Emérito do CNPq e Menções Honrosas de Agradecimentos deste ano. Como de praxe, também foram empossados novos acadêmicos para as fileiras da Academia Brasileira de Ciências.
 
A cerimônia do Prêmio "Almirante Álvaro Alberto” edição 2020 contribuiu para o reconhecimento e estímulo a pesquisadores e cientistas brasileiros que prestam relevante contribuição à ciência e à tecnologia, sobretudo para estreitar os laços entre a Marinha e a Comunidade Científica, na busca de soluções para o avanço e a obtenção de tecnologias autóctones do País.

Fonte: Marinha do Brasil

 

 

Amapá reúne especialistas e autoridades no Norte Export - nos dias 28 e 29 de setembro

13:14

 

O Estado do Amapá recebe, nos dias 28 e 29 de setembro, a edição regional do Fórum Nacional de Logística e Infraestrutura Portuária (Brasil Export), uma das principais agendas do segmento e que conta com o apoio da Praticagem do Brasil. 

O Norte Export reunirá, na capital Macapá, especialistas do setor e autoridades para discutir como atender às necessidades locais e reforçar investimentos de infraestrutura em uma região considerada fundamental para o desenvolvimento do país, já que o chamado Arco Norte tem localização estratégica para o transporte marítimo de cargas via Canal do Panamá. Inclusive, haverá participação à distância de um representante da Autoridade do Canal do Panamá. Além disso, estarão presentes operadores logísticos e representantes de terminais, do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. 


No primeiro dia de eventos, estão previstas uma visita técnica ao Porto de Santana e apresentações como do secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio; do presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre; do CEO do Brasil Export, Fabrício Julião; e do presidente do Conselho Nacional de Praticagem, prático Ricardo Falcão, coordenador do Comitê Orientador da edição regional. Também está prevista a reunião dos governadores do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal.

No segundo dia, o Norte Export sediará quatro painéis com os seguintes temas: “O potencial do escoamento da safra do Centro-Oeste através do Arco Norte”; “A importância da hidrovia como matriz de transporte da Região Norte”; “As necessidades e demandas dos terminais da Região Norte”; e “A mudança econômica da região por meio da exploração da Indústria de Óleo & Gás”

O Arco Norte é considerado cada vez mais promissor para o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste devido à proximidade com o Canal do Panamá e também por conta de investimentos recentes da Praticagem do Amapá, da Marinha do Brasil e do Governo Federal. Essa produção chega pelo Rio Madeira até Itacoatiara (AM) ou pela BR-163 até Miritituba (PA), de onde segue em barcaças pelo Rio Tapajós para Santarém (PA) e depois em navios pelo Rio Amazonas. A rodovia BR-163 foi concluída pelo Governo. Já a Marinha atualizou a carta náutica da região, que apresentava alguns trechos ainda da década de 80. 

A Praticagem do Amapá atua desde Itacoatiara até a saída do Rio Amazonas pela barra norte. Além de sondar regularmente as profundidades dos rios da Amazônia, que mudam com frequência, a praticagem instalou marégrafos na barra norte, possibilitando travessias de embarcações mais carregadas em mais janelas de maré. Outro investimento da praticagem foi a sondagem do entorno da Ilha de Santana, em frente ao porto, que oferece uma segunda rota para a chegada dos grandes graneleiros pelo Rio Amazonas. Em agosto, práticos participaram de simulações na USP que confirmaram a possibilidade de entrada de navios New Panamax tanto no Porto de Santana quanto em dois terminais privados que serão construídos no município. Até então, somente navios da classe Handysize atracavam ali. Logo após os testes na universidade, um Panamax atracou pela primeira vez em Santana.

O Norte Export, realizado na sede do Sebrae, será o primeiro dos eventos regionais do Brasil Export e terá transmissão aberta pela internet. Os próximos fóruns regionais serão o Sul Export (5 e 6 de outubro), em Curitiba (PR), que tem o prático João Bosco, diretor do Conapra, no Comitê Orientador; o Sudeste Export (19 e 20 de outubro), em São Paulo (SP), com Hermes Bastos Filho, da Praticagem de São Paulo, no Comitê Orientador; o Nordeste Export (26 e 27 de outubro), em Recife (PE); e o Centro-Oeste Export (9 e 10 de novembro), em Rondonópolis (MT). Seguindo as recomendações sanitárias, esses eventos são presenciais apenas para conselheiros e patrocinadores, havendo transmissão gratuita pelo Zoom. Para participar, basta realizar a inscrição no site forumbrasilexport.com.br e aguardar a confirmação pelo e‑mail. 

Fonte: Praticagem do Brasil

Norte Export debate importância das hidrovias Especialistas estarão reunidos a partir do dia 28 deste mês para discutir características e soluções para demandas da região

14:05

 
As hidrovias dos rios Tapajós e Madeira respondem, sozinhas, por 50% da movimentação de navegação interior do País. Dados da ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) apontam que, em 2019, foram transportadas 40,3 milhões de toneladas em todas as hidrovias brasileiras. Pelo Tapajós, foram 10,9 milhões de toneladas (27% do total do País), e pelo Madeira, 9 milhões de toneladas (22,4%). 

No dia 11 de setembro último o Banco Mundial e o Ministério da Infraestrutura anunciaram estudos sobre potencialidade de uma PPP para as duas hidrovias. Como a importância das hidrovias como matriz de transporte para a região Norte é notória, esse modal será tema do segundo painel do Norte Export, previsto para os dias 28 e 29 de setembro, no Sebrae de Macapá (AP). O painel “A importância da hidrovia como matriz de transporte da região Norte”  acontecerá a partir das 11h do dia 29 de setembro. Todos os debates dos fóruns regionais do Brasil Export serão 100% online e gratuitos. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no site www.forumbrasilexport.com.br.

O Brasil Export é o maior hub de discussão da logística e infraestrutura portuária do País. Após realizar mais de cem encontros virtuais, os debates agora ganham um caráter diferente, híbrido, reunindo quantidade limitada de participantes presencialmente e grande participação online de palestrantes, convidados e público em geral, atendendo a todas as exigências sanitárias conforme recomendações das autoridades públicas locais.

A abertura do Norte Export ocorrerá no dia 28 de setembro, segunda-feira. O programa inclui visita técnica de patrocinadores e autoridades ao porto de Santana pela manhã. À tarde estão previstas palestras de convidados, dirigentes e patrocinadores do Brasil Export, além de painel tecnológico, finalizando com a solenidade de abertura, que ocorre à noite. 

Painéis

Antes do debate sobre a relevância da hidrovia, será realizado o painel sobre o escoamento da safra do Centro-Oeste através do Arco-Norte. A programação inclui outros dois debates: as necessidades e demandas dos terminais da região e a mudança econômica gerada a partir da exploração da indústria de óleo e gás. 

Cada painel terá apresentação e moderação de conselheiros do Brasil Export. Os expositores envolvem desde entidades patrocinadoras, órgãos de classe e também autoridades públicas para debater o tema proposto.


Inscrições

Os debates das etapas regionais do Fórum Brasil Export serão 100% online e gratuitos. Para participar, basta realizar a inscrição no site www.forumbrasilexport.com.br e aguardar a confirmação pelo mail. A transmissão será feita pelo aplicativo Zoom.

Fonte: Brasil Export

MARINHA DO BRASIL PLANO ESTRATÉGICO DA MARINHA PEM 2040

12:25

RESUMO Apresenta os elementos conceituais e doutrinários de alto nível da Marinha do Brasil e respectivas Ações Estratégicas Navais que informam e consolidam o seu Plano Estratégico (PEM 2040). O Capítulo 1 disserta o ambiente marítimo e fluvial, sua importância e conceitos político-estratégicos que salientam a contribuição desse ambiente para a sobrevivência e prosperidade do Brasil. No Capítulo 2 constam as principais ameaças no mar e em águas interiores que poderão comprometer a Sobrevivência e a Prosperidade do Brasil. Na sequência, o Capítulo 3 elabora um conceito estratégico marítimo-naval que fornecerá elementos para a atualização da Doutrina Militar Naval, do Planejamento de Forças e dos planos setoriais decorrentes. No Capítulo 4 está o Mapa Estratégico da Marinha e respectivos Objetivos Navais, instrumento visual da orientação de alto nível, para que a Marinha, no cumprimento de sua Missão, alcance sua Visão de Futuro no horizonte de vinte anos (2020-2040). Por fim, o Capítulo 5 apresenta as Ações Estratégicas Navais decorrentes.

......................................................................................................................................................................MENSAGEM DO COMANDANTE DA MARINHA

O Plano Estratégico da Marinha (PEM 2040) é um documento de alto nível, com o propósito de orientar o planejamento de médio e longo prazo, por meio de Objetivos Navais (OBNAV) organizados em uma cadeia de valores, orientados pela Visão de Futuro da Marinha do Brasil (MB). A partir da análise desses objetivos, são elaboradas as Ações Estratégicas Navais (AEN), que contribuirão para o alcance da Missão da Força. Um documento dinâmico, que indica os rumos a seguir, devendo ser atualizado com base na gestão estratégica. O decisor estratégico define a prioridade das ações estratégicas, que devem ser alteradas sempre que ocorrerem mudanças de cenários, documentos condicionantes e objetivos estratégicos. Assim, o plano deve ser atualizado, sempre que necessário. O Planejamento de Alto Nível da Marinha se consolida no PEM para a gestão eficaz de oportunidades e ameaças, levando em consideração pontos fortes e fracos da organização. É condicionado pelos documentos de alto nível da Defesa, tais como a Política Nacional de Defesa (PND), a Estratégia Nacional de Defesa (END), o Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN) e a Política Maritíma Nacional (PMN). Além disso, orienta os planejamentos decorrentes, tendo como farol o cumprimento da missão da MB. O Plano Estratégico realista e com resultados mensuráveis é um excelente instrumento gerencial para a MB no estudo e na escolha de ações para a consecução dos OBNAV de forma eficiente e eficaz, sobretudo quando baseado em cenários prospectivos e integrado às metas e iniciativas do Plano Plurianual (PPA), de maneira a possibilitar a gestão com base em indicadores de resultados.


Na elaboração do PEM 2040, foram consideradas as capacidades que a MB deve adquirir e manter e a necessidade de integrar o planejamento estratégico ao orçamentário, além, sobretudo, a participação da sociedade e de órgãos governamentais. Registro, assim, especial agradecimento a todos os civis e militares que, direta ou indiretamente, contribuíram para a elaboração deste Plano, após inúmeros ciclos de discussões e trabalhos. As habilidades, conhecimentos e profissionalismo dos colaboradores foram fundamentais para a conclusão desta Publicação. Apresento, portanto, o PEM 2040, Força defensora dos interesses do Brasil no mar e hidrovias e braço militar do Poder Marítimo, de modo que a sociedade brasileira e todos os setores da MB disponham de um conjunto de conhecimentos para as respectivas tomadas de decisões e a condução de suas correspondentes gestões político-estratégicas 

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Clique na imagem para visualizar o documento

https://www.marinha.mil.br/sites/all/modules/pub_pem_2040/book.html

Boa Leitura!!

Fonte: Marinha do Brasil

Sebrae do Macapá recebe autoridades e lideranças do setor portuário para discutir principais características logísticas da região

18:23

Brasil Export inicia série de fóruns regionais pelo Norte

O Brasil Export, maior hub de discussão da logística e infraestrutura portuária do País, dará início à sua série de fóruns regionais pela região Norte. Agendada para os dias 28 e 29 de setembro, no Sebrae de Macapá (AP), o Norte Export debaterá temas tais como o escoamento da safra do Centro-Oeste por meio do Arco Norte; as necessidades e demandas dos terminais da região; importância da hidrovia como matriz de transporte; e mudança econômica gerada a partir da exploração da indústria de óleo e gás. Os debates serão 100% online e gratuitos. Para participar, basta realizar a inscrição no site www.forumbrasilexport.com.br. 

A atividade portuária foi classificada como serviço essencial durante a pandemia, segundo a MP 945. Essa decisão garantiu o abastecimento do Brasil e o envio da nossa produção ao exterior, já que 95% do comércio exterior brasileiro é feito pelo transporte marítimo. Criado há 19 anos, o Fórum Brasil Export fomenta as discussões que visam trazer soluções e melhorias para esses setores. Desde março foram realizadas mais de 100 lives, muitas delas abordando alguns temas que voltam a ser discutidos agora no Norte Export, quer será o primeiro encontro, de uma série de seis, que serão realizados em todas as regiões do país

“Seja no meio virtual ou presencial, o Brasil Export tem como objetivo colaborar com informações valiosas para que os decisores da iniciativa privada e os representantes públicos possam adotar medidasque venham a contribuir com o desenvolvimento dos setores de logística, infraestrutura e multimodalidade. E entender as questões regionaié fundamental para entendermos de forma mais ampla esses desafios”, afirma o CEO do Fórum Brasil Export, Fabrício Julião.

O Norte Export será feito de forma híbrida, com quantidade limitada de participantes presencialmente e grande participação online de palestrantes, convidados e público em geral, atendendo a todas as exigências sanitárias conforme recomendações das autoridades públicas locais.

O Arco Norte é considerado cada vez mais promissor para o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste devido à proximidade com o Canal do Panamá e também por conta de investimentos recentes da Praticagem do Amapá, da Marinha do Brasil e do Governo Federal. Essa produção chega pelo Rio Madeira até Itacoatiara (AM) ou pela BR-163 até Miritituba (PA), de onde segue em barcaças pelo Rio Tapajós para Santarém (PA) e depois em navios pelo Rio Amazonas. A rodovia BR-163 foi concluída pelo Governo. Já a Marinha atualizou a carta náutica da região, que apresentava alguns trechos ainda da década de 80. 

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Para Ricardo Falcão, presidente do Conselho do Norte Export e conselheiro do Brasil Export, o evento é uma excelente oportunidade para mostrar as alternativas logísticas oferecidas pela região. “Pela primeira vez, vamos receber tantas vozes capazes de apontar os gargalos e as soluções para o desenvolvimento da nossa região como um polo de atração da exportação do agronegócio. Temos muitos investimentos que podem ser acelerados pela iniciativa privada, beneficiando a todos da cadeia logística” afirma Falcão, que também é presidente da Conapra (Conselho Nacional de Praticagem).

Programação

A programação do evento inclui visita técnica ao porto de Santana, seguida de apresentações dos patrocinadores, palavras de dirigentes do Fórum, autoridades locais, estaduais e federais, painéis e também de inovação. Entre os destaques está a reunião do consórcio dos governadores da região Norte, que integrará o evento e o Brasil Hack Export, um hackathon que visa estimular a união da comunidade logística ao setor de tecnologia. 

Nos painéis, já estão confirmadas as presenças e integrantes de entidades tais como Pró Logística de Mato Grosso; ABOL (Associação Brasileira dos Operadores Logísticos); Sinduscon-AP; e ABTP (Associação Brasileira dos Terminais Portuários); de empresas como Gorski Logística, Grupo Amaggi e Canal do Panamá além de representantes do Ministério da Infraestrutura, Marinha e ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).

Inscrições

Os debates das etapas regionais do Fórum Brasil Export serão 100% online e gratuitos. Para participar, basta realizar a inscrição no site www.forumbrasilexport.com.br e aguardar a confirmação pelo mail. A transmissão será feita pelo aplicativo Zoom. 

Os ideathons também jã estão com inscrições abertas. Saiba como participar e se inscrever em https://www.brasilhackexport.com.br/

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Sobre o Fórum Brasil Export 

O  Fórum Nacional Brasil Export é um espaço permanente de debates sobre o setor, reunindo os principais atores da cadeia de logística portuária, agronegócio e multimodalidade. Como referência do setor e presença constante no ambiente virtual, mantém articulação política e interlocução com autoridades e representantes das principais entidades. O Fórum engloba vários canais de informação (site, Facebook, Instagram, Linkedin, Twitter e Youtube) multiplicando conteúdos nos principais veículos do Brasil, trazendo oportunidades, experiências, conhecimento e novas perspectivas para acompanhar o momento atual e a retomada da economia.

fonte: unaeventos.com.br

MONITORAMENTO DE LONGO-PRAZO DA POPULACAO DE BOTOS QUE HABITA O ESTUÁRIO DA LAGOA DOS PATOS

17:56


Uma pequena população de botos, com aproximadamente 90 indivíduos, habita o estuário da Lagoa dos Patos e áreas costeiras adjacentes. Esta é a maior população conhecida da espécie, que foi recentemente classificada como ameaçada de extinção na Lista Vermelha de Espécie Ameaçadas do Brasil e também na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza - IUCN. 

Os botos utilizam a região durante todo ano para realizarem suas atividades vitais (reprodução, cria de filhotes, alimentação e socialização). Embora distribuam-se por uma ampla extensão da costa, os botos são encontrados preferencialmente nas proximidades da boca da barra do Rio Grande e águas internas estuarinas. O estuário da Lagoa dos Patos é um ambiente muito produtivo, por isso a vida se concentra neste local.

Os botos tendem a se agregar na entrada do estuário onde há declives acentuados, ocorrência de fortes correntes de maré com entrada de água salgada que propiciam a maior densidade de presas e facilitam sua captura. Além disso, o estuário proporciona um ambiente protegido contra a ação de predadores (e.g. tubarões), o que é de suma importância para aumentar a probabilidade de sobrevivência dos filhotes nos primeiros anos de vida.

Iniciado da década de 70 por pesquisadores do Museu Oceanográfico da Universidade Federal do Rio Grande, o Projeto Botos da Lagoa dos Patos busca promover a conservação dos botos no sul do Brasil através de ações de educação ambiental e de uma investigação detalhada sobre sua história natural. Os botos enfrentam diversos desafios para sobreviver em meio ao desenvolvimento humano. 

Os principais problemas de conservação enfrentados pelos botos são a captura incidental durante operações ilegais de de pesca de emalhe e redes fantasmas, a degradação do habitat, colisão com embarcações e poluição química e acústica. Dentre estas, a captura incidental - consequência do aumento do esforço pesqueiro ilegal devido a sobre-exploração dos estoques de peixes - é considerada a mais preocupante atualmente. Estima-se que a população de botos que habita o estuário da Lagoa dos Patos e costa adjacente esteja atuando no seu limite biológico de reposição e que, um pequeno aumento nas taxas de mortalidade por causas não naturais possa causar o seu declínio em médio prazo. Por esta razão, o projeto monitora regularmente a população através do uso de múltiplas técnicas, como por exemplo a foto-identificação. A partir da foto-identificação é possível reconhecer cada individuo através de suas marcas naturais na nadadeira dorsal, permitindo estimar o tamanho da população a cada ano, verificar tendências no tamanho populacional, estimar o número de filhotes que são produzidos, de quanto em quanto tempo uma fêmea dá a luz a um filhote, quanto tempo um mãe permanece com o seu filhote, quantos indivíduos sobrevivem de uma ano para o outro, quantos animais morrem e qual o estado de saúde da população. Ao mesmo tempo, durante os monitoramentos embarcados, pesquisadores estudam o comportamento e a comunicação dos botos e como os ruídos ambientais impactam na sua comunicação e seleção de habitat. 

Outras atividades científicas como estudos sobre a genética, estrutura social, mortalidade de animais encontrados na praia e coleta de material biológico, também fazem parte do monitoramento sistemático que vem sendo conduzido. Somente através deste olhar permanente e de longo-prazo torna-se possível compreender como estes animais de vida longa (podem viver até 50 anos) respondem as ações humanas e propor medidas coerentes que possam mitigar os seus efeitos negativos, caso seja necessário. Pela busca do deste desenvolvimento sustentável, o projeto também trabalha com a inclusão dos atores sociais envolvidos para que estes processos de conservação sejam bem-sucedidos, uma vez que tais processos normalmente são balizados por restrições totais ou parciais de atividades e que isso pode impactar na vida das comunidades, afetando seus meios culturais, sociais ou mesmo econômicos - e isso não pode ser ignorado em hipótese alguma.

É importante ressaltar que a manutenção deste monitoramento é de extrema dificuldade devido a falta de investimento em pesquisa e formação de pessoal. Este monitoramento de longo-prazo só é possível graças ao número expressivo de voluntários que compõe a qualificada e incansável equipe de pesquisadores do projeto e também ao apoio financeiro e/ou logístico continuado de múltiplas instituições nacionais e internacionais, dentre as quais destacamos para o momento: Marinha do Brasil, Praticagem da Barra do Rio Grande, IBAMA, PATRAM, Yaqu Pacha (Alemanha), Museu Oceanográfico (FURG), Kaosa Rio Grande, Cetacean Society International (EUA), Refinaria de Petróleo Rio Grandense, Fundação Grupo O Boticário de Proteção a Natureza, Porto do Rio Grande, Bianchini S.A., Conselho do Meio Ambiente do Rio Grande (COMDEMA) e Prefeitura do Município do Rio Grande.

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EQUIPE

Dr. Lauro Barcellos (Diretor do Complexo Museus – FURG)

Dr. Pedro Fruet (Coordenador Lab. Mamíferos Marinhos Museu Oceanográfico - FURG)

Dr. Eduardo Secchi (Ecomega – FURG)

Dr. Rodrigo Genoves (Pesquisador do Museu Oceanográfico - FURG) 

Dra. Juliana Di Tullio (pós-doutoranda Oc. Biológica/FURG) 

Biol. Andrea Milanelli (mestranda em Oc. Biológica-FURG)

Oc. Liane Dias (pesquisadora)

Biol. Débora Dias (pesquisadora) 

Ricardo Assumpção (estagiário)

Raphaela Mota G. Gurgel (estagiária)

Laís G. V. Antunes (estagiária)

Samara Junqueira de Andrade (estagiária)

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Mais informações podem ser acessadas em:

www.botosdalagoa.com.br





Fonte: Praticagem da Barra
Museu Oceanográfico "Prof. Eliézer de C. Rios"




Tribunal Marítimo realiza primeira reunião com advogados e procuradores sobre peticionamento eletrônico

09:30

 



No dia 15 de setembro, o Tribunal Marítimo (TM) realizou a primeira reunião por videoconferência sobre o peticionamento eletrônico pelo Sistema Eletrônico de Informação (SEI).

O Tribunal Marítimo com o apoio da Diretoria de Comunicação e Tecnologia da Informação da Marinha (DCTIM) vem empenhando esforços desde o ano de 2017 para implantar um Processo Judicial Eletrônico. 

Para tanto, foi realizado investimentos em equipamentos e um acordo com o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) para a cessão do SEI, que foi customizado para atender as demanda do Tribunal Marítimo, buscando a economicidade, transparência e celeridade no trâmite processual.

Após um período de desenvolvimento e adaptações o TM terminou a primeira versão do sistema que irá viabilizar a implantação do Processo Judicial Eletrônico no âmbito deste tribunal, o SEI-TM.

Com o propósito de discutir e apresentar aspectos relativos ao desenvolvimento do sistema, que atenda as necessidades de todos os setores envolvidos no referido processo, no dia 15 de setembro, o TM realizou uma reunião por videoconferência com advogados e procuradores que atuam nos processos que tramitam nesta Corte Marítima.

Buscando sempre entregar o melhor serviço a todas as partes envolvidas o TM ouviu todas as dúvidas e sugestões colocadas pelos participantes da reunião, as quais serão levadas para análise e consideradas na versão final do sistema que entrará em operação ainda em 2020.

Governador do Amapá na expectativa pelo Norte Export

16:06

 


Em live do Brasil Export, o governador do Amapá, Waldez Góes, falou sobre a expectativa de sediar a edição regional do evento, o Norte Export, em 28 e 29 de setembro, em Macapá. O diretor-presidente do Conselho Nacional de Praticagem e prático na Amazônia, Ricardo Falcão, é o coordenador do Comitê Orientador do fórum na região.

– Sempre estranhamos debater a Amazônia sem ter a voz dos atores regionais. Por isso, estou bastante feliz com essa relação aberta com o evento. E também por Ricardo Falcão presidir a edição e pelo Amapá sediá-la a primeira vez. Que a gente saia ao final com alternativas para a Amazônia. Estamos abertos a parcerias nas mais diversas áreas. Temos um compromisso integral com a marca ambiental. A Amazônia é uma grande possibilidade logística e sustentável para toda a comunidade – afirmou o governador, que destacou a atuação do diretor-presidente do Conapra no início de sua fala. – Ricardo Falcão é um amigo, líder e excelente profissional, referência nesse debate sobre a logística na Amazônia.

Waldez Góes é presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, cujos governadores estarão presentes no segundo dia da programação do Norte Export.

Todos na live concordaram que a região tem um potencial imenso para atrair a exportação do agronegócio, com sustentabilidade, ressaltou o diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Adalberto Tokarski:

– A Amazônia é extremamente estratégica, diferente e sensível. Tem suas peculiaridades.

O CEO do Brasil Export, Fabrício Julião, disse que visitou Macapá com Ricardo Falcão e que ficou impressionado com o potencial da região. Já o presidente do Nordeste Export, Aluisio Sobreira, lembrou que Falcão participou recentemente de simulações na USP que confirmaram a possibilidade de atracação de grandes graneleiros no porto de Santana e em dois terminais privados que serão construídos na cidade:

– Isso pode trazer um desenvolvimento muito grande para o estado.

No dia 30 de agosto, atracou o primeiro navio da classe Panamax em Santana, com dois porões a mais de carga, contou o presidente da Companhia Docas do município, Glauco Cei:

– Estamos aptos a operar qualquer navio que entre pela barra norte do Rio Amazonas. É preciso atrair a carga, incentivar o Centro-Oeste do país a produzir mais grãos e exportar pela hidrovia do Amazonas.

O Norte Export será o primeiro dos eventos regionais do Brasil Export e terá transmissão aberta pela internet. Saiba mais sobre o fórum em https://forumbrasilexport.com.br/norteexport/

Fonte: Praticagem do Brasil

Fórum Brasil Export abre inscrições para maratona de hackathon

15:47

Criativos, inovadores e empreendedores têm até o dia 13 deste mês

para se inscrever na seletiva Norte do Brasil Hack Export 

O Fórum Brasil Export deu largada à maior competição de desenvolvimento tecnológico voltada ao setor da logística e infraestrutura portuária do Brasil. Até o dia 13 deste mês, estão abertas as inscrições para a seletiva Norte do Brasil Hack Export, uma maratona de ideathons que pretende estimular a criação de soluções para os mais importantes modais de cada região do país e oferece prêmios de até US$ 5 mil, visita as principais empresas de tecnologia de Singapura, além de permitir a equipe campeã apresentar o seu projeto à Enterprise Singapore, agência governamental da Ásia que defende o desenvolvimento empresarial em toda a região.


A etapa Norte é a primeira de cinco seletivas regionais que ocorrerão em todo o país. As outras são: Sul, Sudeste, Nordeste,e Centro-Oeste. Cada uma delas reunirá até 60 integrantes divididos em 20 equipes cada. As três equipes vencedores de cada uma dessas seletivas disputarão a grande final. As inscrições podem ser realizadas no site www.brasilhackexport.com.br .


Os hackathons ocorrerão de forma simultânea às regionais do Brasil Export, fórum nacional de logística e infraestrutura portuária. Serão os conselheiros de cada regional do Brasil Export os responsáveis por avaliar os trabalhos. “Para nós é motivo de muita alegria poder expandir os nossos debates permanentes também para oferecer soluções tecnológicas. E os hackathons são ambientes mais do que propícios para isso”, afirma o CEO do Fórum Brasil Export, Fabrício Julião, também presidente da Una Marketing de Eventos.

A Zero Treze Innovation Space é a parceira técnica do evento, que ainda conta com coordenação da ABTRA (Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados).

“Nosso objetivo é o de unir todo o talento de criativos, inovadores e empreendedores à comunidade logística e assim apresentar soluções para cada uma das dores que se apresentam. Estou convicto de que conheceremos grandes projetos que contribuirão muito com o desenvolvimento do setor”,  afirma Marco Riveiros, CEO e Founder da Zero Treze Innovation Space.


Para Angelino Caputo, presidente do Brasil Hack Export e diretor-executivo da ABTRA, as ideias apresentadas podem se reverter em grandes negócios. “É uma grande chance para todos esses talentos terem contato com grandes players da cadeia logística e demonstrar soluções inovadoras. Assim esperamos dar a nossa contribuição para a retomada da economia”, afirma o executivo.

Seletivas

A seletiva Norte terá como tema as hidrovias. As inscrições já podem ser feitas no site www.brasilhackexport.com.br  até o dia 13 de setembro e os selecionados serão conhecidos no dia 18 deste mês. O regulamento prevê inscrições individuais. Cada participante poderá indicar a equipe que pretende integrar. Cada time deve ser formado por um especialista de negócio com experiência no desafio selecionado, um especialista em UI/UX design, e um product owner (PO).


A imersão acontecerá antecedendo os dias da regional do Fórum Brasil Export, de 24 a 28 de setembro. Os três melhores irão para o desafio final e o vencedor da etapa, a ser conhecido no dia 28, leva R$ 1.500 de prêmio.


Confira abaixo as datas e temas de todos os hackathons

Norte Export- tema: hidrovias 

data: de  24 a 28 de setembro

Sul Export - tema: corredores logísticos

data: de 1 a 5 de outubro

Sudeste Export - tema: ferrovias

data: de 15 a 19 de outubro

Nordeste Export - tema: cabotagem

data: de 22 a 26 de outubro

Centro-Oeste Export - tema: rodovias -

data: de 5 a 9 de novembro

Brasil Export (final) - tema: virtualização de cadeias logísticas

data: de 14 a 23 de novembro


Sobre o Brasil Export

O Fórum Nacional Brasil Export, programado para outubro, em Brasília, é um espaço permanente de debates sobre o setor, reunindo os principais atores da cadeia de logística portuária, agronegócio e multimodalidade.  Como referência do setor e presença constante no ambiente virtual, mantém articulação política e interlocução com autoridades e representantes das principais entidades. O Fórum engloba vários canais de informação (site,  Facebook, Instagram, Linkedin, Twitter e Youtube) multiplicando conteúdos nos principais veículos do Brasil, trazendo oportunidades, experiências, conhecimento e novas perspectivas para acompanhar o momento atual e a retomada da economia.


Sobre a ABTRA

A ABTRA (Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados) representa as principais empresas administradoras de recintos alfandegados no País, sobretudo nas questões relativas ao despacho aduaneiro e à liberação de cargas de importação e exportação. Também é reconhecida como pioneira no desenvolvimento de sistemas tecnológicos comunitários, em parceria com os órgãos públicos atuantes no setor, contribuindo para aperfeiçoar o controle e acelerar o fluxo logístico do comércio exterior nos portos. Com know-how acumulado ao longo de seus 30 anos de atuação, a ABTRA não mede esforços para consolidar a sua vocação institucional de fomento à inovação tecnológica no setor portuário brasileiro.


Sobre a ZERO TREZE

A ZERO TREZE INNOVATION SPACE é o maior agente privado de Inovação Tecnológica da Baixada Santista, fomentando Universidades e proporcionando oportunidade a empresas de diversos segmentos, com destaque aos terminais portuários, a jornadas de inovação e transformação digital por meio de maratonas tecnológicas “Hackathons”, laboratórios de pesquisa e desenvolvimento em Inteligência Artificial e IOT patrocinados, CTO as a Service em projetos de Inovação e Fabrica de MVP’s. Conectada em uma rede de comunidades, formada por mais de 30.000 profissionais de tecnologia em todo o Brasil e fora também.


Fonte: Brasil Export

Brasil terá centros de irradiação para esterilizar alimentos

12:53

 Amazul fomentará a utilização de tecnologias nucleares para

esterilização de alimentos, medicamentos e outros produtos e insumos


                                                                                                                                                                     A Amazul – Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. pretende implantar no Brasil centros de irradiação para permitir a utilização das tecnologias nucleares para esterilização nos setores de produção de alimentos, medicamentos, cosméticos, insumos para a área médica e outras indústrias. Para isso, buscará no mercado internacional fornecedores de equipamentos e sistemas de irradiação que deverão atender às necessidades de cada setor.

O anúncio do projeto será feito pelo diretor-presidente da Amazul, Antônio Carlos Soares Guerreiro, em palestra no 11º Seminário Internacional de Energia Nuclear (SIEN 2020), no dia 29/10, às 12h. O evento será realizado online, de 28 a 30 de outubro próximo.

O interesse por esta tecnologia tem aumentado desde a criação de um Grupo Técnico para tratar do tema no âmbito do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, sob a liderança do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e com a participação de diversos órgãos do governo. Representantes de setores produtivos ficaram interessados em utilizar esta tecnologia, que não é nova, mas pouco utilizada no País.

A Amazul iniciou gestões junto ao Ministério da Agricultura de modo a conhecer as demandas dos

produtores nacionais por esse tipo de tratamento e elaborar um projeto que atenda aos interesses do setor. Segundo Guerreiro, a irradiação elimina bactérias e micro-organismos prejudiciais à saúde e aumenta o período de conservação dos alimentos, trazendo ganhos de produtividade para a cadeia de produção. “Para se ter uma ideia do mercado potencial desses centros de irradiação, basta lembrar que o agronegócio é responsável por 21,4% do PIB e 43% do valor total das exportações, em 2019. Hoje, o Brasil é o terceiro maior produtor de frutas e exporta apenas cerca de 3% da sua produção. A mesma tecnologia pode ser usada em outros setores, como os de cosméticos, material médico, acervos históricos, obras de arte etc.”, destaca Guerreiro.

A ideia é fazer uma chamada pública internacional para oferta de equipamentos e sistemas de irradiação, na qual serão selecionadas as melhores soluções para cada tipo de emprego da irradiação. A Amazul, mediante aporte de recursos do cliente final, fará o projeto de engenharia, o dimensionamento dos equipamentos, o licenciamento radiológico e a contratação da empresa responsável pela construção, montagem e comissionamento dos equipamentos, bem como a fiscalização do empreendimento, até a entrega final ao usuário final.

O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), órgão ligado à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), responsável pela introdução da tecnologia no País, dará o apoio técnico ao projeto.

Quem é a Amazul


A Amazul – Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. foi constituída, em 2013, para promover, desenvolver, absorver, transferir e manter as tecnologias necessárias ao Programa Nuclear da Marinha (PNM), Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e Programa Nuclear Brasileiro (PNB). Dentro do PNM, atua nos projetos para construir, comissionar e operar reator nuclear de potência, totalmente nacional, e para a produção em escala industrial do combustível nuclear.

Em relação ao PROSUB, ajuda a desenvolver tecnologias como o Sistema Integrado de Gerenciamento de Plataforma e o Sistema de Combate de Submarinos.

A Amazul faz parte do esforço para aumentar a oferta de energia no País. Em parceria com a Eletronuclear projeta a extensão da vida útil da Usina Nuclear de Angra I. Com a INB, elabora projeto de ampliação da Usina Comercial de Enriquecimento de Urânio (UCEU) em Resende (RJ), dentro do programa da estatal de abastecer as usinas de Angra com combustível nuclear.

A Amazul também desenvolve projetos para prevenir e tratar doenças e melhorar a qualidade de vida de milhões de pacientes. Atua na implantação de um programa de modernização no Centro de Radiofarmácia do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), em São Paulo, em parceria com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), para a produção de radiofármacos. Também com a CNEN, projeta o Reator Multipropósito Brasileiro, voltado para pesquisa e a produção de matéria-prima para a fabricação de radiofármacos usados no diagnóstico e no tratamento do câncer.

Fonte: Amazul