Arquipélago dos Alcatrazes

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Marinha do Brasil - Nota à Imprensa

A Marinha do Brasil (MB), fruto de seu permanente compromisso com a preservação do meio ambiente e após ter chegado a um consenso com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), está analisando a alteração do posicionamento da raia onde são realizados os exercícios de tiro, de forma a utilizar apenas a Ilha da Sapata, uma ilha menor, situada a nordeste da Ilha de Alcatrazes, no litoral de São Paulo. Tal reposicionamento contribuiria para a redução de eventual impacto ambiental, decorrente dessa atividade, que é considerada imprescindível para a consecução da destinação constitucional da MB – a defesa da Pátria.
Dessa forma, a Marinha não se opõe à criação do Parque Nacional Marinho de Alcatrazes, desde que a Ilha da Sapata seja mantida fora dos limites do futuro parque e sob a jurisdição da MB, a fim de que se possa dar continuidade aos exercícios.
Cabe ressaltar que a presença da Marinha do Brasil no Arquipélago de Alcatrazes tem, ainda, o potencial de dissuadir a presença e a atuação de depredadores, bem como a execução de outras atividades ilícitas no local. 

Fonte: CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
  
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                                    Mapa da ESEC Tupinambás

As Ilhas, Ilhotes e Lajes Litorâneas que compõem a Estação Ecológica Tupinambás têm como parte integrante, para os fins previstos no decreto, o entorno marinho de cada uma das ilhas, ilhotes e lajes, numa extensão de 01 (um) quilômetro a partir da rebentação das águas nos rochedos e praias; totalizando uma área de aproximadamente 2.445,20 hectares, incluindo ambiente terrestre e marinho. A única porção do Arquipélago dos Alcatrazes não inserida no decreto é a Ilha dos Alcatrazes (ilha principal), tendo, contudo, parte da mesma abrangida na referida extensão de 1 km contemplada pela legislação, sendo o restante considerado como entorno

A importância desta Estação Ecológica é inegável, pois constitui um notável laboratório natural para estudos evolutivos.
Dentre as estratégias de ação que buscam conciliar conflitos e assegurar a sustentabilidade ecológica, a ESEC Tupinambás elenca como prioridade a elaboração do Plano de Manejo com a participação da comunidade local, de representantes dos órgãos públicos das diversas esferas, dos Centros acadêmicos e de pesquisas, de Organizações Não-Governamentais e demais representantes de classes, em um processo dinâmico, interativo e participativo para a definição do que se quer de uma Unidade de Conservação Marinha, dentro dos limites e diretrizes legais estabelecendo efetivamente os programas de educação ambiental, de pesquisa e de conservação de ecossistemas insulares; além de divulgá-la e promovê-la dentro do contexto nacional de áreas protegidas.
O Arquipélago de Alcatrazes
Encontra-se protegido pela Resolução nº 40 de 06 de junho de 1985, da Secretaria do Estado da Cultura, que tombou a Serra do Mar e as Ilhas Costeiras.A Estação Ecológica Tupinambás abriga o maior ninhal de aves marinhas do Sudeste brasileiro, especialmente de Fragatas ou Tesourões (Fregata magnificens); Atobás (Sula leucogaster), que antigamente eram chamados de Alcatrazes, daí o nome do arquipélago; e Trinta-réis (Sterna sp). 
 Pesquisas também identificam em seu ecossistema, áreas de Mata Atlântica e espécies endêmicas, como, por exemplo, a Jararaca de Alcatraz (Bothrops sp), uma perereca (Scinax alcatraz) e a Rainha-do-abismo (Sinninngia insularis), vegetação típica de rochedo.

 Em suas águas ocorrem e se alimentam diversas espécies marinhas entre elas cinco espécies de tartarugas marinhas: a Tartaruga cabeçuda (Caretta caretta); Tartaruga verde (Chelonia mydas) – a mais comum; Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata); Tartaruga marinha (Lepidochelys olivacea) e a Tartaruga-de-couro (Dermochelys coríacea) – a maior de todas; um peixe cuja única ocorrência registrada é de Alcatrazes, Enguia-de-jardim (Heteroconger longissimus); outras 150 espécies recifais já estudadas; 04 espécies de baleias já foram avistadas, sendo a Baleia de bryde (Balaenoptera edeni) a mais freqüente e o Golfinho pintado do atlântico (Stenella frontalis) espécie também e de freqüente ocorrência na área.

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