Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha preside 2ª Reunião do Conselho Curador da ABDAN

15:04

 Em 5 de novembro, foi realizada por videoconferência a segunda Reunião do Conselho Curador da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), a fim de discutir temas de importância estratégica para o setor nuclear brasileiro. A sessão foi presidida pelo Presidente do Conselho Curador, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, contando com a presença do Presidente daquela Associação, Celso Cunha, além da participação de 17 membros desse órgão consultivo, com destaque para o Embaixador Marcel Biato, Representante Permanente do Brasil junto à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Dra. Lilia Mascarenhas Sant’Agostino, Secretária Adjunta de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, e Dr. Wilson Aparecido Calvo, Diretor do Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (IPEN).

 


Almirante de Esquadra Olsen preside a 2ª Reunião do Conselho Curador da ABDAN
 
Na pauta, o Capitão de Mar e Guerra (RM1-EN) Orpet Marques Peixoto, 1º Vice-Presidente do Conselho Curador, realizou uma apresentação abrangente sobre o tema “Minério de Urânio, Flexibilização e Comércio”, seguido do Dr. Carlos Isidro Leipner, 2º Vice-Presidente, que enfocou o assunto “Expansão e o Fortalecimento da Cadeia Produtiva de Geração Nuclear no Brasil”.
 
Houve manifestações unânimes dos Conselheiros no sentido de endossar as medidas sugeridas para ambas as matérias, bem como um intercâmbio de ideias, que se coadunam com a estratégia de conferir dinamismo, reduzir embaraços e internacionalizar o setor nuclear brasileiro.
 
O Almirante de Esquadra Olsen mencionou a oportuna flexibilização do monopólio da União quanto à pesquisa e lavra de minérios nucleares, readequando os conceitos de “recurso estratégico de minério nuclear” e de “estoque estratégico de material nuclear”, que tenderão a conferir nova dinâmica ao setor de mineração. Apontou também que o fornecimento contínuo e sustentável de ultracentrífugas para as Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Resende (RJ), viabiliza a nacionalização e o desejável engajamento da indústria privada nacional na produção em série de componentes, gerando economia de escala.
 
Durante a sessão, a Dra. Patricia Wieland, ex-Diretora da World Nuclear Association, assumiu um assento naquele Colegiado, tendo sido objeto de declarações de louvor por todos os presentes.
 


Almirante de Esquadra Olsen e Conselheiros durante sessão
de videoconferência do Conselho Curador
 
Reuniões como essa contribuem para o avanço do Programa Nuclear Brasileiro, com especial ênfase na conjuntura atual, em que o setor tem experimentado uma inflexão positiva em sua trajetória. A Marinha tem envidado esforços no sentido de contribuir para o desenvolvimento do País quanto a uma crescente autossuficiência nesse campo.

Fonte: Marinha do Brasil

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