Militares do ( BtlEngFuzNav ) Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais recebem condecoração da FAB por apoio na Antártida

09:10

Comandante do BtlEngFuzNav e militares agraciados
Em 23 de março, durante a Cerimônia Comemorativa do Dia do Especialista da Aeronáutica na Base Aérea do Galeão, foi realizada a imposição da Medalha Bartolomeu de Gusmão a oito militares do Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais (BtlEngFuzNav). A Medalha, concedida pelo Comandante da Aeronáutica, homenageia o Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão (1685-1724), nascido em Santos - SP, e tido como um dos precursores da aviação, sendo o pioneiro a realizar um voo de balão livre, em 1709, em Lisboa, Portugal.
São premiados com essa condecoração os militares e civis que tenham prestado relevantes serviços à Força Aérea Brasileira (FAB). O reconhecimento da FAB foi devido à atuação de um oficial e nove praças do BtlEngFuzNav, que participaram, de outubro de 2016 a março de 2017, da “Operação Desmonte C-130”, a fim de retirar a aeronave C-130 Hércules da FAB, acidentada durante o pouso na Base Aérea Chilena Presidente Eduardo Frei Montalva, na Antártida. A missão foi cumprida com o emprego de três equipamentos pesados de engenharia (escavadeiras e trator), além de um caminhão “Munck”, oriundos do BtlEngFuzNav e embarcados no NApOc Ary Rongel, além de outros equipamentos da Estação Antártica Comandante Ferraz. Militares da SeCIRM e servidores civis do AMRJ também participaram das ações.
O BtlEngFuzNav completa, em abril de 2018, sessenta anos de existência. Nesses anos, além de cumprir sua atividade-fim de prover apoio de engenharia de combate aos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais, a Unidade também atuou em diversas situações em que sua capacidade operacional propiciou seu emprego em prol de nossa sociedade, como na resposta a calamidades ou realizando serviços de engenharia em instalações da Marinha. A “Operação Desmonte C-130” permitiu ao BtlEngFuzNav, e a seus “fuzileiros-engenheiros”, demonstrar sua capacidade operacional e logística para atuar em regiões distantes e inóspitas, liberando uma significativa área do recuo do aeródromo (principal entreposto logístico de diversas estações antárticas) e mitigando quaisquer possibilidades de incidentes, principalmente ambientais.
Escavadeira operando com tesoura hidráulica no desmonte da aeronave
Fonte: Marinha do Brasil

You Might Also Like

0 comentários